Vitória de Russell no dia do título de Construtores da McLaren

Texto e fotos: Pirelli

George Russell vence o GP de Singapura, ele converteu a pole position em uma vitória que nunca foi ameaçada. Foi somente durante a sequência de pit stops que ele abriu mão momentaneamente da liderança que havia assumido na primeira curva. Esta é a quinta vitória do inglês na carreira, a segunda neste ano e ele se torna o oitavo piloto a ter seu nome inscrito no troféu de vencedor deste evento. Foi a sexta vitória da Mercedes em Singapura, a 131ª no total.

A McLaren somou mais 17 pontos com o terceiro lugar para Lando Norris e o quarto para Oscar Piastri, mantendo assim o título de Construtores pelo segundo ano consecutivo, é a décima vitória no campeonato. Desde os quatro anos de 1988 a 1991, a equipe de Woking não conseguia conquistar dois títulos consecutivos de Construtores, a McLaren agora ocupa isoladamente o segundo lugar nesta lista, atrás da Ferrari. Max Verstappen ainda não venceu esse GP, é a terceira vez que ele termina em segundo e a quarta vez no pódio.

Melhores Momentos do pneu na corrida
Médio e Macio foram os compostos escolhidos para a largada, como previsto, a maioria dos pilotos (14) optou pelo C4, enquanto seis (Verstappen, Tsunoda, Stroll, Alonso, Colapinto e Hadjar) preferiram o C5. O uso do duro para o primeiro stint foi descartado, a pista ainda estava um pouco úmida após a chuva que caiu no final da tarde.

O duro foi a escolha mais popular para o segundo stint, mas o macio ainda estava em uso já que Lawson, Albon e Sainz fizeram seu segundo stint com o C5. Hamilton, Gasly e Hulkenberg pararam nos boxes duas vezes.

No geral, o C3 e o C4 fizeram um trabalho semelhante, com o médio completando 508 voltas e o duro quatro a menos. Em comparação com o ano passado, o macio fez mais que o dobro de voltas passando de 8,67% do total de 2024 para 17,66% neste ano.

Mario Isola - Diretor de Motorsport da Pirelli: "Em primeiro lugar, parabéns a George Russell pela vitória e à McLaren pelo título de Construtores, quanto à corrida, tivemos mais uma confirmação de que a atual geração de carros atingiu um nível de desenvolvimento tão sofisticado que ultrapassar é realmente complicado, especialmente em uma pista como Singapura, que por sua própria natureza não torna essa tarefa fácil. Além disso, as equipes e os pilotos se tornaram cada vez mais hábeis na gestão dos pneus, a ponto de termos visto trechos de 50 voltas com o médio e 38 com o macio. Para ser honesto, mesmo se tivéssemos trazido um composto teórico C8 para cá, não teria feito muita diferença no desenrolar da corrida! Como esperávamos, os três compostos estavam competitivos, na largada, o macio se tornou uma escolha interessante, em parte devido à chuva que caiu pouco antes dos carros entrarem no grid, no geral, o médio ofereceu o melhor equilíbrio entre consistência e desempenho, mas o duro também apresentou bom desempenho".