Premiado em Cannes, o longa aborda o preconceito contra idosos num Japão distópico

Texto e fotos: Sato Company

Dirigido pela estreante em longas Chie Hayakawa, "Plano 75" parte de uma premissa intrigante e futurista para falar das ansiedades e angústias do presente numa sociedade marcada pelo etarismo. O longa, que foi submetido para representar o Japão no Oscar em 2023 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, será lançado no Brasil no dia 25 de abril. Ganhador de uma Menção Especial no Caméra D’Or do Festival de Cannes 2022, na seção Um Certo Olhar, o filme tem roteiro escrito pela diretora Hayakawa e Jason Gray e se situa num Japão conturbado e distópico. Para conter o envelhecimento da população, a Lei 75 é aprovada, segundo a qual, cidadãos e cidadãs a partir de 75 anos podem se inscrever para uma eutanásia em troca de mil dólares para gastar antes de morrer ou então deixar para a família. O programa se torna um sucesso e uma nova lei começa a ser discutida para baixar a idade do Plano para 65 anos. O elenco traz a veterana atriz Chieko Baishô e jovens talentos como Hayato Isomura e Yumi Kawai, além da filipina Stefanie Arianne.

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