As obras ganharam novas capas e ilustrações
Texto e fotos: Editora Melhoramentos
Os primeiros, lançados em junho, são: "Marília de Dirceu" (Tomás António Gonzaga), "Contos" (Machado de Assis), "O Cortiço" (Aluísio Azevedo) e "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (Machado de Assis). Já no mês de julho, serão: "Dom Casmurro" (Machado de Assis), "Iracema" (José de Alencar), "O Médico e o Monstro" (Robert Louis Stevenson) e "A Metamorfose", de Franz Kafka, no ano do centenário de sua morte.
A editora também planeja para, em breve, relançar os best-sellers de clássicos da literatura mundial como Arthur Conan, Júlio Verne e Jane Austin disponíveis em seu catálogo. Com novas capas e ilustrações, os títulos podem ser encontrados nas principais lojas físicas e digitais do ramo.
Sinopses dos clássicos reeditados
- "Marília de Dirceu", Tomás António Gonzaga - A obra é sobre o amor entre Dirceu e Marília e está ambientada em Vila Rica, no final do século XVIII. É o livro mais famoso do autor e uma das mais importantes obras que representam o movimento árcade no Brasil, trazendo os principais elementos: romantismo, bucolismo, pastoralismo, descrição e culto à natureza e à simplicidade. Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) escreveu essa obra inspirado na sua própria história de amor.
- "Contos", Machado de Assis - Sete contos que trazem a visão crítica de Machado de Assis (1839 - 1908) sobre a essência humana. As histórias narram a visão do autor sobre as ilusões dos seres humanos.
- "O Cortiço", Aluísio Azevedo - O autor, Aluísio Azevedo (1857-1913) conta histórias dos personagens de um cortiço carioca, que se passa no Segundo Reinado, antes da abolição da escravatura. O romance naturalista, com um teor crítico, aborda temas como pobreza, homossexualidade, o contraste entre a cultura do brasileiro e a do português imigrante, a escravidão.
- "Memórias Póstumas de Brás Cubas", Machado de Assis - Autobiografia de Brás Cubas, narrador-personagem, que conta em 1ª pessoa a história de sua vida a partir de suas memórias – póstumas, pois é depois de morto que ele relembra aquilo que viveu.
- "Dom Casmurro", Machado de Assis - Uma das obras mais conhecidas do escritor Machado de Assis, considerada sua obra-prima, lançada em 1899, narra a história de Bentinho e Capitu, apaixonados na adolescência, enfrentam um obstáculo à realização de seus anseios amorosos, pois a mãe de Bentinho, D. Glória, fez uma promessa de que seu filho seria padre. O enredo é marcado pela ambiguidade em que nada pode ser afirmado categoricamente.
- "Iracema", José de Alencar - Considerado "um poema em prosa", José de Alencar (1829-1877)narra a história de uma índia tabajara que se apaixona por um colonizador europeu. A virgem dos lábios de mel. A relação do casal serviria de alegoria para a formação da nação brasileira. A índia Iracema representaria a natureza virgem e a inocência enquanto o colonizador Martim representa a cultura (europeia).
- "O Médico e o Monstro", Robert Louis Stevenson - Uma história de ficção de horror em que o dr. Jekyll oculta um segredo. Depois de realizar inúmeras experiências em seu laboratório, usando uma substância misteriosa, ele passa a se transformar no horrendo e assustador sr. Hyde. Um embate entre o bem e o mal que está na raiz do ser humano e escondido na personalidade de cada um diante da sociedade. Escrito por Robert Louis Stevenson (1850-1894).
- "A Metamorfose", Franz Kafka - Nesta obra, Franz Kafka (1883-1924) conta a história do caixeiro viajante, Gregor Samsa, que abandona as suas vontades e desejos para sustentar a família e pagar a dívida dos pais. Numa certa manhã, Gregor acorda metamorfoseado num inseto monstruoso. O autor descreve o inseto como algo parecido com uma barata gigante. A partir daí, a história é narrada com realismo e traduz alguns dos impasses do homem contemporâneo, que mesmo diferente precisa parecer igual a todos. A obra mostra a transformação constante e a falta de controle que o indivíduo tem sobre a própria vida.
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