Brasil se manterá entre
os maiores mercados de automóveis no mundo até 2020, aponta
KPMG
Os mercados do BRIC devem ocupar quatro
dos seis primeiros mercados de venda de automóveis
Texto e fotos: KPMG
Os países do BRIC
continuarão a dominar os rankings de vendas no futuro. É o que aponta o
relatório da KPMG “Mercado varejista global de automóveis” (Global automotive
retail market, em inglês), que fornece informações, análises e previsões
detalhadas a respeito dos principais mercados automotivos até 2020.
“O Brasil, que hoje
ocupa a quarta colocação no mercado global, deve manter essa posição até 2020,
com algumas oscilações nos próximos dois anos. O país
possui um mercado com grande potencial de expansão de consumo, e as montadoras
têm enxergado uma ótima oportunidade de investimentos no Brasil, inclusive em
novas plantas”, afirma Charles Krieck, sócio-líder da prática de Indústria
Automotiva da KPMG no Brasil.
Crescimento
na China e Índia
De acordo com o
relatório, prevê-se um aumento nas vendas de carros na China em mais de 60%
entre agora e 2020, quase duas vezes mais a taxa esperada de crescimento para a
Europa Ocidental e quatro vezes mais o crescimento na América do Norte. “De
acordo com nossas estimativas, em 2020, quase um em três carros fabricados será
vendido na China,” aponta Krieck
A Índia, em especial,
terá uma ascensão meteórica com uma taxa de crescimento ao redor de 300% até
2020. Mas é preciso destacar que o país tem um patamar relativamente baixo de
apenas 3,6 milhões de vendas de veículos leves em 2013. “A característica mais
importante dos mercados chinês e indiano é que essas taxas de crescimento
parecem ser razoavelmente sustentáveis no longo prazo,” complementou o
executivo.
Produção
Apesar das vendas terem
se deslocado para mercados emergentes, o relatório revela que o centro da
fabricação de automóveis provavelmente permanecerá nos Estados Unidos, Europa,
Japão e Coreia, com três dos quatro novos carros originários desses mercados em
2020.
Novos
conceitos
Segundo o levantamento,
nos mercados da Europa Ocidental e América do Norte, as concessionárias estão
começando a explorar novos conceitos de distribuição em um esforço para colocar
o foco no consumidor e revitalizar a imagem do negócio.
Por exemplo, a abordagem
de ‘megaloja’ – onde uma ampla gama de diferentes marcas é oferecida em uma
única concessionária – tem como objetivo conquistar uma participação maior no
mercado ao mesmo tempo em que atende às mais variadas necessidades do
consumidor.
As concessionárias de
bandeira continuarão a ser criadas, particularmente, em áreas urbanas
sofisticadas, para reforçar a percepção da marca como única e proporcionar uma
experiência de compra mais emocional.
Também devemos
acompanhar o desenvolvimento e consolidação de lojas virtuais. Nesse modelo a
relação pessoal com o cliente é reforçada pelo vendedor que leva o consumidor
para um test-drive ou entrega o novo carro na casa dele.
“O que estamos
percebendo é que as concessionárias de veículos estão tentando inovar suas
ofertas ao consumidor, seja criando um processo de vendas mais eficiente ou
estabelecendo relações ou experiências mais sólidas,” afirma Krieck. “Em última
análise, isso levará a novos conceitos de distribuição e modelos de vendas que
devem se espalhar pelo mundo”, conclui o executivo.
Para ter acesso ao
estudo completo acesse http://www.kpmg.com/Global/en/IssuesAndInsights/ArticlesPublications/Pages/global-automotive-retail-market-study.aspx
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