|
|
|
Afetado pela concorrĂªncia com os produtos chineses e pelo
ritmo mais contido da economia brasileira, o setor de silicone nĂ£o vai conseguir
repetir o crescimento de dois dĂgitos registrado no ano anterior. Nossa projeĂ§Ă£o
Ă© de que o consumo do produto deve ficar em torno de 8,5%, abaixo, portanto, dos
10% de 2012. Embora menor do que o estimado inicialmente, Ă© um resultado muito
bom se tomarmos como referĂªncia o Produto Interno Bruto (PIB), que deve ficar
prĂ³ximo de 2,5%.
Esperamos que no prĂ³ximo ano a
indĂºstria quĂmica retome as condições de competitividade e que a atividade ganhe
mais fôlego, abrindo espaço para que o segmento tenha condições de aumentar em
aproximadamente seis vezes o consumo per capita do produto, se igualando à média
dos paĂses desenvolvidos.
Enquanto isso, continuamos nosso
trabalho de mostrar a importĂ¢ncia e a versatilidade do silicone. Nessa ediĂ§Ă£o,
destacamos como ele contribui para o isolamento térmico das construções e como o
produto estĂ¡ presente do motor ao acabamento dos veĂculos.
Boa
leitura!
|
|
|
|
|
|
O setor de silicone vai fechar o ano com crescimento menor
do que o projetado inicialmente. Segundo a ComissĂ£o Setorial de Silicones da
AssociaĂ§Ă£o Brasileira da IndĂºstria QuĂmica (Abiquim), o consumo deve crescer
8,5% em 2013. No começo deste ano, a previsĂ£o era de que o setor mantivesse o
ritmo de expansĂ£o de 10% registrado em 2012.
O resultado menor do que o
esperado se deve ao ritmo mais baixo de crescimento da economia brasileira e Ă s
dificuldades enfrentadas pela indĂºstria, como a substituiĂ§Ă£o de produtos
nacionais por importados, especialmente nos segmentos de autopeças, tĂªxtil e de
peças industriais. De janeiro a julho, o volume de importaĂ§Ă£o no setor quĂmico
aumentou 22,8%, de acordo com dados da Abiquim.
No primeiro semestre, o
consumo de silicone aumentou 8,5% em volume, resultado que deve se repetir nesta
segunda metade de 2013, diz Lucas Freire, coordenador da ComissĂ£o. Ele destaca
que a construĂ§Ă£o civil, um dos mercados com grande representatividade para a
indĂºstria de silicone, ajudou a sustentar o crescimento nos primeiros seis
meses. "Além disso, esse crescimento é fruto do esforço do setor de incorporar a
alta tecnologia e os conceitos bĂ¡sicos de sustentabilidade aos produtos", afirma
o executivo.
Se comparado ao Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro
semestre de 2013, que cresceu 2,6%, o desempenho do setor pode ser considerado
bom. Contudo, Freire observa que o faturamento nĂ£o acompanhou o aumento do
consumo do produto. "A rentabilidade do setor vem caindo, a indĂºstria tem
sacrificado margens para manter a taxa de crescimento", afirma. Em 2012, o
faturamento da indĂºstria brasileira de silicone atingiu US$ 230
milhões.
Comparado aos paĂses desenvolvidos, o consumo de silicone no
PaĂs ainda Ă© muito baixo. O uso nacional do silicone Ă© de cerca de 1 kg por
habitante/ano, enquanto nos Estados Unidos e na Europa o valor chega a 6 kg por
habitante/ano. O silicone tem uma cadeia de material de mais de 5.000 produtos e
Ă© aplicado nos setores tĂªxtil, eletroeletrĂ´nicos, higiene e limpeza,
automobilĂstico, saĂºde etc.
|
|
|
|
|
|
O silicone pode ajudar a diminuir sua
conta de luz. Se empregado em determinados lugares da casa ou edifĂcio, o
material contribui para o isolamento tĂ©rmico da construĂ§Ă£o. Uma edificaĂ§Ă£o bem
isolada necessita de menos energia, pois, no inverno, esfria mais devagar e, no
verĂ£o, nĂ£o esquenta tanto.
Telhas e tijolos tratados com
silicone, por exemplo, permitem que a troca de calor entre o interior e o
exterior da edificaĂ§Ă£o seja mais amena, diminuindo o uso de aparelhos de ar
condicionado e ventiladores.
"O isolamento de telhados, paredes e
porões, proporcionado pelo silicone, permite que a residĂªncia reduza em atĂ© 41%
a perda de energia, conforme estudos europeus", afirma Lucas Freire, coordenador
da ComissĂ£o Setorial de Silicones da Abiquim.
O silicone impede ainda a absorĂ§Ă£o de
Ă¡gua, o que faz com que a edificaĂ§Ă£o nĂ£o gaste energia para "secar" essa
umidade. "O silicone Ă© um excelente isolante. Repele a Ă¡gua da chuva, impendido
também que a casa acumule mofo e outros problemas provocados pelo excesso de
umidade, aumentando assim a vida Ăºtil do imĂ³vel", explica Freire.
Ao mesmo tempo, o silicone
proporciona conforto. "HĂ¡ menos variaĂ§Ă£o na temperatura e o ambiente se torna
mais agradĂ¡vel", acrescenta.
|
|
|
|
|
|
Resistentes a altas temperaturas e a exposiĂ§Ă£o de elementos
danosos (como umidade, sais e combustĂveis), o silicone tem contribuĂdo para que
a indĂºstria fabrique automĂ³veis cada vez mais confortĂ¡veis e eficientes. O
produto pode ser encontrado no motor e no acabamento dos veĂculos.
"O silicone permite que sistemas
compactos como os compartimentos do motor minimizem a geraĂ§Ă£o de resĂduos e
maximizem a eficiĂªncia energĂ©tica", afirma Lucas Freire, coordenador da ComissĂ£o
de Silicones da Abiquim. Segundo o executivo, o produto ajuda também a manter a
integridade estrutural dos automĂ³veis, "garantindo que todos os componentes
estejam protegidos e que resistam Ă corrosĂ£o causada pela variaĂ§Ă£o de
temperatura, umidade, sal e demais fatores nocivos".
Para o consumidor, os benefĂcios
centram-se no aumento de vida Ăºtil dos automĂ³veis. "O silicone, em suas vĂ¡rias
formas, protege o carro como um todo, reduzindo o desgaste das peças e,
consequentemente, tornando menor a necessidade de manutenĂ§Ă£o e reparaĂ§Ă£o", diz
Freire.
Esses ganhos sĂ£o possĂveis porque o
produto funciona como uma barreira contra a aĂ§Ă£o de substĂ¢ncias e situações que
deteriorariam outros componentes do veĂculo. Resistente ao calor extremo, o
material Ă© flexĂvel e possui grande capacidade selante. AlĂ©m disso, permite que
o processo de montagem dos veĂculos seja mais rĂ¡pido e eficiente, pois reduz o
tempo de secagem e cura (vulcanizaĂ§Ă£o dos materiais), enquanto permite a
montagem exata de articulações.
Veja alguns exemplos de peças de
veĂculos que se beneficiam do uso de silicones: sistemas de controle de ABS,
filtros de ar, sensores de fluxo de ar, airbags, cabos, juntas de cabeçote,
tampas de distribuidor, sistemas de exaustĂ£o, farĂ³is, radiador e
pneus.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
0 ComentĂ¡rios