Depois de uma eleição para presidente do Brasil muito concorrida, a esperança e o otimismo tomam conta da Abimaq
Texto e fotos: Eduardo Abbas / Abimaq
Um novo alento começa a tomar conta das empresas e a esperança de um novo país com todos se ajudando surge como a palavra de ordem. A confirmação de Jair Bolsonaro como o novo presidente do Brasil teve na Abimaq uma arfada de novos tempos, isso porque durante as campanhas, todos os candidatos foram convidados a palestrar na entidade e, pelo que se sabe, uma boa parte das reivindicações que foram feitas surgem com o programa de governo para a economia.
Na coletiva de imprensa foi apresentado o balanço do mês com números positivos em vários setores e alguma dificuldade nas exportações, isso ainda por causa do nosso maior cliente, a Argentina que ainda vive momentos de instabilidade. Por outro lado, o dólar parece estar se estabilizando em torno de R$ 3,70, não é muito bom para alguns setores, mas é ótimo para o comércio exterior.
A esperança neste primeiro mês de anuncio de novos ministros e ações sociais e de cunho empresarial que o governo pretende implantar a partir de janeiro/19, vai poder dar uma melhor direção do destino que nos espera, como foi afirmado na coletiva, o apoio ao governo será durante o tempo do mandato do presidente eleito. Que assim seja!
Na coletiva de imprensa foi apresentado o balanço do mês com números positivos em vários setores e alguma dificuldade nas exportações, isso ainda por causa do nosso maior cliente, a Argentina que ainda vive momentos de instabilidade. Por outro lado, o dólar parece estar se estabilizando em torno de R$ 3,70, não é muito bom para alguns setores, mas é ótimo para o comércio exterior.
A esperança neste primeiro mês de anuncio de novos ministros e ações sociais e de cunho empresarial que o governo pretende implantar a partir de janeiro/19, vai poder dar uma melhor direção do destino que nos espera, como foi afirmado na coletiva, o apoio ao governo será durante o tempo do mandato do presidente eleito. Que assim seja!
Acompanhe o resumo do mês e os indicadores individualmente
Receita Líquida Total - R$ Bilhões constantes
No mês de setembro, a receita líquida do setor fabricante de máquinas e equipamentos registrou retração de 4,1% em relação ao mês imediatamente anterior, mas manteve a tendência de recuperação em relação ao ano de 2017 ao registrar crescimento de 13,4% sobre o mês de set/17.
O resultado acumulado no ano, manteve a firme tendência de recuperação, e alcançou 7,4% de crescimento até o mês de setembro. Parte importante desta recuperação se deve à melhora das exportações e à valorização cambial que, se desconsiderada, indica crescimento da ordem de 3% em relação a 2017.
Curva De Comportamento - Receita Líquida – Média 2010-13 vs 2017 e 2018
O desempenho das vendas de máquinas e equipamentos, durante o mês de setembro de 2018, acompanhou o comportamento sazonal do setor e manteve-se acima dos resultados observados em 2017.
Com relação ao período pré-crise, quando a indústria de máquinas vendia, em média, R$ 11 bilhões, ainda existe uma queda acumulada de 37%. O último trimestre deste ano deverá ser de queda das vendas em relação ao terceiro trimestre, mais isso não deve impedir o setor de encerrar 2008 com crescimento nas suas vendas ao redor de 7% em relação a 2017.
Exportação - US$ Bilhões FOB
As exportações de máquinas e equipamentos vem registrando fortes oscilações nos últimos meses. No mês de setembro, após crescimento de 43,5%, observado no mês de agosto, as exportações registraram queda de 24,7%.
Em relação ao mês de setembro de 2017 também houve queda (-9,4%). Com este número o crescimento acumulado em 2018 recuou um pouco e chegou a 10,9% - até o mês de agosto o setor acumulava crescimento de 13,9%.
Exportação por Setores - Setores com sua participação no total
O resultado do mês setembro foi influenciado negativamente pela maioria dos setores representados pela ABIMAQ. Houve crescimento apenas nos segmento de máquinas para construção civil (+19%) e de máquinas para a indústria de transformação (+2,4%).
