Os pneus mais macios para o circuito de rua mais famoso do mundo

Texto e fotos: Pirelli

Os pneus e a pista

  • Apenas um fim de semana depois que os pneus mais duros da Pirelli foram selecionados para o GP da Espanha, os compostos mais macios fazem a aparição na pista mais glamorosa de todas, Mônaco. O C3 é o P Zero White Hard, o C4 é o P Zero Yellow Medium e o C5 é o P Zero Red Soft.
  • Assim como Barcelona,​​ Mônaco é muito conhecida pelas equipes, é um dos três circuitos do calendário que aparecem na temporada inaugural da Fórmula 1 em 1950. Ao contrário dos outros dois (Spa e Silverstone), não mudou de forma significativa desde então, o que significa que tem a velocidade média mais baixa de qualquer pista e muito pouco espaço, tornando difícil ultrapassar.

  • O asfalto escorregadio da rua, que é aberta ao tráfego todas as noites, e as baixas velocidades significam que a energia que passa pelos pneus é pequena, desgaste e degradação são mínimos, mas tem muita evolução da pista a cada dia. Tudo isso significa que uma parada é a normal em Mônaco, há uma janela de pit stop bastante ampla e o tempo das paradas pode ser influenciado por Safety Cars, que são muito prováveis.
  • Os carros usam uma configuração especial de alta carga aerodinâmica para maximizar a aderência em baixas velocidades, a aderência é combinada tanto mecanicamente pelos pneus quanto aerodinamicamente pela pressão aerodinâmica. Esta é a primeira vez que a nova geração de carros de Fórmula 1 com pneus de 18" corre em Mônaco, então, as equipes terão muito a aprender sobre como reagem nessas condições únicas, com o clima na costa do Mediterrâneo é difícil de prever nesta época do ano.

Mario Isola - Diretor de Motorsport da Pirelli: “Mônaco é frequentemente descrita como uma das corridas mais imprevisíveis do ano, mas a verdade é que a classificação assume um significado particular, pois a posição na pista é fundamental aqui. Como resultado disso, entender como maximizar o composto C5 mais macio, que só foi usado uma vez este ano, na Austrália, será parte vital dos treinos livres. A regra que foi abolida exigia que os pilotos começassem a corrida com o pneu do melhor tempo no Q2, com isso, agora poderemos ver algumas estratégias diferentes, alguns pilotos escolhendo compostos mais duros para começar a corrida com o objetivo de fazer um primeiro stint longo, dada a dificuldade de ultrapassagem. Outros podem escolher uma abordagem mais tradicional, começando com o composto mais macio, em uma corrida onde a estratégia pode fazer uma diferença real”.