Os modelos 2015 da montadora
japonesa têm um interior mais bonito e continuam fazendo sucesso com o
consumidor
Texto: Eduardo Abbas
Fotos: Toyota
Já era bom, agora ficou mais
bonito. Os carros de entrada da Toyota no Brasil têm um segredo que somente os
japoneses conseguem dominar. Conhecidos desde sempre como grandes compactadores
de equipamentos eletrônicos, conseguiram fazer o que poucos achavam possível,
transformar um carro grande e confortável em um carro pequeno com as mesmas
características.
Objeto do desejo desde seu lançamento, o Toyota Etios começa a entrar no seleto grupo dos pequenos com cara de médios com as mesmas características dos grande carros. É evidente que não pode ser comparado com os modelos mais luxuosos, mas para o consumidor que deseja ter um modelo com o sobrenome da marca e que se preocupa com conforto e economia, o caminho de entrada é esse.
Claro que nem tudo no carro me agrada, os instrumentos, que ficam no centro do painel, ainda necessitam, no meu caso, de mais tempo para absorver a tendência. Fora isso, é indiscutível a qualidade mecânica e, a partir de agora, a preocupação com o acabamento.
Testei os dois modelos, que são muito diferentes em motorização e carroceria, durante duas semanas, andei por estradas, cidades grandes e pequenas e os submeti a situações de tráfego intenso e também em rodovias de velocidades elevadas. Os dois modelos foram abastecidos com etanol, tinham quase a mesma quilometragem de inicio (cerca de800 km ) e submetidos às
mesmas condições de passageiros e carga.
Começando pela parte mecânica, os motores 1.3L e 1.5L, ambos 16V Flex Fuel, casam perfeitamente com a transmissão manual de cinco velocidades. As características distintas de cada um em conjunto com a carroceria selecionada é harmonioso a seu modo. No caso do hatch, o motor 1.3L fornece, quando abastecido com gasolina 84 cavalos de potência a 5.600 rpm e 11,9 kgfm de torque a 3.100 rpm. Já com etanol a coisa fica mais interessante, são 90 cavalos a 5.600 rpm e 12,8 kgfm de torque a 3.100 rpm.
É um veículo jovem e econômico, deve ser pensado para ser o primeiro carro para os iniciantes na longa estrada da vida, ou mesmo aquele carro ideal para a cidade, se você anda sozinho ou com uma ou duas pessoas. É muito gostoso de dirigir e fácil de manobrar, não tem grandes problemas em se encontrar vagas em lugares públicos, e os itens de conforto garantem uma viagem tranqüila. Com os ajustes de altura de bancos e volante, não importa muito o tamanho do motorista, sempre será possível encontrar uma posição de dirigir ideal. Já os passageiros sentem-se confortáveis, ninguém anda com as pernas encolhidas, mesmo no banco traseiro, onde a distancia e altura são muito generosas.
A versão testada foi a “X”, a mais básica, mas que oferece acabamento em tecido nas portas e maçanetas com detalhes cromados, central multimídia (opcional), alerta sonoro de portas abertas e faróis acesos e função “auto down” para o vidro elétrico do motorista, air bag duplo frontal, freios ABS com EBD, cinto de segurança com pré-tensionador e limitador de força, direção eletroassistida progressiva, ar-condicionado, vidros e travas elétricas, isso torna agradável a viagem, com chuva ou sol.
Na estrada, o Toyota Etios hatch é um carro rápido, ágil e muito seguro, mesmo em velocidades elevadas, o motor responde muito bem às alterações de velocidade, no caso de ultrapassagens, nem sempre precisando reduzir uma marcha. Já nas subidas muito íngremes e com trânsito intenso, o conjunto pede uma redução (estávamos em três pessoas e algumas malas) nada muito demorado, apenas para manter a velocidade cruzeiro da rodovia.
Por se tratar do modelo hatch, as entradas e saídas de curvas são sempre muito firmes e seguras, não tem qualquer variação no percurso determinado e o endurecimento progressivo da direção garante segurança na manobra. A melhor parte é a economia de combustível. Na velocidade da rodovia e fazendo um percurso de cerca de130
km , ele consumiu 10,6 km/l, acima até do que a fábrica informa.
