- Na abertura da Plástico Brasil, o crescimento da indústria é a maior expectativa;
- O maior e mais importante evento do setor na América Latina tem 45 mil profissionais cadastrados, do Brasil e exterior;
- Na coletiva de imprensa, o otimismo, a indústria 4.0 e a grande preocupação com o meio ambiente foram os temas mais tratados;
- Até sexta-feira a Plástico Brasil vai apresentar muitas novidades e oportunidade de negócios e apresentar o que existe de mais moderno.
Fotos: Plástico Brasil
A semana já começou em ritmo acelerado na maior feira do setor de plástico e borracha do Brasil, na sua segunda edição, a Plástico Brasil já atinge um patamar de aceitação e de notoriedade muito grande para quem tem tão pouco tempo. É um sucesso, segundo o Presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, João Carlos Marchesan, a feira acontece com a sensação de acerto, segundo ele "o setor do plástico deve crescer no Brasil este ano, isso faz com que a indústria tenha a tão sonhada retomada do crescimento da economia brasileira não só pelo otimismo como também pelo avanço tecnológico que atingimos".
As empresas expositoras são representadas por 13 países: Alemanha, Argentina, Áustria, China, Estados Unidos, Hungria, Índia, Itália, México, Portugal, Taiwan, Turquia e Suíça, sendo que quatro deles – Alemanha, Áustria, China e Itália – participam com grupos de empresas reunidas em seus respectivos pavilhões. Mais de 60 entidades representativas nacionais e internacionais já garantiram seu apoio ao evento. São esperados mais de 45 mil visitantes, entre transformadores de plástico, compradores e demais profissionais da construção civil, alimentos e bebidas, embalagens, automóveis e autopeças, perfumaria, higiene e limpeza, farmacêuticos, entre outros, que enxergam na Plástico Brasil a melhor oportunidade para se modernizar e competir num mercado em ascensão.
Durante a coletiva de imprensa, o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria do Plástico da ABIMAQ, Gino Paullucci deu a dimensão exata do setor: 11.500 empresas, 326 mil empregos gerados e faturamento anual de R$ 62 bilhões. Mesmo como esses números altos, o plástico passou a ser considerado o novo "vilão" dos dias atuais, não por suas características e sim pelo uso mal feito das pessoas. O descarte correto e a destinação ideal não fazem parte do cotidiano dos brasileiros e de outros povos, a conscientização e o uso correto são essenciais . Perguntei ao Gino e ao Miguel Bahiense, presidente da Plastivida: "não seria o caso, aqui no Brasil, de se fazer uma campanha educativa para as pessoas conhecerem o outro lado da história?". Segundo Gino, campanhas não ajudariam e custam caro, para Miguel “é preciso canalizar as forças para educar a população sobre o consumo consciente, ou seja, transformar a relação que as pessoas têm com o plástico e o seu descarte no meio ambiente”.
Já para o presidente da ABIQUIM, Fernando Figueiredo, a indústria tem o compromisso de reciclar até 2030 50% das embalagens plásticas e 100% até 2050, uma proposta ousada que pode servir de exemplo para outros países que usam o recurso do plástico sem se preocupar com o futuro. Com a chegada da indústria 4.0 esse tipo de desafio será mais fácil de ser cumprido, as empresas vão aderir com o tempo e algumas se adaptarão mais rapidamente do que outras, por exemplo, já está sendo implantada a manutenção à distância em várias delas, sem a necessidade de comparecimento in loco do técnico, isso agiliza a correção, melhora o desempenho da máquina e não ocasiona dias parados, segundo Gino "a função da Indústria 4.0 é corrigir a produtividade, melhorando, inclusive, tempo de produção e encargos de manutenção, mas é preciso cautela e respeitar o tempo de cada empresa”.
Com um pé no presente e outro no futuro, a Plástico Brasil se prepara para dar um passo maior para a indústria nacional, com a preocupação em fazer a coisa certa, ecologicamente correta e certamente dando exemplo para o resto do mundo.
Horário: Das 10h às 19h
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo – SP)
Entrada: Gratuita para profissionais do setor, com credenciamento online ou no local
As empresas expositoras são representadas por 13 países: Alemanha, Argentina, Áustria, China, Estados Unidos, Hungria, Índia, Itália, México, Portugal, Taiwan, Turquia e Suíça, sendo que quatro deles – Alemanha, Áustria, China e Itália – participam com grupos de empresas reunidas em seus respectivos pavilhões. Mais de 60 entidades representativas nacionais e internacionais já garantiram seu apoio ao evento. São esperados mais de 45 mil visitantes, entre transformadores de plástico, compradores e demais profissionais da construção civil, alimentos e bebidas, embalagens, automóveis e autopeças, perfumaria, higiene e limpeza, farmacêuticos, entre outros, que enxergam na Plástico Brasil a melhor oportunidade para se modernizar e competir num mercado em ascensão.
Durante a coletiva de imprensa, o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria do Plástico da ABIMAQ, Gino Paullucci deu a dimensão exata do setor: 11.500 empresas, 326 mil empregos gerados e faturamento anual de R$ 62 bilhões. Mesmo como esses números altos, o plástico passou a ser considerado o novo "vilão" dos dias atuais, não por suas características e sim pelo uso mal feito das pessoas. O descarte correto e a destinação ideal não fazem parte do cotidiano dos brasileiros e de outros povos, a conscientização e o uso correto são essenciais . Perguntei ao Gino e ao Miguel Bahiense, presidente da Plastivida: "não seria o caso, aqui no Brasil, de se fazer uma campanha educativa para as pessoas conhecerem o outro lado da história?". Segundo Gino, campanhas não ajudariam e custam caro, para Miguel “é preciso canalizar as forças para educar a população sobre o consumo consciente, ou seja, transformar a relação que as pessoas têm com o plástico e o seu descarte no meio ambiente”.
Já para o presidente da ABIQUIM, Fernando Figueiredo, a indústria tem o compromisso de reciclar até 2030 50% das embalagens plásticas e 100% até 2050, uma proposta ousada que pode servir de exemplo para outros países que usam o recurso do plástico sem se preocupar com o futuro. Com a chegada da indústria 4.0 esse tipo de desafio será mais fácil de ser cumprido, as empresas vão aderir com o tempo e algumas se adaptarão mais rapidamente do que outras, por exemplo, já está sendo implantada a manutenção à distância em várias delas, sem a necessidade de comparecimento in loco do técnico, isso agiliza a correção, melhora o desempenho da máquina e não ocasiona dias parados, segundo Gino "a função da Indústria 4.0 é corrigir a produtividade, melhorando, inclusive, tempo de produção e encargos de manutenção, mas é preciso cautela e respeitar o tempo de cada empresa”.
Com um pé no presente e outro no futuro, a Plástico Brasil se prepara para dar um passo maior para a indústria nacional, com a preocupação em fazer a coisa certa, ecologicamente correta e certamente dando exemplo para o resto do mundo.
Serviço
PLÁSTICO BRASIL - Feira Internacional do Plástico e da Borracha
Data: 25 a 29 de março de 2019Horário: Das 10h às 19h
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo – SP)
Entrada: Gratuita para profissionais do setor, com credenciamento online ou no local
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