O nome da etapa e do campeonato é Valentino Rossi, o gênio italiano que enfrentou os piratas do Caribe

Texto: Eduardo Abbas
Fotos: motogp.com

Não vi nos últimos anos uma decisão de campeonato mais arrumada que essa, foi uma coisa grotesca, feita por pilotos sem caráter e sem a menor vergonha na cara de mostrar para o mundo tão ridículo papel que se prestaram a fazer.


O campeonato de 2015 da MotoGP tinha tudo para ser épico, para servir de referência para os outros campeonatos motorizados do planeta, tinha a grande chance de empurrar a quase morta Fórmula 1 para o buraco e mostrar que a sua fórmula é muito melhor. Mas, e sempre existe um mas, a ganância de alguns colocou a perder o que foi construído durante um ano em que a categoria foi brilhante.


A corrida do Valentino Rossi foi uma aula de pilotagem, largou em último e em 13 voltas já era o 4º colocado! Teve gente que caiu, mas ele ultrapassou quase todos. Tirando os três patetas espanhóis, todos os outros pilotos entenderam que, a decisão do campeonato deveria ser na pista e entre os dois pilotos da Yamaha, mas a Honda, numa atitude vergonhosa de seus pilotos, que preferiram proteger o bosta do Lorenzo a disputar e conquistar uma vitória, viram o rival vencer a etapa e levar um título sem brilho e que vai ficar marcado na história como uma das situações mais esdrúxulas em uma final de campeonato.


O Dani Pedrosa já sabemos que é um Zé Mané da pior espécie, um pilotinho sem vergonha e que vai acabar a carreira sempre na sobra de alguém melhor, o que não é muito difícil, afinal ele nem vale a água que bebe. Agora, o Marc Marquez? Foi uma vergonha o que ele fez nas últimas etapas e principalmente nesta corrida. Em nenhum momento ameaçou o compatriota, em nenhuma volta sequer esboçou uma ultrapassagem, apenas e tão somente serviu de escudeiro para o piloto da Yamaha, com um detalhe, as motos da Honda eram muito mais rápidas que as rivais japonesas.


O esporte perdeu, a MotoGP foi duramente derrotada dentro de casa e o Marquez, pelo menos de minha parte, ficou sem torcida para os próximos anos, tornou-se um puxa-saco sem vergonha que não merece sequer o título de piloto, é um motoqueirinho de merda, que em um futuro próximo pode provar do próprio veneno, caso se confirme que o Lorenzo vai ser seu companheiro em 2017.


Todos os louros e aplausos, inclusive da torcida espanhola que estava no autódromo, são para o Valentino Rossi, o maior piloto de MotoGP de todos os tempos, o grande conquistador de campeonatos na categoria e principalmente, o mais limpo adversário que esses bostas poderiam ter na vida. As motos se despedem do ano com uma inconcebível arrumada de posições para um espanhol ser campeão, ficou feio, ficou chato e principalmente teve a reprovação do público, mancharam um ano espetacular com grandes quantidades de merda, deveriam inclusive trocar o troféu entregue para o piloto da Yamaha por um penico.


Parabéns Valentino, ano que vêm tem mais e não só eu como grande parte do mundo estaremos torcendo pelo seu 10º título, coisa que para qualquer piloto desses, para chegar perto, vai ter que nascer de novo. Eu volto na semana que vêm para falar da Fórmula 1 no Brasil, uma corrida que, se tiver alguma coisa de interessante, é a briga pelo vice campeonato do ano, fora isso, nada.


Beijos & queijos

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