Já na cidade, com trânsito mais pesado, ar ligado e muito calor, o consumo foi
maior, 7,8 km/l, dentro da média para a categoria do modelo.
Na semana seguinte, foi a vez do sedã. Desta vez, o modelo utilizado foi o “XLS”, um quase topo de linha e equipado com o motor 1.5L. É um menino nervoso, com gasolina ele produz 92 cavalos a 5.600 rpm e 13,9 kgfm de torque a 3.100 rpm. Já com etanol são 96,5 cavalos a 5.600 rpm e 13,9 kgfm de torque a 3.100 rpm. É uma versão mais potente e faz diferença quando colocado em um carro de dimensões maiores, no caso o sedã.
Basicamente os carros são iguais em diversos aspectos, mas essa versão difere por oferecer o acabamento do volante revestido no padrão couro, bancosem
padrão Comfort Drive
e a adoção dos repetidores de seta nos retrovisores externos. A melhor parte,
que faz uma enorme diferença para quem tem uma família de tamanho razoável, é o
porta-malas. São 562
litros (contra 270 do hatch), mais que o dobro do irmão
menor, o que além de garantir muito espaço acrescenta certa dificuldade nas
manobras.
Isso é compensado pelos sensores de estacionamento traseiros, acessório dos mais importantes, antes era encontrado apenas em modelos de preço maior. Mesmo com esse plus na carroceria, nada muda na dirigibilidade nem no conforto interno, o que melhora é a capacidade de carga. Com um motor mais forte, não se nota diferença na cidade nem na estrada, o consumo é um pouco maior, 6,9 km/l em condições de tráfego pesado e com ar condicionado ligado, mas ganha em arrancada e atinge rapidamente a velocidade da via, evitando assim muitas trocas de marchas.
Já na estrada o desempenho surpreende. Pela grande elasticidade do motor, as trocas de marcha em ultrapassagens são praticamente desnecessárias, salvo em situações de um carro muito mais lento à frente, tirando essa possibilidade, é possível fazer uma viagem quase sem reduzir em nenhum momento. A estabilidade do carro é também um dos pontos fortes. Com uma geometria de suspensão muito bem ajustada, as entradas e saídas de curvas são sempre feitas sem esforço, a diferença para o hatch é aumentar um pouco a “levantada” do pé nesses momentos.
O consumo é muito bom, com o modelo sedã fiz os mesmos 10,6 km/l do hatch, o que de certa forma é surpreendente, porém explicável: com uma carroceria maior mas com peso quase semelhante, um motor mais forte faz um menor esforço.
Objeto do desejo desde seu lançamento, o Toyota Etios começa a entrar no seleto grupo dos pequenos com cara de médios com as mesmas características dos grande carros. É evidente que não pode ser comparado com os modelos mais luxuosos, mas para o consumidor que deseja ter um modelo com o sobrenome da marca e que se preocupa com conforto e economia, o caminho de entrada é esse.
Claro que nem tudo no carro me agrada, os instrumentos, que ficam no centro do painel, ainda necessitam, no meu caso, de mais tempo para absorver a tendência. Fora isso, é indiscutível a qualidade mecânica e, a partir de agora, a preocupação com o acabamento.
Testei os dois modelos, que são muito diferentes em motorização e carroceria, durante duas semanas, andei por estradas, cidades grandes e pequenas e os submeti a situações de tráfego intenso e também em rodovias de velocidades elevadas. Os dois modelos foram abastecidos com etanol, tinham quase a mesma quilometragem de inicio (cerca de
Começando pela parte mecânica, os motores 1.3L e 1.5L, ambos 16V Flex Fuel, casam perfeitamente com a transmissão manual de cinco velocidades. As características distintas de cada um em conjunto com a carroceria selecionada é harmonioso a seu modo. No caso do hatch, o motor 1.3L fornece, quando abastecido com gasolina 84 cavalos de potência a 5.600 rpm e 11,9 kgfm de torque a 3.100 rpm. Já com etanol a coisa fica mais interessante, são 90 cavalos a 5.600 rpm e 12,8 kgfm de torque a 3.100 rpm.
