O sedã traz o básico em equipamentos, tem a mesma mecânica dos modelos mais caros e atrai pelo preço um pouco menos salgado

Texto: Eduardo Abbas
Fotos: Honda

O sonho de consumo de quase todos os habitantes do planeta, ter um carro japonês. Os orientais se destacam pela qualidade dos seus produtos, baixo custo de manutenção, pouca desvalorização e claro, enquanto você está usando aproveita o que existe de melhor em tecnologia mecânica e de conforto.

Eles não custam tão caro, valem o que entregam, até as versões mais “simples”, como é o caso do Honda City LX, que é um ótimo sedã de entrada para quem quer se aventurar no mundo dos carros japoneses. Durante uma semana eu pude aproveitar tudo que ele oferece e não é pouco, o negócio é sempre deixar a concorrência preocupada.

O Honda City LX não tem diferença de design e mecânica para seus irmãos mais caros, o que aumenta o preço dos outros é o acabamento interno e a maior quantidade de equipamentos. Toda linha é equipada com o motor 1.5 i-VTEC FlexOne, gera 116 cv de potência, 15,3 kgf.m de torque e a transmissão é CVT, para ajudar no consumo, o modelo que eu avaliei estava abastecido com gasolina.

É um ótimo carro urbano, ágil nas manobras, confortável para todos os passageiros, está equipado com o considerado básico pela Honda, mas é muito mais que alguns modelos não tão básicos nem pensam ter: ar-condicionado manual, sistema de som com Bluetooth e entrada USB, direção elétrica, vidros e travas elétricas nas quatro portas, volante com ajuste de altura e profundidade, sistema de travamento e destravamento na chave canivete, rodas de liga leve, faróis de neblina e as lanternas de LED.

Outra característica é a economia de combustível, o Honda City LX tem tamanho de carro médio e economia de carro pequeno, andando na cidade de São Paulo, que tem velocidades baixas em muitas ruas e avenidas, a mágica é sempre estar com marchas altas e rotações baixas, com isso fiz a média, segundo dados do computador de bordo, de 12,1 km/l, com duas pessoas a bordo e ar-condicionado ligado, é um número bem expressivo.

As mudanças estéticas para os modelos anteriores deixaram o Honda City LX mais bonito, ele tem novos para-choques na dianteira e traseira, nova grade frontal, conjunto de faróis e lanternas em LED e tudo isso faz dele um carro que se destaca na rua. Mas o bom mesmo desses modelos são as viagens por rodovias bem pavimentadas e com velocidades razoáveis que existem no estado paulista, aí ele mostra o quanto é bom!

Fiz uma rápida incursão até a cidade de Salto, distante 105 km da capital utilizando a rodovia Castelo Branco, que tem trechos com as mais variadas velocidades, começa em 90 km/h e vai até 120 km/h. Desde a entrada na rodovia, a 5ª marcha já foi engatada e praticamente não saiu mais, só em um ou dois momentos de retomada de velocidade, inevitável é após o pedágio, onde você sai do zero. O Honda City LX atingir a velocidade que se deseja sem fazer muito esforço, é seguro nas curvas, rápido nas retas e confortável para todos os ocupantes. Respeitando os limites de velocidade nos vários trechos da estrada, consegui uma média de consumo muito interessante: 15,2 km/l, segundo dados do computador de bordo, quase o consumo de veículos compactos e com motores de cilindrada bem menor.

O Honda City LX é o modelo da metade da gama, este que foi avaliado pelo site é a versão 2020, a nova 2021 já foi lançada, tem preço inicial sugerido de R$ 82.100 com frete incluso, 3 anos de garantia sem limite de quilometragem, assistência 24 horas, 6 cores para escolher, está nas concessionárias para agendar Test Drive e sim, vai te seduzir, como todo carro japonês.

Ficha Técnica

MOTOR

1.5L i-Vtec SOHC

Combustível

Etanol / Gasolina - FlexOne

Cilindrada (cm³)

1.497

Diâmetro dos cilindros x curso dos pistões (mm)

73 X 89,4

Nº de cilindros / disposição / válvulas por cilindro

4/Em Linha/4

Posição

Transversal

Potência máxima - cv / rpm

(E) 116/6000 - (G) 115/6000

Torque máximo - kgfm / rpm

(E) 15,3/4800 - (G) 15,2/4800

Taxa de compressão

11,4 : 1

Formação de mistura

Injeção eletrônica PGM-FI

TRANSMISSÃO

 

Câmbio

CVT

Embreagem

Conversor de Torque

Rodas motrizes

Dianteira

Relações de marchas

2.526-0.408

 

Ré - 2.706-1.382

 

Dif - 4,992

SUSPENSÃO

 

Dianteira

Independente tipo MacPherson

Traseira

Eixo de torção

DIREÇÃO

 

Tipo

Assistência elétrica EPS

Diâmetro de giro do veículo (m)

15,3

Voltas no volante (batente a batente)

3

FREIOS

 

Dianteiros

Disco ventilado 262 mm

Traseiros

Tambor 200 mm

RODAS E PNEUS

 

 

Liga leve 16 x 6J

 

185/55 R16

DIMENSÕES EXTERNAS (mm)

 

Comprimento

4.455

Largura (inclui retrovisores)

1695

Altura (teto)

1485

Distância entre eixos

2600

Bitola dianteira/traseira

1476 / 1466

DIMENSÕES INTERNAS (mm)

 

Número ocupantes

5

Head Room (frente / tras)

935 / 903

Leg Room (frente / tras)

1062 / 982

Shoulder Room (frente / tras)

1391 / 1337

CAPACIDADES (litros)

 

Porta malas (litros)

536

Tanque de combustível (litros)

46

PESOS (kg)

 

Em ordem de marcha

1.121

Peso máximo permitido

1520

MANUTENÇÃO

 

Revisões, km/tempo

10.000 / 12 meses (o que ocorrer primeiro)

Troca de óleo do motor, km/tempo

10.000 / 12 meses (o que ocorrer primeiro)

Garantia

3 anos sem limite de quilometragem