Bicicletas elétricas DAFRA já
estão adaptadas à nova legislação do Contran
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Nesta sexta, órgão publicou no Diário Oficial regra para a circulação de e-bikes
em todo o território nacional
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Modelos DB0, DBL e DBX já saem de fábrica dentro das novas especificações;
principal mudança é assistência do motor elétrico apenas por meio do pedal
(Pedelec)
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Consumidores que adquiriram unidades na configuração antiga poderão adquirir kit
de adaptação na rede DAFRA por R$ 19,00
Texto e fotos: Dafra
A partir de agora
a circulação de bicicletas elétricas está regularizada em todo o Brasil. Nesta
sexta-feira, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) publicou no Diário
Oficial da União a resolução 465/2013 que determina as principais especificações
das e-bikes vendidas no País, entre elas a que exige que a assistência do motor
elétrico seja apenas por meio do pedal (Pedelec).
Desde já todos os
modelos DAFRA, única marca brasileira neste segmento, estão enquadrados na
nova norma. “Para nós e todos os consumidores essa é uma grande conquista, pois
estamos falando de mobilidade, de sustentabilidade e de qualidade de vida e a
e-bike é um veículo que oferece tudo isso”, afirma Francisco Stefanelli,
vice-presidente da DAFRA.
Além de produzir os modelos na fábrica de Manaus (AM) de acordo
com a nova resolução, a partir da próxima semana a DAFRA coloca à disposição na rede de concessionárias e
assistências técnicas um kit de adequação para aqueles consumidores que
adquiriram bicicletas elétricas da marca na configuração antiga. Para estar
dentro da legislação, basta a troca das manoplas, já que motor, velocidade e
itens de segurança das e-bikes DAFRA já estão de acordo com novo texto. O kit de
manoplas tem preço público sugerido de R$ 19,00. A troca do item é feita na
própria concessionária ou assistência técnica em apenas poucos
minutos.
LINHA E-BIKES
DAFRA
As
e-bikes DAFRA foram desenvolvidas com foco nos pilares mobilidade, economia e
qualidade de vida. A DBX é a bicicleta elétrica
de entrada, com quadro em aço e preço mais acessível (R$ 1.590,00). Já a DBL (R$ 1.990,00) tem design
moderno, quadro em alumínio e bateria de lítio, por isso é mais leve e deve
atender aqueles que querem se deslocar pela cidade com maior facilidade. Ambas
possuem autonomia média de 35 quilômetros com uma carga de bateria. Ambas
possuem Sistema de Assistência ao Pedal (PAS) que garante gradativamente
maior ou menor atuação do motor elétrico. Para acioná-lo, basta selecionar o
nível de assistência desejado e iniciar as pedaladas. O resultado é muito mais
facilidade para superar terrenos íngremes, por exemplo. DBX possui 3 níveis de assistência,
enquanto DBL possui 6 níveis,
ambas oferecem um consumo de energia mensal muito baixo, similar ao de um
abajur.
A DAFRA
DB0 (R$ 2.990,00), que também é de alumínio, tem autonomia média de 25
quilômetros e ainda tem o diferencial de ser dobrável. Com isso é excelente para
complementar outros meios de transporte, pois pode ser facilmente colocada no
porta-malas do carro, ou levada no trem ou metrô.
Em fevereiro de 2014 chega ao mercado mais um modelo, a DBT, uma e-bike totalmente
inovadora no mercado nacional, já que traz a novidade de atuação do motor
elétrico no próprio pedivela e não nas rodas como em outros produtos. Justamente
por este diferencial tecnológico é que a nova e-bike DAFRA alcança altíssimo
desempenho, sendo capaz de atingir autonomia média superior, de até 70
quilômetros com apenas uma carga na bateria, o que corresponde a quase o dobro
de autonomia em comparação com modelos convencionais. Este modelo também trará
quadro em alumínio.
“Criamos a unidade de negócios na DAFRA direcionada ao segmento
de bicicletas elétricas, pois acreditamos na expansão desse setor no País. Para
ter ideia, estudos mostram que nos próximos anos a venda de veículos elétricos
motorizados de duas rodas vai superar a de veículos elétricos de quatro rodas. E
as e-bikes devem dominar esse segmento, com 56%, superando as motos, com 43%, e
os scooters, com 1%”, explica Stefanelli.
E-BIKES NO
MUNDO
O mercado de bicicletas elétricas ainda está sendo criado no
Brasil, porém em outros locais do mundo já é um setor consolidado. Na Europa a
bicicleta foi incorporada à cultura, com investimentos governamentais e
corporativos para o incentivo à utilização diária do veículo. Em Berlim, na
Alemanha, por exemplo, houve um alto investimento público para a inclusão das
bicicletas no contexto da mobilidade urbana. Hoje, cerca de 400 mil pessoas
utilizam bikes (comuns e elétricas) todos os dias para ir ao trabalho. Já na
Bélgica, - Empresas pagam € 0,21/km ao funcionário que trocar o carro pela bike,
e a companhia que aderir ao programa receberá isenção fiscal do governo. Mesmo
nos Estados Unidos, notoriamente com uma ligação cultural ao automóvel muito
forte, com o orçamento familiar cada vez mais restrito, surgem alternativas que
começam a funcionar e aos poucos um estilo de vida sem carro é incorporado.
Alinhando a isso existe uma cobrança social por mais sustentabilidade e neste
cenário as bicicletas elétricas e comuns ganham espaço.
Falando especificamente de e-bikes, a China está no topo com 95%
das aquisições de bicicletas elétricas (produz 21 milhões de e-bikes
anualmente). Oriente Médio e África lideram em crescimento. Somente na África
espera-se um crescimento anual de 56% até 2016. Em 2010, na Europa, foram
vendidas em torno de 700 mil bicicletas elétricas, o que correspondeu a um
aumento de 40% ante 2009.
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