Hamilton faz história, vence na Turquia com excelente desempenho na pista molhada e conquista o sétimo título mundial

Texto e fotos: Pirelli

Melhores Momentos

  • Lewis Hamilton, se tornou campeão mundial pela sétima vez, esse é seu quarto título consecutivo. A conquista veio depois de vencer um GP da Turquia incrivelmente complicado. Ele usou os pneus Cinturato Blue Full Wet por 8 voltas, depois trocou pelos Cinturato Green Intermediate por 50 voltas, ele foi um dos três pilotos (Sergio Perez e Daniil Kvyat) a parar apenas uma vez.
  • Quase todos largaram com os Cinturato Blue Full Wet, só os dois pilotos da Williams optaram pelo Cinturato Green Intermediate.
  • O ponto de cruzamento, onde se tornou mais rápido mudar para os intermediários, foi dentro das primeiras 10 voltas da corrida, isso levou a uma enxurrada de pit stops. A maioria dos pilotos parou novamente, para colocar novos intermediários.
  • George Russell fez o primeiro stint mais longo com os intermediários, ficando na pista por 32 voltas, Hamilton, depois da troca, usou o mesmo composto por 50 voltas e Perez por 48.
  • O tempo ficou frio o dia todo, as temperaturas da pista e ambiente giraram em torno dos 13º e tivemos chuva antes do início da prova. As condições melhoraram ao longo da corrida, mas ninguém decidiu usar os slicks devido a pista escorregadia e com risco iminente de chuva previsto para as voltas finais, que acabou não acontecendo.
Como se comportou cada composto

Mario Isola - Gerente mundial de Motorsport da Pirelli: "Parabéns ao Lewis Hamilton por um incrível sétimo título mundial conquistado em grande estilo partindo do sexto lugar no grid, ele gerenciou os pneus de forma brilhante e isso foi fundamental para garantir a vitória e seu lugar na história. Ele fez apenas uma parada e transformou seus pneus intermediários em slicks no final da corrida, conseguindo extrair o desempenho máximo deles. Desde o início estava claro que esta ia ser uma prova muito complicada, a largada no piso molhado e saber lidar com condições incertas de pista seca seria crucial e foi isso que aconteceu. Prever o momento certo do ponto de cruzamento foi a chave para a troca dos Full Wet pelos Intermediate após a largada, na segunda metade da corrida, saber avaliar se a superfície teria aderência suficiente para usar os slicks, ou se a melhor opção seria outro conjunto de intermediários para o segundo stint. Saber o ponto de cruzamento de Wet para Intermediate foi relativamente simples usando os dados de ontem, mas decidir o que fazer na segunda parada foi muito mais complicado, devido a essas condições muito incomuns".

Campeonato