Na vanguarda nos debates técnicos do setor automotivo brasileiro, a entidade lança Cartilha de Eletromobilidade, com o objetivo de democratizar o conhecimento sobre os veículos eletrificados

Texto e fotos: Eduardo Abbas / AEA

Tradicionalmente, a coletiva de imprensa de final de ano Associação Brasileira de Engenharia Automotiva reúne todas as conquistas e estudos realizados no ano que termina, mas este ano surgiu uma certeza que as novas tecnologias embarcadas nos veículos moldam o profissional do futuro, se houver empenho das empresas do setor e educadores, os brasileiros poderão se tornar referência no mundo.

Eu fui gentilmente convidado a participar desse importante evento da indústria automotiva nacional, estando às vésperas de completar 40 anos, a AEA expôs os trabalhos desenvolvidos pela entidade ao longo do primeiro do mandato bienal (23/24) de seu presidente, Marcus Vinicius Aguiar e do vice, Everton Lopes.

Marcus abriu as sempre bem cuidadas explanações dos diretores da entidade, a AEA sempre primou por oferecer informações e estudos inéditos, didáticos e de fácil compreensão para os envolvidos no setor ou os apaixonados pelo assunto.

No encontro foi lançada a Cartilha de Eletromobilidade, que você pode baixar AQUI, o documento apresentado por Gustavo Noronha, diretor de Eletromobilidade e tem por objetivo, de forma simples e didática, democratizar informações e conhecimento sobre os veículos eletrificados, segmento da indústria automobilística que obteve expressivos índices de crescimento no mercado brasileiro, inclusive com a chegada e futuras instalações fabris de novos players.

Além do lançamento da cartilha, a diretora de Emissões e Consumo de Leves, Raquel Mizoe, fez explanação à respeito de eficiência energética e descarbonizacao “Do poço à roda”.

O diretor de Emissões e Consumo de Pesados, Paulo Jorge Antonio, falou sobre o impacto Proconve P8 nos motores e sistemas de pós-tratamento dos veículos pesados.

Mauricio Lavoratti, diretor de Fora de Estrada e Geradores, falou sobre a retomada dos estudos de máquinas e de equipamentos desse segmento.


O diretor de Manufatura, Carlos Sakuramoto, apresentou os resultados parciais dos estudos que envolvem a descarbonização da produção, processo que contempla os conceitos de “Berço ao portão” e “Descarte ao túmulo e ao berço”.

Murilo Ortolan, diretor de Tendências Tecnológicas do setor automotivo brasileiro, expôs as principais tecnologias de descarbonização de veículos leves e pesados, além de considerar sobre o futuro das tecnologias de segurança veicular.

O professor Marcelo Massarani, diretor de Academia, finalizou com um alerta relevante sobre o profissional do futuro do setor automotivo: engenheiro sim, mas com capacidade de lidar com as mutações céleres e bruscas das novas tecnologias veiculares. 

Embora não tenha feito apresentação, o diretor de Combustíveis da AEA, Rogério Gonçalves resgatou em seu trabalho a evolução dos combustíveis e as novas tecnologias de motores, em busca de eficiência energética e de consumo.

No encerramento, Everton Lopes, vice-presidente da entidade, fez um resumo dos desafios futuros da AEA e do setor automotivo brasileiro, pelo que ouvimos, terá desafios cada vez maiores, mas isso não pode deixa-lo menos brilhante, mas certamente será mais elétrico e sempre atualizado, pudera, com um time desse não dá para ser diferente!