O utilitário Hyundai HR e o caminhão semileve MB Sprinter 415 foram os campeões gerais da 3ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, da Agência AutoInforme, em parceria com a Editora Frota e Textofinal

Texto e fotos: Textofinal Comunicação

Com 15,2% e 15,9% de depreciação no período de três anos, o Hyundai HR e o Mercedes-Benz Sprinter 415 obtiveram as melhores avaliações, respectivamente, nas categorias Utilitários e Caminhões, na 3ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, da Agência AutoInforme, em parceria com a Editora Frota e Textofinal.

Da esquerda p/ direita: Leonardo Lukácz, categoria Camioneta de Carga (Hyundai - HR); Anselmo Borgheti, Campeão Geral de Utilitários (Hyundai - HR); Sérgio Pugliese; categoria Caminhão Leve (VW – Constellation 15.190); Fernando Quadrelli, categoria Minibus (Mercedes-Benz – Sprinter Van); Jefferson Ferrarez Campeão Geral Caminhões (Mercedes-Benz – Sprinter 415); Evandro Cunha categoria Caminhão Semileve (Mercedes-Benz – Sprinter 415); Alexandro Gonçalves, categoria Caminhão Leve (Mercedes-Benz – Accelo 1016); Eronildo de Barros Santos, categoria Caminhão Semipesado (Scania – P 310 8x2); Bernardo Fedalto, categoria Caminhão Pesado (Volvo – FH 460 6x4); Daniel Simonetti, categoria Furgoneta de Carga (Fiat – Fiorino) e Rafael Garbosa, categoria Furgão de Carga (Renault – Master Furgão).
Embora o estudo de depreciação seja desenvolvido há mais de quinze anos, a partir dos levantamentos da Molicar, é pela terceira vez que a AutoInforme faz a premiação do setor de utilitários e caminhões, com o objetivo de estimular montadoras e importadoras a valorizar seus próprios produtos e, por consequência, preservar os investimentos de caminhoneiros e frotistas.
Outros sete modelos foram contemplados pelo Selo Maior Valor de Revenda– Veículos Comerciais. Na categoria Utilitários, além do Hyundai HR (camioneta de carga e campeão geral – 15,2%) venceram o Fiat Fiorino Furgão (furgoneta de carga – 17%), Renault Master Furgão (furgão de carga – 16,7%, pelo terceiro ano consecutivo) e a Mercedes-Benz Sprinter Van (minibus – 17,5%). No grupo Caminhões, o Mercedes-Benz Accelo 1016 (caminhão leve – 22,8%), Volkswagen Constellation 15.190 (caminhão médio – 22,9%), Scania P 310 LA 8X2 (caminhão semipesado – 21,4%, pelo segundo ano consecutivo), Volvo FH 540 6x4 (caminhão pesado – 24,5%) e o próprio Mercedes-Benz Sprinter 415 (caminhão semileve e campeão geral – 15,9%).
“Para formar o índice de depreciação, foram considerados os preços médios dos veículos zero quilômetro praticados no primeiro quadrimestre de 2014 e seus modelos correspondentes com três anos de uso – janeiro a abril deste ano –, geralmente prazo inicial de substituição para fins de renovação de frota”, explica José Augusto Ferraz, diretor da Editora Frota.
“Outro critério mantido foi subdividir os veículos em dois grupos, utilitários – com quatro categorias – e caminhões – com outras cinco. A partir desse modelo, analisamos 102 modelos, dos quais 80 de caminhões e 22 de utilitários. Foram excluídos os veículos cujo volume de licenciamento em 2016 foi inferior a 50 unidades, em razão de sua pouca representatividade”, argumenta Ferraz.
Segundo Joel Leite, idealizador do prêmio e diretor da Agência AutoInforme, “esse estudo vem sendo feito há mais de quinze anos, em parceria com a Molicar. O selo é um reconhecimento às marcas que tiveram os seus veículos entre os de "Maior Valor de Revenda em 2017”, para quem em vez de questionar por quê um utilitário/caminhão perde valor, deveríamos perguntar por quê um veículo mantém um valor de mercado tão alto e por tanto tempo”.
“A depreciação depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Assim, nossa expectativa é que a nossa certificação possa vir a ser um novo balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras”, enfatiza Leite.