Suzuka: grandes curvas e alta energia
Texto e fotos: Pirelli
Para o Grande Prêmio do Japão, no épico circuito de Suzuka, a Pirelli nomeou o Médio, o Soft e o Supersoft. Essa combinação já foi selecionada por quatro vezes nesta temporada. Isso é para lidar com as notórias demandas de alta energia de Suzuka, com longas curvas como a 130R e a Spoon. Na realidade, os carros estão quase sempre fazendo curvas em um ritmo implacável em Suzuka, um dos fatos que fazem do autódromo japonês um dos mais amados do calendário. Um ano atrás, o recorde da pista foi batido no Classificatório. Essa marca será reduzida ainda mais desta vez, como geralmente vem sendo o caso nesta temporada?
Os três compostos selecionados
O circuito do ponto de vista do pneu
- Apesar de nominalmente a seleção de pneus ser a mesma do ano passado, na verdade ela é um degrau mais macia, uma vez que todos os compostos são um degrau mais macios que seus equivalentes de 2017.
- O ritmo do circuito, com suas famosas curvas rápidas, faz com que em Suzuka as forças laterais sejam preponderantes, mais do que tração e frenagens.
- O clima geralmente é imprevisível nessa época do ano, com chuvas frequentes. Isso faz com que seja difícil estimar a evolução da pista.
- O uso e degradação dos pneus são tradicionalmente altos. Em Suzuka, os pneus são submetidos a uma das mais altas cargas de energia do ano.
- As equipes tendem a correr com altos índices de pressão aerodinâmica, concentrada nos pneus, para maximizar a aderência. Isso faz com que os pneus recebam forças multidirecionais ao mesmo tempo.
- No ano passado, a estratégia vencedora foi de uma parada. Isso foi parcialmente influenciado pela entrada de um safety car e de um safety car virtual, coisas que não incomuns no Japão.
Detalhes da pista
Pneus selecionados até o momento
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