No ano, predomina os setores com crescimento das exportação. Apenas dois segmentos registram quedas nas suas vendas no mercado externo, são eles: setor de máquinas agrícolas que registrou queda de 3,1% e de máquinas para a indústria de transformação, com queda de 13%.
Exportação por Destinos - US$ Milhões
Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos foram, pela ordem, América Latina, Estados Unidos e Europa. As exportações para América Latina e Mercosul, registraram queda da ordem de 5,4% e 9,3% respectivamente, devido basicamente à redução das exportações à Argentina.
Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ . Mercosul Estados Membros:
Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela
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No desempenho anual a maior contribuição para o crescimento continua vindo dos Estados Unidos e dos países europeus que ampliaram suas compras no Brasil em 50,6% e 30,8% respectivamente neste ano (jan-set) em relação a 2017.
Importação - US$ Bilhões FOB
Em setembro houve nova queda nas importações de máquinas e equipamentos. Desta vez a queda ocorreu tanto em relação ao mês anterior (-12,6%) como em relação ao mesmo mês de 2017 (-3,1%).
Este resultado levou ao encolhimento também do resultado do ano de 18,3% acumulado até agosto para 15,6% até o mês de setembro. Ainda que a taxa de crescimento das importações tenham encolhido, o resultado deste ano sinaliza uma recuperação dos investimentos após 4 anos consecutivos de queda.
Importação por Setores - Setores com sua participação no total
Em setembro de 2018, a redução das importações ocorreu em praticamente todos os segmentos monitorados.
No ano (jan-ago), por outro lado, o aumento da entrada de máquinas e equipamentos no Brasil foi generalizado, com destaque para o setor de bens de consumo que registrou crescimento de 23% e máquinas para logística e construção civil (+22,3).
Principais Origens das Importações - Participação no total importado (US$)
No ano (jan-set), a principal origem das importações de máquinas e equipamentos, tanto em valores como em quantidade, permaneceu sendo a China. As máquinas de origem chinesa representam hoje 18,3% do total das importações realizadas em 2018, um aumento na participação em 8,9 p.p. em 10 anos.
Os Estados Unidos que já foram a principal origem com 22% de participação, hoje ocupam a segunda colocação com 17,1% do total. A Alemanha também perdeu um pouco da sua participação e foi para a terceira posição entre as origens, com 15,6% do total de máquinas importadas pelo Brasil. Itália e Japão que ocupam a 4º e 5º posição, respectivamente, vem apresentando crescimento no mercado brasileiro.
Consumo Aparente - R$ Bilhões constantes*
O consumo de máquinas e equipamentos durante o mês de setembro ficou praticamente estável (-0,1%) após ter recuado 11% no mês de agosto. Este resultado foi em função do encolhimento das importações no período. A aquisição de máquinas fabricadas no país cresceu 15,5%.
Apesar deste recuo no volume de importação, sua participação no consumo nacional continua bastante elevado, 59,8% no período jan-set/18 contra 54% no mesmo período de 2017. No ano (jan-set/18) o crescimento do consumo aparente foi de 13%.
NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%)
Carteira de Pedidos Em meses para atendimento
O NUCI - Nível de utilização da capacidade instalada da indústria de máquinas e equipamentos ficou 1,4 p.p. acima do nível de agosto (76,3%). Em relação ao nível médio observado em 2017, o setor está utilizando 5 pontos percentuais acima, em razão, principalmente, do aumento das atividades produtivas de bens seriados direcionados ao mercado externo.
A carteira de pedidos em setembro registrou crescimento de 4,8% em relação ao mês anterior, mais ainda se mantem 9,6% abaixo do mês de set/17. O forte encolhimento da carteira de pedidos esta relacionado ao desempenho da atividade nos setores de infraestrutura e indústria de base que ainda não iniciaram um processo de recuperação da crise.
Emprego - Em mil pessoas
A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de setembro/18 com 301,4 mil pessoas ocupadas, um aumento de 0,5%, em relação ao mês de agosto de 2018 que já havia crescido 0,6%. Este é o nono crescimento consecutivo no setor neste tipo de análise.
Em relação ao mês de setembro de 2017 também houve melhora no quadro de pessoal (+3,6%) em resposta ao aumento da produção e das vendas, principalmente direcionadas para o mercado externo. No ano o setor ampliou o seu quadro de pessoal em mais de 12 mil pessoas.
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