Uma corrida que vai ter várias novidades

Texto e fotos: Pirelli

Os pneus e a pista

  • As equipes terão o C1 como White Hard, o C2 como Yellow Medium e o C3 como Red Soft à disposição em Barcelona.
  • A pista de Montmeló sofreu uma grande modificação este ano. A chicane final nas curvas 14 e 15 foi removida, com a pista voltando à sua configuração original. Outras melhorias dizem respeito à primeira curva, com uma área de escape mais larga e novas barreiras.
  • Essa mudança no setor final tornará o circuito mais rápido e menos severo para os pneus em termos de tração. As curvas à esquerda são feitas principalmente em baixa velocidade, enquanto as curvas à direita tendem a ser planas.
  • No ano passado, o vencedor da corrida foi Max Verstappen, ele usou a estratégia de três paradas como a maioria de seus rivais, alternando entre Soft e Medium. A introdução do novo pneu Hard adiciona mais um fator estratégico.

Mario Isola – Diretor de Motorsport: "Barcelona é um local muito usado em testes, tanto de carros quanto de pneus. É uma pista completa, com vários tipos de velocidade e curvas, além de ter uma reta bem longa. Como resultado, a eficiência aerodinâmica é a chave para ser competitivo. O último setor foi modificado, ele volta ao traçado original. Isso torna a pista muito mais fluida e aumenta a velocidade de entrada na reta principal. As curvas 3 e 9 são as mais exigentes em termos de força lateral exercidas sobre os pneus. Escolhemos os mesmos três compostos da abertura da temporada no Bahrein, mas é importante lembrar, ao comparar com o ano passado, que o C1 deste ano é totalmente novo, projetado especificamente para preencher a lacuna entre o C0 e o C2. Em teoria, isso deve dar às equipes uma gama mais ampla de escolha estratégica, já que o composto mais duro disponível no ano passado não foi usado na corrida. Outra novidade é a chance que os pilotos terão, durante as duas primeiras sessões de treinos livres, de testar dois conjuntos adicionais de pneus duros com a nova construção que será utilizada a partir do GP da Inglaterra. Inicialmente ele estava previsto para 2024, mas sua introdução foi antecipada para tornar a estrutura mais resistente à fadiga, já que as cargas geradas pelos carros atuais já atingiram as metas definidas para o final da temporada após algumas corridas. Esta nova construção não tem impacto nos parâmetros técnicos ou no desempenho dos pneus. Continuamos nossos testes para 2024, após a corrida, Mercedes e Ferrari vão rodar por dois dias".