Modelo que reúne esportividade em estilo sedã tem duas versões
Texto: Eduardo Abbas
Fotos: Silvio Porto
Lançado no segundo semestre de 2012, o Prisma chegou para encarar um mercado disputadíssimo dos sedãs médios, carros considerados para pessoas com mais idade e perfil mais, digamos, família. Com a idéia de quebrar esse tipo de paradigma e transformar o carro em algo mais que referência para somente um tipo de comprador, o Prisma vem cheio de novidades.
Eu testei o carro por 5 dias me utilizando de cidade e estrada, podendo assim ter uma gama de conhecimento e sensações diversas do modelo. O que mais chama a atenção no carro são o grande espaço interno e os equipamentos à disposição do motorista. Ele tem duas versões de acabamento, a LT e a LTZ, trazendo de série sensor de estacionamento, direção hidráulica, ABS/EBD e airbag frontal. Totalmente desenvolvido no Brasil, o sedã tem em seu design uma harmonia de conceitos distribuídas em seus três volumes, ele possui um capô curto, deixando o vidro dianteiro do pára-brisa em um ângulo mais agudo, melhorando o espaço interno.
Outro ponto muito forte no carro é o moderno e eficiente motor SPE/4 “(Smart Performance Economy /4 cilinders). Na versão 1.0, rende 80 cavalos quando abastecido a etanol e 78 cavalos com gasolina, ambas a 6.400 rpm. O torque máximo, com etanol, é de 9,8 kgfm a partir de 5.200 rpm, e 9,5 kgfm quando alimentado a gasolina, na mesma faixa de rotação. A velocidade de 0 a 100km/h é atingida em 13s (etanol) e 12,7s (gasolina). Já a versão 1.4 entrega 106 cavalos quando abastecido a etanol e 98 cavalos a gasolina, ambas a 6000 rpm. O torque máximo, com etanol, é de 13,9 kgfm a partir de 4800 rpm e 13,0 kgfm quando alimentado a gasolina, com mesma rotação. Abastecido com etanol, Prisma vai de 0 a 100 km/h em 10,7s (etanol) e 12s (gasolina). Tanto na versão 1.0 quanto na 1.4, a velocidade máxima é de 180 km/h. A transmissão manual de cinco velocidades é uma F17 geração 1.5, que garante trocas de marchas precisas e maciez na condução mesmo em situações de tráfego pesado e em estradas, quando as retomadas são exigidas em quase todos os momentos.
Na cidade ou na estrada, o modelo fornece uma agradável sensação de dirigibilidade e conforto, criando em seu interior uma atmosfera agradável. Itens de acabamento como bancos, ausência de bloco central de console, que ajudam a ampliar a sensação de espaço e conforto e o sistema multimídia MyLink, que permite ao motorista ter suas músicas, fotos, vídeos e aplicativos do celular no veículo, além de fazer ligações telefônicas via Bluetooth, são muito amigáveis. Esse sistema tem dois novos aplicativos, o TuneIn e o BringGo. Com o primeiro, é possível sintonizar mais de 70 mil estações de rádio em todo o mundo via Internet. O BringGo fornece um sistema de navegação completo com mapas 3D, inclui pontos de interesse, como, por exemplo, restaurantes, hotéis, postos de gasolina, entre outros, tudo isso em uma tela LCD touch screen de sete polegadas.
O tamanho do carro é importante no quesito conforto interno, com entreeixos (2.528 mm) e largura (1.705 mm) e 4.275 mm de comprimento, aliada a um conjunto de suspensão que tornou o modelo confortável para os passageiros e ágil para quem o dirige.
Foram quase 250 km de teste dentro e fora da cidade, em estrada com condição de tráfego pesado e grandes retas que proporcionam velocidades cruzeiro, congestionamentos em horários de pico e liberdade fora do Rush paulistano. O carro se mostrou muito bom em todas as situações, entrega o que promete, é um sedã esportivo, digamos, um universitário de terno e gravata.






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