- Setor acumula alta de quase 8% no ano;
- Aumento das taxas de juros e do IOF preocupam e podem prejudicar vendas nos prĂ³ximos meses.
Texto e fotos: Fenabrave
De acordo com dados da FederaĂ§Ă£o Nacional da DistribuiĂ§Ă£o de VeĂculos Automotores, entre janeiro e maio de 2025, foram emplacadas 1.930.130 unidades, no mercado automotivo brasileiro, representando um crescimento de quase 8%, em relaĂ§Ă£o a igual perĂodo de 2024. Ă€ exceĂ§Ă£o de caminhões e implementos rodoviĂ¡rios, que tiveram queda acumulada, os demais segmentos apresentaram dados positivos de emplacamentos. Vale ressaltar que na comparaĂ§Ă£o dos cinco primeiros meses de 2024 X 2025, os nĂºmeros de dias Ăºteis foram, respectivamente, de 105 dias X 102 dias. Em maio de 2025, tivemos 21 dias Ăºteis, contra 20 dias Ăºteis em abril. Em maio de 2024, foram 22 dias Ăºteis. “O fato de termos tido volume de dias Ăºteis maior em 2024, na mesma base comparativa com 2025, mostra que estamos em um movimento positivo. Mas alguns fatores estĂ£o preocupando e podem comprometer as projeções da Fenabrave, ao longo deste ano” , alerta Arcelio Junior, Presidente da Fenabrave.
Segundo dados levantados pela entidade, em maio, o setor cresceu 6,76% sobre abril e 16,48% na comparaĂ§Ă£o com o mesmo mĂªs de 2024. Os destaques do mĂªs foram os segmentos de motocicletas , que registraram alta de 17,55% sobre maio de 2024, e automĂ³veis e comerciais leves , com crescimento de 17,05% no mesmo comparativo. Caminhões , por outro lado, apresentaram retraĂ§Ă£o de 5,01%, assim como implementos rodoviĂ¡rios, que acumularam reduĂ§Ă£o de 13,12% em igual perĂodo. “O desempenho do mercado automotivo, em maio, foi positivo, mesmo diante de um cenĂ¡rio macroeconĂ´mico nacional desafiador, que trouxe alta das taxas de juros e aumento do IOF” , avalia Arcelio Junior, Presidente da Fenabrave. Em sua anĂ¡lise, “hĂ¡ dados positivos, como o crescimento do PIB no primeiro trimestre, atrelado ao agronegĂ³cio, e a desaceleraĂ§Ă£o da inflaĂ§Ă£o. No entanto, a elevaĂ§Ă£o da taxa Selic, para 14,75% ao ano, o maior nĂvel em quase duas dĂ©cadas, assim como a recĂ©m anunciada elevaĂ§Ă£o do IOF devem impactar, negativamente, encarecendo o crĂ©dito automotivo para os prĂ³ximos meses”, conclui Arcelio Junior.











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