Apresentação do Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro e Arte Mestra Produções, através da Lei Aldir Blanc
Texto e fotos: Arte Mestra Produções
O que faríamos se tivéssemos a chance de viajar no tempo e rever nossas últimas histórias de amor? E se, nesse momento, descobríssemos que, desmentindo nossas recordações mais queridas, os nossos ex-amores não foram realmente como imaginamos? É possível que, com o passar do tempo, tenhamos descartado as péssimas lembranças, as brigas, os atrasos constantes, o ciúme e nos concentramos apenas nos pontos positivos? Enfim, será que nossos amores aconteceram exatamente como nos lembramos? “A Reinvenção do Amor” é uma comédia romântica que, por meio de uma narrativa não linear e inspirada por grandes cenas de clássicos filmes americanos, mergulha nas mentiras de um passado romântico que contamos a nós mesmos e acompanha a história de um escritor de peças de teatro – que só queria amar para sempre – e sua namorada inconstante, que não amava o amor, mas as paixões efêmeras.
Sinopse - Uma boa história de amor pode começar dentro de um trem antigo, enquanto uma bailarina russa se apaixona por um escritor brasileiro em um de seus vagões. Talvez um romance, para ser bom, precise se passar nas fazendas de algodão da Georgia, durante a Guerra da Secessão, com uma protagonista altiva que usa vestidos feitos de cortinas velhas. Mas de fato, a história deste escritor e sua namorada garçonete teve início numa quarta-feira qualquer, num cinema antigo no centro da cidade, quando coincidentemente decidiram assistir a uma sessão de Casablanca. O amor surgiu entre toques de dedos durante o filme e durou alguns meses, sempre entremeado pelas sessões de filmes clássicos que assistiam às quartas feiras. Ao final do amor – porque um dia sempre acaba! – o escritor decide recontar sua história não como aconteceu, mas como ele se lembra, misturando a sua realidade com a realidade dos filmes que assistiam juntos. Fazendo com o que a plateia perca a noção do que é realidade e do que é inventado... do que foi amor e do que foi cinema... O espetáculo apresenta aos espectadores uma série de cenas que poderiam ser verdade de tão românticas que foram, mas podem ser apenas fruto de um coração partido e de uma mente criativa. Ao mesmo tempo em que o texto pede para que a plateia decida o que é fato e o que é apenas fruto da saudade, convida-os também a reviverem suas histórias de amor como elas aconteceram, tirando as máscaras de seus ex-amores e encarando-os como verdadeiramente foram. Seres muito amados (sem dúvidas!), mas cheios de defeitos.
A dramaturgia do espetáculo é fruto da pesquisa do escritor paraense Saulo Sisnando, autor de textos como “Susto” e “O Príncipe Poeira e a Flor da cor do coração” (2019 - OI Futuro- RJ), “O Misterioso desaparecimento de Deborah Rope”, cerne de sua dissertação de mestrado, que buscam o diálogo intersemiótico entre o cinema e o teatro, construindo espetáculos que ele denomina como Peças-Filme, por serem alicerçadas tanto no mise-en-scène teatral quanto na linguagem cinematográfica, chegando ao hibridismo intencional que causa “efeito cinema”, a sensação de estar assistindo a um filme sendo executado no palco teatral. “A Reinvenção do Amor” tem uma trama não linear, que se confunde com a narração de filmes clássicos. A história salta do presente para o passado, da Inglaterra para o Rio de Janeiro e dos Estados Unidos para a África com a rapidez de um corte cinematográfico. Eliminando as teatrais transições de cenas, o presente e o passado, o aqui e o acolá, o início e o fim, a verdade e a invenção se confundem ao passo em que o espectador percebe que a trama está sendo contada – escrita e reescrita diante de seus olhos – por um protagonista/dramaturgo-em-cena, que leva ao palco sua história de amor, contando não como aconteceu, mas como ele gostaria que tivesse ocorrido.
Preso a uma última promessa romântica: a de que um dia recontaria sua história de amor no teatro. O protagonista encara a plateia na esperança de que sua verdadeira ex-namorada esteja entre os espectadores, convencendo a plateia de que não estamos apenas diante de uma peça ou de um filme, mas de uma Peça-filme-Humana e tão real que só poderia ter sido inventada.
Utilizando recursos de vídeos e roubando do cinema, o roteiro, a montagem cheia de cortes e a imagética da 7a arte, “A Reinvenção do Amor” acopla-se à contemporaneidade das obras pós-modernas, que suprimem cada vez mais as fronteiras entre as artes, impossibilitando conceitos retrógrados de teatro ou cinema. O espetáculo foi criado em uma linguagem híbrida, e ficará disponível gratuitamente por 10 dias na plataforma Youtube, com tradução simultânea em LIBRAS. Além disso o projeto prevê 01 debate com elenco e parte da equipe, 01 oficina de canto com Marcelo Nogueira e 1 live com os atores, o diretor e o autor.
Direção: Fernando Philbert
Elenco: Aline Deluna e Marcelo Nogueira
Trilha Sonora Original: Maíra Freitas
Direção de Fotografia / Edição de Vídeo: Nando Chagas
Cenário: Natalia Lana
Figurino: Fernanda Garcia e Marieta Spada
Maquiagem: Mona Magalhães e Vitor Martinez
Iluminação: Vilmar Olos
Som direto: Ricardo Bento
Cenotécnico: André Salles
Camareiro: Valter Rocha
Assistentes de iluminação: Felipe Antello e Paulo Roberto Moreira
Assistente de câmera: Lucas Castelli e Rodrigo Castro
Assistente de som direto: Matheus Almeida
Assessoria de Imprensa: Valle da Mídia
Equipe de confecção de cenário: Paulo Sá, Tayane Valle, Thamires Valle, Rachel Monteiro e Marcela Piccolo.
Equipe de montagem de cenário: Márcio Domingues e Alice Cruz
Coordenação de mídias sociais: Camila Pinheiro
Tradução em LIBRAS: JDL Acessibilidade
Fotografia: Luciana Mesquita
Contabilidade: Cristiane de Jesus (Escritório Contábil Viking)
Produção: Sandro Rabello (D!ga Sim Produções) e Leandro Carvalho
Idealização: Marcelo Nogueira
Realização: Arte Mestra Produções
Estreia no dia 09 de abril na plataforma do Youtube: (https://abre.ai/reinvencaodoamor) – link pro YouTube na bio do Instagram O espetáculo ficará disponível na plataforma até o dia 18 de abril e o ACESSO é GRATUITO.
0 Comentários