É um veículo jovem e econômico, deve ser pensado para ser o primeiro carro para os iniciantes na longa estrada da vida, ou mesmo aquele carro ideal para a cidade, se você anda sozinho ou com uma ou duas pessoas. É muito gostoso de dirigir e fácil de manobrar, não tem grandes problemas em se encontrar vagas em lugares públicos, e os itens de conforto garantem uma viagem tranqüila. Com os ajustes de altura de bancos e volante, não importa muito o tamanho do motorista, sempre será possível encontrar uma posição de dirigir ideal. Já os passageiros sentem-se confortáveis, ninguém anda com as pernas encolhidas, mesmo no banco traseiro, onde a distancia e altura são muito generosas.
A versão testada foi a “X”, a mais básica, mas que oferece acabamento em tecido nas portas e maçanetas com detalhes cromados, central multimídia (opcional), alerta sonoro de portas abertas e faróis acesos e função “auto down” para o vidro elétrico do motorista, air bag duplo frontal, freios ABS com EBD, cinto de segurança com pré-tensionador e limitador de força, direção eletroassistida progressiva, ar-condicionado, vidros e travas elétricas, isso torna agradável a viagem, com chuva ou sol.
Na estrada, o Toyota Etios hatch é um carro rápido, ágil e muito seguro, mesmo em velocidades elevadas, o motor responde muito bem às alterações de velocidade, no caso de ultrapassagens, nem sempre precisando reduzir uma marcha. Já nas subidas muito íngremes e com trânsito intenso, o conjunto pede uma redução (estávamos em três pessoas e algumas malas) nada muito demorado, apenas para manter a velocidade cruzeiro da rodovia.
Por se tratar do modelo hatch, as entradas e saídas de curvas são sempre muito firmes e seguras, não tem qualquer variação no percurso determinado e o endurecimento progressivo da direção garante segurança na manobra. A melhor parte é a economia de combustível. Na velocidade da rodovia e fazendo um percurso de cerca de
Na semana seguinte, foi a vez do sedã. Desta vez, o modelo utilizado foi o “XLS”, um quase topo de linha e equipado com o motor 1.5L. É um menino nervoso, com gasolina ele produz 92 cavalos a 5.600 rpm e 13,9 kgfm de torque a 3.100 rpm. Já com etanol são 96,5 cavalos a 5.600 rpm e 13,9 kgfm de torque a 3.100 rpm. É uma versão mais potente e faz diferença quando colocado em um carro de dimensões maiores, no caso o sedã.
Basicamente os carros são iguais em diversos aspectos, mas essa versão difere por oferecer o acabamento do volante revestido no padrão couro, bancos
Isso é compensado pelos sensores de estacionamento traseiros, acessório dos mais importantes, antes era encontrado apenas em modelos de preço maior. Mesmo com esse plus na carroceria, nada muda na dirigibilidade nem no conforto interno, o que melhora é a capacidade de carga. Com um motor mais forte, não se nota diferença na cidade nem na estrada, o consumo é um pouco maior, 6,9 km/l em condições de tráfego pesado e com ar condicionado ligado, mas ganha em arrancada e atinge rapidamente a velocidade da via, evitando assim muitas trocas de marchas.
Já na estrada o desempenho surpreende. Pela grande elasticidade do motor, as trocas de marcha em ultrapassagens são praticamente desnecessárias, salvo em situações de um carro muito mais lento à frente, tirando essa possibilidade, é possível fazer uma viagem quase sem reduzir em nenhum momento. A estabilidade do carro é também um dos pontos fortes. Com uma geometria de suspensão muito bem ajustada, as entradas e saídas de curvas são sempre feitas sem esforço, a diferença para o hatch é aumentar um pouco a “levantada” do pé nesses momentos.
