Escrito e dirigido por Gerald Thomas para o ator, espetáculo teve lotação esgotada por todas as cidades em que passou
Texto e fotos: Teatro Sérgio Cardoso
Produzido por Fernando Libonati, o novo trabalho foi sendo criado ao longo do último ano, a partir de uma intensa troca de mensagens entre o trio formado por Nanini, Gerald e Libonati. Entre as estreias de ‘Um Circo de Rins e Fígados’ e ‘Traidor’, o mundo sofreu transformações irreversíveis, como o trauma pós-pandêmico, a incontornável revolução digital com suas inteligências artificiais, o virtual substituindo o mundo real e a ruptura democrática sofrida em diversas escalas mundo afora. O texto da atual peça foi criado sob influência deste caldeirão contemporâneo, no estilo que consagrou Gerald Thomas.
E o ponto de partida foi justamente o espetáculo anterior, que é retomado e citado em algumas cenas, ainda que todo o mote agora seja outro. Desta vez, Nanini está isolado em uma ilha, é acusado de algo que ele não cometeu e dialoga com a própria consciência, com seus fantasmas e suas reflexões sobre o passado, o presente e o futuro. Entre a tragédia e o humor, o otimismo e o pessimismo, Nanini conversa consigo mesmo e com as suas indagações, materializadas no elenco formado por Cadu Libonati, Hugo Lobo, Ricardo Oliveira e Wallace Lau. A montagem traz a concepção visual do próprio Gerald Thomas, com figurinos de Antonio Guedes, iluminação de Wagner Pinto e a cenografia de Fernando Passett.
- Temporada: De 05 a 21 de julho, quinta-feira (sessão de estreia), às 20h30 sexta-feira, às 20h30, sábado, às 20h30, domingo, às 17h;
- Duração: 55 minutos;
- Classificação: 16 anos;
- Local: Sala Paschoal Carlos Magno | Teatro Sérgio Cardoso;
- Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista - São Paulo/SP;
- Lotação: 143 lugares + 6 espaços de cadeirantes;
- Bilheteria do Teatro Sérgio Cardoso: De terça a sábado, das 14h às 19h.
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