A estĂ³ria jĂ¡ resolvida renasce em
um longa bem realizado que peca pela violĂªncia extrema
Texto: Eduardo Abbas
Fotos: Fox Film
JĂ¡ vou avisando, este Ă© aquele
tipo de filme que sĂ³ deve ir assistir quem gosta muito do tema, nĂ£o tem lĂ¡ muita
relaĂ§Ă£o com seus antecessores apesar de ser considerado o nĂºmero 4. A primeira apariĂ§Ă£o do alienĂgena
nas telonas foi em 1987, tinha o Arnold Schwarzenegger no auge da
forma e da fama, acabou virando Cult até pelo desenrolar de um roteiro bem
amarrado e de uma soluĂ§Ă£o inesperada.
Mas, e sempre existe um mas, os produtores resolveram produzir mais uma seqĂ¼Ăªncia, com uma tecnologia mais nova para ser exibido nas fantĂ¡sticas salas IMAX e claro, colocar no bolso mais uma enorme pilha de dĂ³lares que a nova geraĂ§Ă£o esta disposta a gastar, aquela jĂ¡ se intitula Digital Influencer por jĂ¡ terem assistido as produções que foram feitas no paleolĂtico sĂ©culo XX e acham que sabem de tudo por causa do Google. SĂ³ por Deus...
Estreou no Brasil na quinta e nos Estados Unidos na sexta O Predador (Lawrence Gordon Productions, Silver Pictures, Davis Entertainment, Dark Castle Entertainment, Twentieth Century Fox Film Corporation) uma produĂ§Ă£o de US$ 88 milhões que deve ser recuperado em breve, mais pela curiosidade de alguns espectadores do que pela qualidade impar do trabalho.
O filme Ă© escrito e dirigido por Shane Black, que tem vĂ¡rios sucessos no currĂculo de escritor e cenas antolĂ³gicas maravilhosamente escritas, a impressĂ£o que passa Ă© que ele resolveu juntar tudo e ver no que dava usando como condutor um vilĂ£o implacĂ¡vel e sanguinĂ¡rio, o pior que jĂ¡ surgiu e que nĂ£o tem a menor compaixĂ£o pelos seres que habitam o planeta Terra.
No longa podemos perceber que dos confins longĂnquos do espaço atĂ© as ruas de bairros residenciais, a caçada chega a todos os lugares na reinvenĂ§Ă£o explosiva. Agora os mais letais caçadores do universo estĂ£o mais fortes, mais inteligentes e mais mortais do que antes, tendo se aperfeiçoado com o DNA de outras espĂ©cies. Quando um jovem acidentalmente causa seu retorno a Terra, apenas uma equipe improvĂ¡vel de ex-soldados e um professor de ciĂªncias amargurado podem evitar o extermĂnio da raça humana.
Durante os 101 minutos de exibiĂ§Ă£o, um verdadeiro turbilhĂ£o de situações trĂ¡gicas, algumas atĂ© cĂ´micas, se misturam em um vai e vem sem muita clareza do que estĂ¡ acontecendo, foram raros os momento de luz sobre o tema que os roteiristas deixaram para o espectador, algumas cenas sĂ£o muito bem dirigidas enquanto que outras esbarram na infantilidade da aĂ§Ă£o se imaginando o tamanho desproporcional da reaĂ§Ă£o.
O elenco Ă© bom, os trĂªs destaques principais sĂ£o Boyd Holbrook o herĂ³i com problemas psicolĂ³gicos e que Ă© meio obvio nos filmes de Shane Black, Olivia Munn faz a doutora que se transforma e Jacob Tremblay, o filho superdotado, mas o talento do menino se perde em falas obvias.
O Predador nĂ£o deve mudar a histĂ³ria da sĂ©tima arte como aconteceu com o filme de 87, mas deve ser assistido principalmente pela construĂ§Ă£o e execuĂ§Ă£o das cenas de aĂ§Ă£o e guerra, a utilizaĂ§Ă£o de recursos digitais Ă© pequena, os cenĂ¡rios sĂ£o na maioria fĂsicos e a tecnologia dĂ¡ uma nova cara e um novo futuro para esse vilĂ£o. O problema Ă© a classificaĂ§Ă£o indicativa, segundo foi informado no dia da cabine, ser de 18 anos e que vai limitar muito os jovens que gostam desse tipo de aventura, aquele mesmo que vai ao cinema porque gosta e nĂ£o porque Ă© metido.
