• Produzido no Brasil com orçamento de US$ 6 mil, longa da Araruna Filmes e RB6 Produções vence um dos mais renomados festivais de cinema independente do mundo;
  • Documentário mostra uma jornada de cura e autoconhecimento através da arte e da consciência corporal, que dispensa o uso de medicamentos, pois a superação de cada caso vem da força interna de cada um;
  • Premiação ocorreu na noite de sábado (26/08), em Los Angeles, durante cerimônia do LAIFF Awards (Los Angeles Independent Film Festival Awards).

Texto e fotos: Eduardo Pincigher

A despeito dos possíveis clichês, que apontarão a “paixão pelo cinema”, o “comprometimento com o tema” e a “sanha arraigada pela arte”, não há como definir melhor esse surpreendente resultado obtido pelo filme “O Corpo em Terapia – 7 Passos de um Caminho para o Autoconhecimento”, 2016, da Araruna Filmes e da RB6 Produções. O orçamento total dessa produção nacional dirigida por Márcia Paveck, que também recebeu o prêmio de Melhor Direção, foi de US$ 6 mil.


Para a produtora executiva desse longa-metragem, Niny Ring, da Araruna Filmes, o feito foi extraordinário, não só pelo budget reduzidíssimo, mas pelo engajamento de todos os profissionais que compuseram a obra. “Não é só um filme. É um milagre!”, diz Niny. Logo após ter recebido o troféu de “Melhor Longa Estrangeiro”, ela brincou: “foi mais caro vir a Los Angeles pra receber o prêmio do que a própria produção em si”, emocionada. Para a diretora Márcia Paveck, “o filme é uma missão de vida”.


“O Corpo em Terapia” trata-se de um documentário que fala sobre cura. São sete passos de um caminho de autoconhecimento, onde é apresentado o processo terapêutico com abordagem Corporal Transpessoal, adotado com três pessoas em um intensivo programa de reabilitação realizado durante uma semana com cada participante. “O filme documenta a transformação de Roberta, Pedro e Tania, onde o diálogo da razão com o corpo nos permite visualizar o resgate da dimensão da transcendência e o encontro com nós mesmos”, relata Niny Ring. O produtor executivo Raphael Bicesto acrescenta: "o grande diferencial do trabalho é que a diretora do filme é também a terapeuta que atendeu os três pacientes e que desenvolveu a metodologia de trabalho exercida no filme", explica.

Além do LAIFF Awards como melhor longa estrangeiro e melhor direção, recebido por Márcia Paveck, o documentário vem conquistando outras importantes premiações:
  • Melhor direção – Hollywood International Moving Pictures Awards
  • Melhor documentário – Hollywood International Moving Pictures Awards
  • Melhor longa-metragem estrangeiro – Hollywood Independent Documentary Awards
  • Semi-finalista – Los Angeles Cine Fest
  • Pré-seleção – Madrid Art Film Festival

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