Antes de pegar a estrada nas férias, procedimentos simples podem fazer uma grande diferença em uma situação tão adversa para a condução de um veículo
Texto e fotos: MLP Assessoria
Neblina não é um fenômeno climático exclusivo de países reconhecidos por clima frio e está presente também no Brasil, mudando drasticamente as condições de direção e exigindo uma série de medidas adicionais de segurança. A Continental, fabricante de pneus de tecnologia alemã, apresenta algumas orientações para que você não seja pego de surpresa na eventualidade de ter que dirigir sob esta circunstância extremamente adversa em uma estrada ou cidade, ainda mais nesse período de férias, quando as estradas prometem um tráfego muito maior. Para Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus, dirigir sob neblina é algo totalmente diferente e que pode surpreender mesmo o motorista mais experiente. “A emergência gerada pela necessidade de uma parada no acostamento para, por exemplo, providenciar a troca de um pneu ganha uma gravidade muito maior porque a visibilidade comprometida dificulta que você seja visto pelos outros motoristas. Nessa situação, um acessório como o triângulo reflexivo de segurança pode fazer toda a diferença para evitar uma fatalidade, uma vez que muitos acidentes são registrados com pessoas que ficam em torno de um carro parado. Ser notado em um cenário assim equivale a uma garantia de proteção para a sua vida”.
Outras recomendações passam pelo bom senso, como redobrar a atenção na direção e reduzir a velocidade de forma adequada à falta de visibilidade, respeitando sempre a distância entre o seu carro e o veículo que está à sua frente. “O tempo de resposta em uma situação de frenagem de emergência sob neblina cai drasticamente e uns poucos metros podem fazer a diferença entre um acidente e uma parada com segurança”, alerta Astolfi, relembrando que os pneus devem estar sempre com a banda de rodagem respeitando o índice máximo de desgaste permitido para que possam responder adequadamente quando solicitados. Como a neblina é composta por um universo de pequenas gotas suspensas no ar, é natural que a luz lançada sobre elas se reflita intensamente. “Dessa forma, os faróis de neblina dianteiros devem ser usados sozinhos, não em conjunto o farol baixo, um engano ainda muito comum. Só em uma névoa fraca é que os faróis principais devem sem empregados”, detalha Astolfi. Para encerrar, Rafael Astolfi faz um novo apelo ao bom senso. “Entender que a neblina gera um novo cenário repleto de perigos para a direção é decisivo para fugir de problemas. Evite a todo custo as ultrapassagens, mantenha sua velocidade constante, cerca de 20 a 25% menos do que em condições normais de visibilidade, e tenha a prudência de considerar, ao notar que a neblina é mesmo espessa, parar o veículo em um lugar seguro e prosseguir a viagem quando as condições melhorarem”.
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