A Honda automóveis inaugura o seu novo centro tecnológico com um gasto de R$ 100 milhões, dando uma cara mais brasileira a seus carros

Texto: Eduardo Abbas
Fotos: Honda

Os japoneses fincam, cada vez mais, seus pés em nosso país. A idéia de se ampliar o parque industrial de Sumaré, interior de São Paulo, mostra o melhor momento da montadora no Brasil. A criação de um Centro de Pesquisa & Desenvolvimento tem como objetivo viabilizar o desenvolvimento de modelos que atendam às demandas específicas do mercado brasileiro, além de aumentar o índice de nacionalização de componentes e tecnologias. O espaço inicia suas operações com aproximadamente 300 colaboradores que atuarão nas áreas de Engenharia, Compras Pesquisa & Desenvolvimento.


Eu acompanhei a inauguração da nova unidade, que esta alinhada à estratégia global da marca de promover o desenvolvimento simultâneo entre as diversas regiões do mundo para oferecer aos consumidores produtos globais, com diferenciais locais.


Tudo isso tem como objetivo preparar o mercado de automóveis para as novidades que a marca deve lançar em breve, os novos Fit e City, além do SUV compacto, contarão com ainda mais diferenciais de motor, suspensão e novas tecnologias, propostas e desenvolvidas pelo Centro de P&D de Sumaré, onde tem como objetivo aumentar o índice de nacionalização dos componentes nos próximos dois anos e desenvolver novas versões e modelos específicos para nosso mercado.


Claro que isso tem como objetivo aumentar a participação da marca no mercado interno, tornando os carros mais atrativos com relação ao seu preço final ao consumidor e, como toda empresa japonesa, melhorar a forma de manufatura e qualidade de seus produtos. Essa nova fase da Honda está inserida no contexto de readequação dos seus negócios no Brasil, por isso no ano passado montadora anunciou a construção de uma nova fábrica de automóveis na cidade de Itirapina, no interior do Estado de São Paulo, que ira dobrar o atual número de carros produzidos por ano.


Houve também no evento o anuncio da troca de comando. Agora e pela primeira vez em sua história, um brasileiro de ascendência japonesa Issao Mizoguchi, de 54 anos, é o primeiro estrangeiro não japonês a assumir o posto de novo chefe de operações na América do Sul. Mizoguchi trabalha a quase 30 anos na unidade sul-americana da Honda e agregava os cargos de presidente da Moto Honda da Amazônia e vice-presidente sênior da Honda América do Sul.



É a japonesa Honda entrando cada vez mais no ritmo brasileiro.