- ProduĂ§Ă£o atingiu 457 mil unidades;
- Elétricas registraram alta de 6,2%.
Texto: Eduardo Abbas / SD&PRESS Consultoria
Fotos: Abraciclo
O planeta rebelde fez o setor das bicicletas patinar, 2023 foi o ano mais quente da histĂ³ria da Terra e tambĂ©m foi o mais quente do Brasil, a mĂ©dia das temperaturas foi de 24,92 ºC, 0,69 °C acima da histĂ³rica de 1991/2020, 24,23 °C.
Claro que isso seria um convite para viver a vida fora de casa, o hĂ¡bito de pedalar, tanto pelo exercĂcio quanto pela economia em se deslocar, faz com que mais pessoas se aventurem mais pelas ruas e ciclovias brasileiras, mas a alta temperatura cobrou um preço enorme com as secas na regiĂ£o norte, dificultando a logĂstica e impactando nas vendas. Mesmo assim, as fabricantes de bicicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus produziram 456.917 unidades no ano passado, segundo a AssociaĂ§Ă£o Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, o setor registrou retraĂ§Ă£o de 23,7% na comparaĂ§Ă£o com 2022.
Em dezembro, 7.245 unidades saĂram das linhas de montagem, o que corresponde a uma queda de 50,3% em relaĂ§Ă£o ao mesmo mĂªs de 2022.
Em dezembro, as trĂªs categorias mais produzidas foram: MTB (com 91,5% do volume total fabricado), Infantojuvenil (com 7,2% da produĂ§Ă£o) e ElĂ©trica (com 0,6%).
A RegiĂ£o Sul ficou em segundo lugar, com 78.262 unidades e 17,1% do total fabricado, seguida pelo Nordeste (com 63.035 bicicletas e 13,8%), Centro-Oeste (com 39.510 unidades e 8,6%) e Norte (com 25.133 bicicletas e 5,5%).
Nas previsões da Abraciclo, a produĂ§Ă£o de bicicletas deverĂ¡ alcançar 360 mil unidades em 2024, um volume 21,2% inferior na comparaĂ§Ă£o com 2023, consequĂªncia da mudança do mercado que exige, cada vez mais, produtos de maior valor agregado da indĂºstria.
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