O consumo é muito bom, com o modelo sedã fiz os mesmos 10,6 km/l do hatch, o que de certa forma é surpreendente, porém explicável: com uma carroceria maior mas com peso quase semelhante, um motor mais forte faz um menor esforço.
Com preços que partem de R$ 39.950 para o modelo hatch e
R$ 44.220 do sedã, o Toyota Etios ainda tem 6 cores para escolher, oferece
financiamento pelo Banco Toyota, 3 anos de garantia, uma grande quantidade de
acessórios e o sobrenome da maior montadora de carros do planeta.
Ficha Técnica
VERSÕES
|
HATCHBACK
|
SEDÃ
|
CROSS
|
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ETIOS X
|
ETIOS XS
|
ETIOS XLS
|
PLATINUM
|
ETIOS
X
|
ETIOS
XS
|
ETIOS
XLS
|
PLATINUM
|
ETIOS
CROSS
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MOTORIZAÇÃO
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Motor
|
1.3L 16V DOHC T-FLEX
|
1.5L 16V DOHC T-FLEX
|
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Combustível
|
Gasolina/Etanol
|
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Potência (cv/rpm) |
(kW/rpm)
|
90 cv / 5.600 rpm |
66 kW / 5.600 rpm (etanol)
|
96,5 cv / 5.600 rpm
| 71 kW / 5.600 rpm (etanol)
|
|||||||||||
84 cv / 5.600 rpm |
62 kW / 5.600 rpm (gasolina)
|
92 cv
/ 5.600 rpm | 68 kW / 5.600 rpm (gasolina)
|
||||||||||||
Torque (kgm.f/rpm)
| (Nm/rpm)
|
12,8 kgm.f / 3.100
rpm | 126 Nm / 3.100 rpm (etanol)
|
13,9 kgm.f / 3.100
rpm | 136 Nm / 3.100 rpm (etanol)
|
|||||||||||
11,9 kgm.f / 3.100
rpm | 117 Nm / 3.100 rpm (gasolina)
|
13,9
kgm.f / 3.100 rpm | 136 Nm / 3.100 rpm (gasolina)
|
||||||||||||
Cilindrada (cm3)
|
1,329
|
1,496
|
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Taxa de compressão
|
12,2:1
|
12,1:1
|
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TRANSMISSÃO
|
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Transmissão
|
Manual de cinco
velocidades
|
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Relação de Marchas
|
1º: 3.545; 2º: 1.913; 3º: 1.310; 4º: 0.973; 5º: 0.804; Ré:3.214
|
||||||||||||
Diferencial: 3.944
|
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SUSPENSÃO
|
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Dianteira
|
"McPherson"
com barra estabilizadora
|
||||||||||||
Traseira
|
Eixo de torção com
barra estabilizadora
|
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DIREÇÃO
|
|||||||||||||
Direção
|
Direção
eletroassistida progressiva
|
||||||||||||
FREIOS
|
|||||||||||||
Dianteiros
|
Discos ventilados
|
||||||||||||
Traseiros
|
Tambor
|
||||||||||||
PNEUS E RODAS
|
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Pneus
|
175 / 65 R14
|
185 / 60 R15
|
175 / 65 R14
|
185 / 60 R15
|
|||||||||
Rodas
|
14 x 5J
|
15 x 5,5J
|
14 x 5J
|
15 x 5,5J
|
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DIMENSÕES
|
|||||||||||||
Capacidade de tanque (l)
|
45
|
||||||||||||
Comprimento (mm)
|
3,777
|
4,265
|
3,893
|
||||||||||
Largura (mm)
|
1,695
|
1,734
|
|||||||||||
Altura (mm)
|
1,510
|
1,553
|
|||||||||||
Distância entre
eixos (mm)
|
2,460
|
2,550
|
2,460
|
||||||||||
Capacidade do porta-malas (l)
|
270
|
562
|
270
|
||||||||||
Peso (kg)
|
940
|
950
|
965
|
970
|
955
|
965
|
980
|
985
|
985
|
||||
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