A Ford introduziu no Mondeo 2015, lançado na Europa, um novo sistema de filtro de ar que ajuda a proteger as pessoas com alergias e doenças respiratórias, como asma e febre do feno

Texto e fotos: Ford

O novo filtro é 50% mais eficaz que o anterior no bloqueio de partículas ultrafinas, com menos de um milésimo da espessura de um cabelo humano. A tecnologia deverá chegar futuramente também a outros modelos da marca.


"As mudanças climáticas e a poluição estão contribuindo para o aumento do número de pessoas que sofrem de alergias. O objetivo é atender requisito de saúde e, ao mesmo tempo, oferecer uma proteção adicional de segurança na reação de pessoas alérgicas ao volante do carro. As reações de uma pessoa com alergia podem ser bem variáveis. Se um motorista espirrar a uma velocidade de 95 km/h ele vai dirigir às cegas por até 20 metros", diz Volker Scheer, técnico de Meio Ambiente e Saúde da Ford Europa.
A pesquisa mostrou que um ataque da chamada febre do feno ao dirigir pode prejudicar o motorista em um grau parecido com um nível de 0,04% de álcool no sangue, próximo ao limite legal na maioria dos países europeus, o que aumenta em um terço o risco de se envolver em uma colisão.

Como atua
O novo sistema de filtro da Ford bloqueia até 99% do pólen e quase todo o dióxido de nitrogênio - um fator chave da asma -, bem como gases e odores. A tecnologia vai beneficiar particularmente quem sofre da febre do feno, que afeta mais de um quarto de todos os europeus.
Desenvolvido por engenheiros do Centro Europeu de Pesquisa da Ford em Aachen, na Alemanha, o novo sistema de filtragem é feito de carvão ativado - como as máscaras de gás avançadas, respiradores e trajes espaciais - e oferece uma superfície consideravelmente maior de filtragem. Um sensor de qualidade do ar detecta os níveis de monóxido de carbono e dióxido de nitrogênio no ambiente externo do carro e fecha a entrada de ar. Conforme a necessidade, também aciona automaticamente o sistema avançado de filtragem e recirculação do ar.
"A equipe testou o sistema em áreas de muito trânsito e concentração de poluição, como túneis, e também em áreas de densa vegetação", diz Scheer. "Essa tecnologia de filtração resulta na melhor qualidade do ar dentro do veículo e também é muito mais durável. A troca do elemento filtrante só precisa ser feita em um intervalo dois anos ou 30.000 km, quase o dobro do sistema anterior".