• Selo do Inmetro deve ser exigido na aquisição de lâmpadas halógenas;
  • Tecnologia LED para faróis automotivos, sem regulamentação, requer atenção redobrada na hora da compra.

Texto e fotos: Textofinal Comunicação

Ao transitar por uma estrada o condutor pode ser surpreendido por uma cegueira momentânea causada quando a luz mal projetada por outros carros, vem diretamente nos olhos, dificultando o controle do veículo. O que pouca gente sabe é que esse ofuscamento que atrapalha a visão, diminui a segurança e expõe todos que convivem no trânsito a riscos de acidentes, pode ser causado por falhas no desenvolvimento da lâmpada automotiva.


Por isso, durante a fabricação do produto, cuidados com a qualidade e expertise são fundamentais para garantir o bom funcionamento, a iniciar pela geometria dos componentes internos. De acordo com Leonardo Figueiredo, gerente de Produto da Lumileds Iluminação Brasil, “o filamento posicionado de forma precisa dentro do bulbo da lâmpada garante uma projeção de luz correta, respeitando a linha de corte do farol para não ofuscar a visão de quem trafega no sentido contrário e iluminar ainda as outras áreas da estrada com mais eficiência, como por exemplo, acostamento e placas de aviso”.
A projeção de luz nos pontos estratégicos é ainda uma determinação que consta no Código Brasileiro de Trânsito (Contran) – Resolução 227 -, e garantida no caso das lâmpadas halógenas automotivas por meio da Certificação de Segurança do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Por isso, na hora da compra, o consumidor deve exigir o selo de segurança do Inmetro que consta na embalagem do produto.
LED - Ainda sem regulamentação no País, a tecnologia LED para faróis automotivos é comercializada sem o selo de segurança do Inmetro e, muitas vezes, pode ser o grande vilão quando o assunto é ofuscamento. Isso mesmo. “Diversos produtos no mercado são vendidos alegando elevada quantidade de lúmens (Lm), unidade de medida do fluxo luminoso, porém, espalhando luz em todas as direções sem respeitar a linha de corte necessária para garantir a segurança de todos que convivem no trânsito”, diz Figueiredo.
Ainda de acordo com o gerente, “o consumidor deve além de tudo desconfiar se a lâmpada automotiva em LED informa valores acima de 3 mil lúmens por lâmpada, já que esta unidade de medida quando em grande quantidade dificulta o enquadramento da linha de corte". A lâmpada Philips LED H4, por outro lado, vendida no mercado brasileiro, foi submetida a testes em laboratório credenciado pelo Inmetro e foi aprovada nos faróis dos carros mais populares do Brasil.
Ao projetar luz até 150% mais brilhante na estrada quando comparada com a halógena convencional, a Philips LED H4 eleva a segurança de condução e o conforto visual ao projetar luz com muito mais intensidade nos pontos estratégicos, de acordo com o Contran, ou seja, mais iluminação nos pontos corretos, para enxergar a estrada e as placas de sinalização. A luz branca, com temperatura de cor de 6.200K, dá ao carro a aparência jovial e visual futurista, mais branca que os faróis de xênon, e reúne os três principais benefícios da iluminação automotiva em um só produto: durabilidade, estilo e segurança.