- Em meio à tendência internacional por veículos eletrificados, a AEA lança documento histórico que aponta caminhos para o futuro da indústria automobilística do País;
- O whitepaper analisa veículos leves e pesados, levando-se em consideração os capítulos de matrizes energéticas, emissões, eficiência energética, conectividade e segurança veicular.
Texto e fotos: Textofinal de Comunicação
Associação Brasileira de Engenharia Automotiva lançou, hoje, o whitepaper “Roadmap Tecnológico Automotivo Brasileiro”, documento histórico elaborado pela Comissão Técnica de Tendências Tecnológicas, com a colaboração de outras sete comissões técnicas da entidade, que envolveu 40 engenheiros automotivos e profissionais do setor, de montadoras, sistemistas, órgãos governamentais, entidades correlatas e academia, e demandou dois anos de estudos, pesquisas e debates.
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Em meio à tendência internacional por veículos eletrificados, iniciada há pouco mais de 10 anos, Roadmap Tecnológico Automotivo Brasileiro, com 76 páginas, diagnostica a produção e a comercialização de veículos leves e pesados, levando-se em consideração os capítulos de matrizes energéticas disponíveis no País, emissões, eficiência energética, conectividade e segurança veicular. “Esse documento histórico agora faz parte da longa trajetória de 36 anos da entidade à frente da condução das principais discussões técnicas do setor automotivo brasileiro. Uma contribuição inestimável”, anuncia Besaliel Botelho, presidente da AEA, para quem “o início da história do automóvel, há mais de um século, teve a eletrificação como protagonista. Mas logo vieram os motores à combustão interna, que se consolidaram. Na última década, porém, a eletrificação veicular voltou a tomar fôlego na Europa, Japão, Coreia, China e parte da América do Norte, a ponto de, em alguns países, daqui a 20 anos, ser decretado o fim dos veículos com motores â combustão”. “Nesse cenário, como fica o Brasil?”, questiona Botelho, “que, aliás, já significou o quinto maior produtor de autoveículos e o quarto mercado interno do mundo. Este whitepaper parte do princípio de que, diferentemente do restante do planeta, o Brasil é muito rico em matrizes energéticas, em especial por biocombustíveis - etanol e diesel verde - e gás natural e, por ter dimensões continentais, precisa conhecer a realidade da capacidade de investimentos em infraestrutura se considerada somente a eletrificação veicular”. Para o presidente da AEA, “agora um novo desafio se apresenta ao Brasil. Que caminhos devemos seguir? O da eletrificação, a reboque da tendência internacional? O dos biocombustíveis, somente? Ou ainda podemos trilhar pela complementariedade de tecnologias? Este último nos parece mais plausível, diante de, ao menos, duas realidades: a análise inseparável da obtenção da energia elétrica e dos biocombustíveis do ´poço à roda´ e do custeio da infraestrutura de abastecimento de energética elétrica”.
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