Mas, e sempre existe um mas, os produtores resolveram produzir mais uma seqĂ¼Ăªncia, com uma tecnologia mais nova para ser exibido nas fantĂ¡sticas salas IMAX e claro, colocar no bolso mais uma enorme pilha de dĂ³lares que a nova geraĂ§Ă£o esta disposta a gastar, aquela jĂ¡ se intitula Digital Influencer por jĂ¡ terem assistido as produções que foram feitas no paleolĂtico sĂ©culo XX e acham que sabem de tudo por causa do Google. SĂ³ por Deus...
Estreou no Brasil na quinta e nos Estados Unidos na sexta O Predador (Lawrence Gordon Productions, Silver Pictures, Davis Entertainment, Dark Castle Entertainment, Twentieth Century Fox Film Corporation) uma produĂ§Ă£o de US$ 88 milhões que deve ser recuperado em breve, mais pela curiosidade de alguns espectadores do que pela qualidade impar do trabalho.
O filme Ă© escrito e dirigido por Shane Black, que tem vĂ¡rios sucessos no currĂculo de escritor e cenas antolĂ³gicas maravilhosamente escritas, a impressĂ£o que passa Ă© que ele resolveu juntar tudo e ver no que dava usando como condutor um vilĂ£o implacĂ¡vel e sanguinĂ¡rio, o pior que jĂ¡ surgiu e que nĂ£o tem a menor compaixĂ£o pelos seres que habitam o planeta Terra.
No longa podemos perceber que dos confins longĂnquos do espaço atĂ© as ruas de bairros residenciais, a caçada chega a todos os lugares na reinvenĂ§Ă£o explosiva. Agora os mais letais caçadores do universo estĂ£o mais fortes, mais inteligentes e mais mortais do que antes, tendo se aperfeiçoado com o DNA de outras espĂ©cies. Quando um jovem acidentalmente causa seu retorno a Terra, apenas uma equipe improvĂ¡vel de ex-soldados e um professor de ciĂªncias amargurado podem evitar o extermĂnio da raça humana.
Durante os 101 minutos de exibiĂ§Ă£o, um verdadeiro turbilhĂ£o de situações trĂ¡gicas, algumas atĂ© cĂ´micas, se misturam em um vai e vem sem muita clareza do que estĂ¡ acontecendo, foram raros os momento de luz sobre o tema que os roteiristas deixaram para o espectador, algumas cenas sĂ£o muito bem dirigidas enquanto que outras esbarram na infantilidade da aĂ§Ă£o se imaginando o tamanho desproporcional da reaĂ§Ă£o.
O elenco Ă© bom, os trĂªs destaques principais sĂ£o Boyd Holbrook o herĂ³i com problemas psicolĂ³gicos e que Ă© meio obvio nos filmes de Shane Black, Olivia Munn faz a doutora que se transforma e Jacob Tremblay, o filho superdotado, mas o talento do menino se perde em falas obvias.
O Predador nĂ£o deve mudar a histĂ³ria da sĂ©tima arte como aconteceu com o filme de 87, mas deve ser assistido principalmente pela construĂ§Ă£o e execuĂ§Ă£o das cenas de aĂ§Ă£o e guerra, a utilizaĂ§Ă£o de recursos digitais Ă© pequena, os cenĂ¡rios sĂ£o na maioria fĂsicos e a tecnologia dĂ¡ uma nova cara e um novo futuro para esse vilĂ£o. O problema Ă© a classificaĂ§Ă£o indicativa, segundo foi informado no dia da cabine, ser de 18 anos e que vai limitar muito os jovens que gostam desse tipo de aventura, aquele mesmo que vai ao cinema porque gosta e nĂ£o porque Ă© metido.
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