Os pneus

Texto e fotos: Pirelli

Os pneus e a pista

  • Como foi no fim de semana passado, o C2 é o White Hard, o C3 é o Yellow Medium e o C4 é o Red Soft.
  • O México é a pista com a maior elevação da Fórmula 1, está a mais de 2.200 metros acima do nível do mar. O ar rarefeito afeta tanto os motores quanto a aerodinâmica, gerando menos downforce especialmente em velocidades mais baixas. Com os pisos de efeito solo deste ano, será interessante observar o impacto da downforce em comparação com o ano passado.
  • Há muita variação de temperatura durante o dia, mesmo em poucas horas, isso afeta a degradação térmica, um parâmetro importante que as equipes precisarão monitorar.

  • O Autódromo Hermanos Rodriguez é o ‘plano de contingência’ para substituir o teste de pneus cancelado do Japão. A sessão de FP2 vai durar 90 minutos para avaliação dos compostos mais macios e lisos do próximo ano, enquanto que em Austin os mais duros foram avaliados.
  • Como foi o caso na sexta-feira passada, toda a sessão será dedicada ao teste de pneus com a Pirelli definindo o plano de corrida. Se uma equipe usar outro piloto no FP1, ela pode fazer seu próprio programa na primeira parte do FP2 antes de se concentrar no teste o restante da sessão. Os pneus protótipos não possuem marcações coloridas nas paredes laterais.

Mario Isola - Diretor de Motorsport da Pirelli: “O México é um desafio completamente diferente das duas corridas anteriores, Suzuka tem forças laterais, Austin é bem equilibrado aerodinamicamente, mas o México, neste fim de semana, se concentra em tração e frenagem. O circuito Hermanos Rodriguez não oferece muita aderência e as demandas de energia dos pneus são razoavelmente baixas, já que os carros não geram muito downforce no ar rarefeito da alta altitude, especialmente em curvas lentas. Este ano, o circuito pode ser mais limitado, já que a geração atual de carros tende a subvirar em curvas lentas, isso o México tem em abundância e pode ocasionar algumas derrapagens nos pneus dianteiros. O circuito tende a apresentar uma superfície empoeirada com bastante evolução da pista, compreender isso e acertar o aquecimento dos pneus é a chave para o sucesso”.