Feiras comerciais sĂ£o, por excelĂªncia, locais para realizaĂ§Ă£o de negĂ³cios, apresentaĂ§Ă£o de lançamentos e inovaĂ§Ă£o, fortalecimento do branding e do networking

Texto e fotos: PlĂ¡stico Brasil

De uns anos para cĂ¡, consolidou-se uma tendĂªncia de fazer desses encontros setoriais, tambĂ©m, o palco para transferĂªncia do conhecimento. Congressos, seminĂ¡rios, palestras, workshops, debates e outras atrações oferecidas pelos organizadores, muitas vezes gratuitamente, enriquecem a experiĂªncia do visitante e valorizam sua presença, o tempo e recursos que ele investiu para estar na feira. Nestes chamados “eventos integrados”, os visitantes podem entrar em contato com reconhecidas autoridades em suas respectivas Ă¡reas de atuaĂ§Ă£o, atualizar seus conhecimentos, pegar dicas para seu negĂ³cio, debater polĂ­ticas pĂºblicas – enfim, uma gama de oportunidades que dificilmente ele encontraria fora daquele ambiente.


Quando se trata de eventos de natureza tecnolĂ³gica, como os industriais, esses encontros se tornam ainda mais relevantes. Nas feiras que realizamos em conjunto com a ABIMAQ (AssociaĂ§Ă£o Brasileira da IndĂºstria de MĂ¡quinas e Equipamentos) – a saber, FEIMEC, PlĂ¡stico Brasil e EXPOMAFE –, temos oferecido uma mĂ©dia de 60 horas de eventos integrados a cada feira. Todos eles conduzidos por especialistas ligados a entidades da indĂºstria metalomecĂ¢nica nacional e internacional, universidades e entidades de ensino tĂ©cnico, empresas lĂ­deres em seus segmentos, representantes do poder pĂºblico. Em que pese a importĂ¢ncia desses encontros e a ativa participaĂ§Ă£o da plateia, atrações de carĂ¡ter mais prĂ¡tico e interativo vĂªm conquistando a preferĂªncia dos visitantes. É o caso, por exemplo, da bem-sucedida experiĂªncia do “SMED – Single Minute Exchange of Die – Troca RĂ¡pida de Moldes”, que apresentamos na ediĂ§Ă£o inaugural da PlĂ¡stico Brasil, em 2017.
Diminuir o tempo de setup para melhorar a produtividade Ă© um dos grandes desafios da atividade industrial. No caso dos transformadores do plĂ¡stico e da borracha em particular, a troca de moldes da injetora Ă© um dos processos que mais demandam parada de mĂ¡quina. Com isso em mente, e cientes das modernas tecnologias que vĂªm sendo desenvolvidas por fabricantes brasileiros, montamos naquela feira, numa parceria com o SENAI, Staubli, Romi, PrevisĂ£o e Berg Steel, um demonstrador prĂ¡tico do SMED, metodologia que reduz o tempo de setup para menos de 10 minutos. 
Nosso demonstrador - que se valeu de uma eficaz combinaĂ§Ă£o de moldes equipados com sistema de placas magnĂ©ticas e o posicionamento racional de talhas, carrinhos, bancadas e racks – queria sobretudo provar aos visitantes que Ă© possĂ­vel aumentar a produtividade das linhas sem investimentos vultosos. Simultaneamente Ă  troca, mini palestras explicavam todo o processo, e um cronĂ´metro deixava o desafio ainda mais emocionante. O resultado Ă© que todas as quatro sessões diĂ¡rias dos cinco dias da feira tiveram “casa cheia”. Esse reconhecimento do mercado e o compromisso de contribuir com o desenvolvimento da indĂºstria, seja de bens de capital mecĂ¢nicos, bens de consumo ou de transformaĂ§Ă£o, nos incentiva a repetir e criar mais em ações como esta.
Estamos trabalhando na criaĂ§Ă£o de atrações que priorizam a prĂ¡tica e a interatividade, que colaboram na melhoria dos processos e valorizam a presença do visitante por seu carĂ¡ter exclusivo - ou seja, um tipo de atraĂ§Ă£o Ăºnica que ele sĂ³ verĂ¡ durante a feira. Porque, para nĂ³s, promotores de feiras, a transferĂªncia de conhecimento e a valorizaĂ§Ă£o do capital humano ainda sĂ£o os melhores investimentos.