Fabricantes do Polo de Manaus registram alta de 7,1% na comparação com o mesmo período do ano passado
Texto e fotos: SD&PRESS Consultoria
A indústria de bicicletas instalada no Polo Industrial de Manaus – PIM produziu 183.019 unidades no primeiro trimestre, alta de 7,1% na comparação com o mesmo período do ano passado (170.902 bicicletas). Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, a produção retorna ao patamar de 2019, período pré-pandemia, quando foram fabricadas 183.742 unidades. Ainda de acordo com dados da associação, em março, 57.870 bicicletas saíram das linhas de montagem, queda de 9,2% em relação a fevereiro (63.712 unidades). O volume foi muito próximo ao registrado no mesmo mês do ano passado (57.843 bicicletas).
Ao analisar o desempenho do setor, o vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, afirma que os números estão dentro da expectativa das associadas de produzir 880 mil unidades em 2022. “O ritmo de produção vem em uma curva ascendente. O pequeno recuo que tivemos em março está dentro da normalidade e foi provocado por um desequilíbrio que ainda existe na cadeia de suprimentos”, explica. “É um problema mundial que ainda vai persistir por mais alguns meses, mas acreditamos que em uma intensidade menor”, complementa. Para minimizar esse problema, o executivo explica que as associadas elaboraram um plano de ação que envolve toda a cadeia logística para garantir o suprimento das linhas de produção. “Graças a isso, gradativamente estamos atendendo a demanda do mercado”, diz Gazola.
Na avaliação do vice-presidente, a procura por bicicletas deve continuar alta. “A bicicleta é um meio de transporte econômico e com menor custo de manutenção. Há, ainda, o ganho ambiental: é um meio de transporte sustentável, que não polui e só traz vantagens para as pessoas, para a mobilidade e para o planeta”, destaca. Gazola afirma que o aumento dos combustíveis também pode contribuir para o aumento da demanda, uma vez que as pessoas têm buscado novas formas de mobilidade. O executivo destaca ainda que, desde o início da pandemia do coronavírus, quando a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomendou o uso do modal por garantir o distanciamento social e ainda proporcionar o mínimo de atividade física necessária, o mundo todo passa por um “boom” de vendas de bicicletas.
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