Semana passada eu não publiquei a coluna, pois estava ainda na ressaca do Salão Internacional do Automóvel De São Paulo um dos mais importantes do mundo nesse ano de 2012 não pelas novidades, mas pelo peso político que ele teve, pois nada menos que 5 presidentes mundiais de montadoras estiveram presentes à abertura do evento. Isso se refletiu muito positivamente no mercado de carros no mês de outubro, e a ANFAVEA, em sua reunião mensal divulgou os impressionantes números: são mais de 3 milhões de novos veículos licenciados de janeiro até agora! É a prova que quando queremos fazer dá certo!
Tão certo quanto o crescente progresso da indústria automobilística era o título do espanhol Mark Marquez na Moto2. O irmão separado no nascimento, como você pode conferir na foto, do piloto da Stock Car Marcos Gomes, fez uma corrida de campeão na Austrália e garantiu a conquista antecipada. Mesmo se atrapalhando na largada Marquez fez uma impressionante corrida de recuperação, chegou ao pódio e ao título garantindo vaga entre os melhores do mundo em 2013. Como eu já havia dito em uma coluna anterior, esse garoto vai dar muito trabalho na MotoGP e, quem sabe, finalmente a Repsol vai ter um representante espanhol a altura de sua grandeza.
Digo isso porque realmente o Dani Pedrosa não dá. O garoto enxaqueca foi pra lá de ridículo quando precisava ser preciso. Pra ser campeão do mundo é preciso ter o sangue frio e a cabeça no lugar, saber administrar pros e contras em todas as situações de pressão possíveis e isso não acontece com ele. Ele até largou bem, mas, do nada e sem ninguém realmente pressioná-lo levou o maior tombão de abriu as portas pro Lorenzo garantir mais um campeonato sem muita dificuldade. Jorge Lorenzo foi soberbo sobre a sua soberba, ganhou com méritos, mas ano que vem deve encarar uma carne de pescoço chamada Valentino Rossi e aí vai ter que se portar diferente pra não cair no esquecimento ou na lama que o Pedrosa insiste em colocar na carreira.
Esse fim de semana tem o fechamento do ano na motovelocidade em Valencia, numa cidade que tem duas coisas fantásticas para dois dos sentidos do ser humano: a boca e os olhos. Os olhos se divertem com o deslumbrante aquário, um dos maiores do mundo aonde você realmente caminha entre os peixes. A boca se delicia com a estupenda paella valenciana, prato que nasceu na cidade e, tem tudo o que há de melhor no mar e na terra. Vale à pena acompanhar o descompromisso de fim de temporada, esses sempre geram grandes espetáculos, e em se tratado de moto, o que é bom melhora muito.
Agora, em termos de melhorar, qual será o limite de Sebastian Vettel? Vivemos os anos 90 e 2000 maravilhados com as proezas que o Schumacher fazia nas pistas quando ele dominava inteiramente o carro e destruía a tática dos adversários com estratégias loucas, mas que faziam o maior sentido nas mãos dele. Eu nunca havia acompanhado uma coisa tão louca como foi essa corrida nos emirados árabes. Independentemente dos outros 23 pilotos que estão na pista, da vitória de garra e no braço do Kimi Raikkonen, Vettel foi simplesmente fantástico e pode, em pouco tempo, ganhar o status de ser o maior entre os maiores.
A despeito de algumas pessoas que afirmam que o alemão só consegue chegar lá por ter o melhor carro, eu digo que, desde o campeonato de 1986 quando o Alain Prost conquistou o título na última corrida, sem o melhor carro do ano e contra três oponentes, desde então só foi campeão quem tinha o melhor carro. Foi assim com Mansell, Senna, Prost, Villeneuve, Schumacher, Hakkinen, Piquet, Hill, Alonso, Raikkonen, Hamilton, Button e o próprio Vettel nos últimos dois anos. O que esta fazendo a diferença nesse fim de campeonato é a capacidade desse alemão, com cara de menino, destruir o até então gênio Alonso. Ora, se ele fosse tão gênio estava morando em Bagdá em uma lâmpada! Enquanto ele liderava o campeonato com folga e não teve nenhuma maré de azar, a Ferrari era a melhor equipe do mundo, o Felipe o melhor companheiro e o engenheiro um gênio, mas bastou o Vettel virar o jogo que já esta sobrando até pro Giuseppe da massa.
Se existe um gênio esse se chama Vettel. Ele largou DUAS vezes em último lugar na corrida e chegou em terceiro. Dane-se que o carro dele é melhor que os outros, ele teve que chegar, ninguém abriu passagem pra ele, é preciso pilotar muito pra fazer o que ele esta fazendo nessas últimas etapas e torço realmente para ele ser tri, não por nada, é que já estou um pouco cansado da conversa que o Alonso é o melhor de todos, que nunca erra, que é isso, aquilo e outros bichos, enfim, parece que a zebra é a Red Bull ser a campeã do ano com o campeão do mundo, olha, me poupe.
