O novo filme catĂ¡strofe Ă© uma espetacular realizaĂ§Ă£o de efeitos especiais e mostrar como se acha uma agulha no palheiro

Texto: Eduardo Abbas
Fotos: Warner Bros.

Estamos realmente vivendo um futuro muito realista nas salas de cinema. NĂ£o bastassem os exageros e a veracidade nas cenas, agora nos deparamos com a interatividade das ações que acontecem na tela. Isso se chama 4D, uma tecnologia que transfere para as poltronas algumas situações que acontecem durante a exibiĂ§Ă£o.


NĂ£o vou entrar no mĂ©rito do conforto das cadeiras nem do tempo em que cada movimento demora, mas sim, acredito que estes terceiro e quarto sentidos sendo ativados, melhoram demais a vida de quem aprecia o cinema como diversĂ£o e arte. Claro que existe o plus do 3D, onde literalmente invadimos a tela, o som cristalino e agora os cheiros e sensações tĂ¡teis no corpo todo. Vai faltar o paladar, mas se vocĂª conseguir, pode levar pipoca e refrigerante e tentar consumir durante a exibiĂ§Ă£o.


Com essa quantidade de tecnologia, Ă© impossĂ­vel nĂ£o gostar de assistir Terremoto: A Falha de San Andreas (New Line Cinema; Flynn Picture Company; Village Roadshow Pictures; Warner Bros. Pictures) o mais novo representante do cinema catĂ¡strofe, abandonado durante algumas dĂ©cadas por Hollywood e que agora toma corpo com uma roupagem tecnolĂ³gica moderna e convincente. O filme que estreou na quinta-feira no Brasil consumiu US$ 110.000.000, e acredite, uma boa parte em efeitos especiais simplesmente espetaculares.


NĂ£o tem nada hĂ¡ ver com o antigo Terremoto dos anos 70, talvez umas Ăºnicas referĂªncias sejam o fato de um personagem estar ligado Ă  construĂ§Ă£o civil e a ameaça real que a costa oeste americana vive diariamente, fora isso Ă© tudo novo.


Na estĂ³ria, depois que a famosa “Falha de San Andreas” finalmente cede, provocando um terremoto de magnitude 9 na CalifĂ³rnia, um piloto de helicĂ³ptero de busca e resgate (Dwayne Johnson, na sua caracterĂ­stica principal, fortĂ£o e herĂ³ico) e sua ex-esposa (Carla Gugino, que tem uma beleza exĂ³tica e um ar misterioso) fazem juntos o caminho de Los Angeles para SĂ£o Francisco tentando salvar sua Ăºnica filha (vivido pela bela Alexandra Daddario, que teve na franquia Percy Jackson o ponto alto da carreira vivendo Annabeth Chase, filha de Atena). Mas a jornada traiçoeira rumo ao norte Ă© apenas o começo e quando eles acham que o pior pode ter acabado, ele estĂ¡ apenas começando.


O diretor canadense Brad Peyton nĂ£o tem uma filmografia muito grande, mas jĂ¡ acumula sucessos como Viagem ao Centro da Terra 2: A Ilha Misteriosa, CĂ£es e Gatos: A Vingança de Kitty Galore, tĂªm padrinhos fortes como Tom Hanks e Ă© considerado uma mina de ouro, afinal, os filmes que dirigiu fizeram grande sucesso nas bilheterias. Por se tratar de um filme mais de aĂ§Ă£o e menos de emoĂ§Ă£o, as atuações sĂ£o quase burocrĂ¡ticas, ficam mais nas correrias e momentos tensos vividos pelos personagens.


O que realmente impressiona Ă© a qualidade dos efeitos especiais, certamente este serĂ¡ um dos filmes lembrados para concorrer ao Oscar® pela complexidade tĂ©cnica de som e imagem conseguidos na finalizaĂ§Ă£o, alĂ©m de prĂ©dios desabando, movimentos do mar na hora do terremoto e um incrĂ­vel tsunami, a equipe literalmente destrĂ³i a cidade toda.


A diversĂ£o Ă© garantida, o impacto das imagens Ă© espetacular e Terremoto: A Falha de San Andreas, nĂ£o chega apenas para ser um arrasa quarteirĂ£o, chega para abalar a AmĂ©rica!


A gente se encontra na semana que vĂªm!

Beijos & queijos

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