• Mas os importados despencam 14,6%; 
  • Foram emplacadas 1.597 unidades em outubro ante as 1.871 unidades de setembro Ăºltimo;
  • Comparadas a outubro de 2020, licenciamentos registram queda de 39,4%;
  • Dados de emplacamentos da produĂ§Ă£o nacional “salvaram” o balanço mensal da entidade: as 4.711 unidades significaram crescimento de 10,1% ante as vendas de setembro Ăºltimo, quando foram anotadas 4.278 unidades.

Texto e fotos: Textofinal de ComunicaĂ§Ă£o

As onze marcas filiadas Ă  Abeifa – AssociaĂ§Ă£o Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de VeĂ­culos Automotores, com licenciamento de 6.308 unidades, das quais 1.597 importadas e 4.711 veĂ­culos de produĂ§Ă£o nacional, anotaram em outubro Ăºltimo ligeira alta em suas vendas de 2,6% ante setembro de 2021, quando foram comercializadas 6.149 unidades. Comparado a outubro de 2020, o aumento Ă© de 9,1%: 6.308 unidades contra 5.783 veĂ­culos.

Na importaĂ§Ă£o, as 1.597 unidades vendidas significaram reduĂ§Ă£o de 14,6% ante as 1.871 unidades de setembro de 2021 e de 39,4% ante outubro de 2020; enquanto na produĂ§Ă£o nacional – com 4.711 unidades – a alta de vendas foi de 10,1% ante as 4.278 unidades do mĂªs anterior e aumento de 49,6% em relaĂ§Ă£o a outubro de 2020. Com essas parciais mensais, os dados do acumulado dos primeiros dez meses do ano, as unidades importadas significaram queda de 4,9%: de janeiro a outubro de 2021, foram registradas 21.392 unidades contra 22.491 emplacamentos de importados em igual perĂ­odo de 2020. JĂ¡ a produĂ§Ă£o nacional das associadas Ă  Abeifa acumula, no mesmo perĂ­odo, 39.952 unidades licenciadas contra 23.734 unidades dos primeiros dez meses de 2020, alta de 68,3%. Somadas as unidades importadas e as nacionais, com total de 61.344 veĂ­culos nos primeiros dez meses de 2021, as associadas Ă  Abeifa registram percentual positivo de 32,7%. Em 2020, em igual perĂ­odo comparativo, o total de licenciamentos foi de 46.225 unidades.

Na avaliaĂ§Ă£o de JoĂ£o Henrique Oliveira, presidente da entidade, “tanto na importaĂ§Ă£o como na produĂ§Ă£o nacional, mais uma vez as nossas associadas nĂ£o conseguiram atender Ă  demanda potencial, por conta da falta de produtos em consequĂªncia do abastecimento instĂ¡vel de semicondutores. Infelizmente, a indĂºstria automotiva internacional deve ser impactada por falta de insumos ao longo do prĂ³ximo ano. Isso tem provocado fila de espera por vĂ¡rios modelos importados”. NĂ£o bastasse a instabilidade de desembarque de veĂ­culos importados no paĂ­s, o presidente da Abeifa manifestou preocupaĂ§Ă£o com a renovaĂ§Ă£o da lista de exceĂ§Ă£o aos produtos hĂ­bridos e elĂ©tricos, cujo imposto de importaĂ§Ă£o Ă© de 0% a 7%, dependendo da eficiĂªncia energĂ©tica dos produtos, e que vence no dia 31 de dezembro prĂ³ximo. “Vale ressaltar que as associadas Ă  Abeifa tĂªm expressiva representatividade em hĂ­bridos e elĂ©tricos Premium. Se nĂ£o acontecer a renovaĂ§Ă£o do regime, poderemos ter um 2022 ainda mais difĂ­cil, porque paridade cambial do real com o dĂ³lar e o euro ainda Ă© muito desfavorĂ¡vel ao importador brasileiro e tambĂ©m porque 2022 serĂ¡ fortemente impactado pelas eleições gerais no Brasil”, argumenta Oliveira.

Participações – Em outubro Ăºltimo, com 6.308 unidades licenciadas (importados + produĂ§Ă£o nacional), a participaĂ§Ă£o das associadas Ă  Abeifa foi de 4,2% do mercado total de autos e comerciais leves (150.079 unidades). Se consideradas somente as 1.597 unidades importadas, as associadas Ă  entidade responderam por apenas 1% do mercado interno brasileiro, enquanto as unidades nacionais, com 4.711 veĂ­culos, significaram marketshare de 3,1%. No acumulado dos primeiros nove meses, com 61.344 unidades, as associadas Ă  Abeifa representam 3,79% do mercado interno brasileiro, de 1.620.109 veĂ­culos emplacados.