Faltam agora duas etapas pro fim do ano, se palpite vale, o meu é que o Vettel encontra o paraíso e a Ferrari sucumbe no inferno do vice-de-novo.
A gente se encontra na semana que vem!
Beijos & queijos
e-mail: coluna.site@gmail.com
Follow me on twitter: @borrachatv
Tão certo quanto o crescente progresso da indústria automobilística era o título do espanhol Mark Marquez na Moto2. O irmão separado no nascimento, como você pode conferir na foto, do piloto da Stock Car Marcos Gomes, fez uma corrida de campeão na Austrália e garantiu a conquista antecipada. Mesmo se atrapalhando na largada Marquez fez uma impressionante corrida de recuperação, chegou ao pódio e ao título garantindo vaga entre os melhores do mundo em 2013. Como eu já havia dito em uma coluna anterior, esse garoto vai dar muito trabalho na MotoGP e, quem sabe, finalmente a Repsol vai ter um representante espanhol a altura de sua grandeza.
Digo isso porque realmente o Dani Pedrosa não dá. O garoto enxaqueca foi pra lá de ridículo quando precisava ser preciso. Pra ser campeão do mundo é preciso ter o sangue frio e a cabeça no lugar, saber administrar pros e contras em todas as situações de pressão possíveis e isso não acontece com ele. Ele até largou bem, mas, do nada e sem ninguém realmente pressioná-lo levou o maior tombão de abriu as portas pro Lorenzo garantir mais um campeonato sem muita dificuldade. Jorge Lorenzo foi soberbo sobre a sua soberba, ganhou com méritos, mas ano que vem deve encarar uma carne de pescoço chamada Valentino Rossi e aí vai ter que se portar diferente pra não cair no esquecimento ou na lama que o Pedrosa insiste em colocar na carreira.
Esse fim de semana tem o fechamento do ano na motovelocidade em Valencia, numa cidade que tem duas coisas fantásticas para dois dos sentidos do ser humano: a boca e os olhos. Os olhos se divertem com o deslumbrante aquário, um dos maiores do mundo aonde você realmente caminha entre os peixes. A boca se delicia com a estupenda paella valenciana, prato que nasceu na cidade e, tem tudo o que há de melhor no mar e na terra. Vale à pena acompanhar o descompromisso de fim de temporada, esses sempre geram grandes espetáculos, e em se tratado de moto, o que é bom melhora muito.
Agora, em termos de melhorar, qual será o limite de Sebastian Vettel? Vivemos os anos 90 e 2000 maravilhados com as proezas que o Schumacher fazia nas pistas quando ele dominava inteiramente o carro e destruía a tática dos adversários com estratégias loucas, mas que faziam o maior sentido nas mãos dele. Eu nunca havia acompanhado uma coisa tão louca como foi essa corrida nos emirados árabes. Independentemente dos outros 23 pilotos que estão na pista, da vitória de garra e no braço do Kimi Raikkonen, Vettel foi simplesmente fantástico e pode, em pouco tempo, ganhar o status de ser o maior entre os maiores.
A despeito de algumas pessoas que afirmam que o alemão só consegue chegar lá por ter o melhor carro, eu digo que, desde o campeonato de 1986 quando o Alain Prost conquistou o título na última corrida, sem o melhor carro do ano e contra três oponentes, desde então só foi campeão quem tinha o melhor carro. Foi assim com Mansell, Senna, Prost, Villeneuve, Schumacher, Hakkinen, Piquet, Hill, Alonso, Raikkonen, Hamilton, Button e o próprio Vettel nos últimos dois anos. O que esta fazendo a diferença nesse fim de campeonato é a capacidade desse alemão, com cara de menino, destruir o até então gênio Alonso. Ora, se ele fosse tão gênio estava morando em Bagdá em uma lâmpada! Enquanto ele liderava o campeonato com folga e não teve nenhuma maré de azar, a Ferrari era a melhor equipe do mundo, o Felipe o melhor companheiro e o engenheiro um gênio, mas bastou o Vettel virar o jogo que já esta sobrando até pro Giuseppe da massa.
Se existe um gênio esse se chama Vettel. Ele largou DUAS vezes em último lugar na corrida e chegou em terceiro. Dane-se que o carro dele é melhor que os outros, ele teve que chegar, ninguém abriu passagem pra ele, é preciso pilotar muito pra fazer o que ele esta fazendo nessas últimas etapas e torço realmente para ele ser tri, não por nada, é que já estou um pouco cansado da conversa que o Alonso é o melhor de todos, que nunca erra, que é isso, aquilo e outros bichos, enfim, parece que a zebra é a Red Bull ser a campeã do ano com o campeão do mundo, olha, me poupe.
Faltam agora duas etapas pro fim do ano, se palpite vale, o meu é que o Vettel encontra o paraíso e a Ferrari sucumbe no inferno do vice-de-novo.
A gente se encontra na semana que vem!
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