A Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou o desempenho do setor automotivo no mês de agosto e do acumulado de 2015
Texto: Fenabrave / Eduardo Abbas
Fotos: Eduardo Abbas
De acordo com o levantamento realizado pela entidade, que representa mais de 8.000 concessionários de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, como carretinhas para transporte), o total de emplacamentos no mês de agosto foi 8,44% menor que o registrado em julho. Ao todo, foram comercializadas 319.246 unidades em agosto de 2015, contra 348.674 em julho deste ano. Em relação ao mesmo período do ano passado (398.046 unidades), a queda foi de 19,80% e, no acumulado, a retração chegou a 18,01% para todos os segmentos somados. Foram emplacadas, de janeiro a agosto deste ano, 2.697.176 unidades, contra 3.289.672 no mesmo período do ano passado.
Os segmentos de automóveis e comerciais leves também apresentaram queda de 8,91% nos emplacamentos. Foram emplacadas 199.853 unidades em agosto, contra 219.400 em julho. Se comparado com agosto do ano passado (259.110 unidades), o resultado aponta queda de 22,87%. No acumulado do ano, esses segmentos caíram 20,38%. Foram comercializadas 1.689.074 unidades nos primeiros oito meses de 2015, contra 2.121.468 no mesmo período de 2014.
Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, não ocorreram mudanças no cenário econômico do País, fazendo com que o consumidor continue sem confiança para investir na aquisição de um novo veículo. ”Além disso, em agosto, tivemos 21 dias úteis, contra 23 em julho. O bom sinal é que, apesar da queda mensal, o mercado manteve a média diária de vendas, com 14,6 mil emplacamentos por dia”, declarou.
No quadro geral, a crise atingiu fortemente o setor, existe um aumento da inadimplência e do desemprego gerando uma queda acentuada nos números. Outro item preocupante é o fechamento de concessionárias, de janeiro a agosto de 2015, 691 foram fechadas, dessas 147 só de motos, ceifando 17.000 empregos no setor.
Por outro lado, algumas concessionárias mudaram suas bandeiras e outras novas entraram, foram 344 no mesmo período. O saldo é negativo, entre as que fecharam as portas e as entrantes, 347 encerraram suas atividades mas não deram baixa no CNPJ, talvez a espera de uma melhoria do setor.
0 Comentários