- Produção de motocicletas cresce 8,4% no Semestre;
- No varejo, mais de 50% dos negócios envolveram produtos da categoria Street, de uso urbano;
- As vendas de Scooters cresceram quase 24%;
- Produção de bicicletas tem alta de 17,8% no primeiro semestre;
- As fábricas do Polo Industrial de Manaus produziram 391.188 unidades no período;
- Mais de 50% delas foram da categoria Mountain Bike
Os bons ventos de 2019 continuam soprando de maneira favorável no setor das duas rodas e promovem alguns pequenos milagres nas vendas, um motivo é a melhoria no crédito com mais pessoas podendo usar financiamento.
É a modalidade preferida dos consumidores, principalmente aqueles que compram motos de baixa cilindrada, são elas que engrossam e dão volume às vendas das montadoras. O Consórcio também é preferido, mas a grande alta em financiamentos marcou o semestre e consolidou a recuperação no setor.
No primeiro semestre houve crescimento na produção nacional de motocicletas. Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, de janeiro a junho saíram das linhas de produção instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) 536.955 unidades, alta de 8,4% na comparação com igual período de 2018 (495.420 unidades).
Na comparação mensal o saldo também foi positivo: em junho foram produzidas 67.991 motocicletas, correspondendo a uma alta de 35,4% sobre o mesmo mês de 2018 (50.208 unidades). Na comparação com maio (100.997 unidades) houve recuo de 32,7%, que se explica pelo menor número de dias úteis em junho – 19, ou seja, três dias a menos, além de férias parciais nas fábricas.
“Esse desempenho está associado a uma demanda que vem evoluindo desde o segundo semestre do ano passado. O ritmo atual sinaliza a retomada consistente dos negócios e é reflexo do aumento da concessão de crédito nas operações de varejo”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.
“Esse desempenho está associado a uma demanda que vem evoluindo desde o segundo semestre do ano passado. O ritmo atual sinaliza a retomada consistente dos negócios e é reflexo do aumento da concessão de crédito nas operações de varejo”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.
A previsão da entidade é que a produção de motocicletas alcance 1.100.000 unidades em 2019, volume 6,1% superior ao de 2018 (1.036.846 unidades).
Vendas no atacado
No acumulado dos seis primeiros meses de 2019 as vendas no atacado – repasse para as concessionárias – atingiram 528.720 unidades, alta de 17,2% ante o mesmo período do ano passado (451.318 unidades).
Em junho o volume foi de 72.115 unidades, representando uma alta de 41,9% ante o mesmo mês de 2018 (50.833 unidades). Na comparação com maio, quando foram enviadas às lojas 95.697 motocicletas, houve queda de 24,6%.
Emplacamentos
Segundo levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) analisado pela Abraciclo, no primeiro semestre de 2019 foram emplacadas 530.034 motocicletas, correspondendo a um crescimento de 16% ante o mesmo período de 2018 (456.729 unidades).
Ainda segundo dados do Renavam, em junho foram licenciadas 80.023 motocicletas, resultado 8% superior ao mesmo mês do ano passado (74.069 unidades). Na comparação com maio (97.989 unidades), houve uma baixa de 18,3%.
A média diária de vendas em junho foi de 4.212 motocicletas, considerando-se os negócios realizados em 19 dias úteis. O volume representa alta de 19,4% em relação a junho do ano passado (3.527 unidades/dia, com 21 dias úteis) e queda de 5,4% na comparação com maio (4.454 unidades/dia, com 22 dias úteis). De acordo com dados analisados pela Abraciclo, o volume comercializado por dia útil em junho representa o melhor resultado alcançado pelo setor desde junho de 2015 (4.815 unidades/dia).
Exportações
As exportações no primeiro semestre somaram 20.392 unidades, representando um recuo de 50,3% na comparação com o mesmo período de 2018 (41.030 unidades). O resultado mensal também apresentou redução: em junho foram exportadas 2.854 motocicletas, com queda de 35,2% na comparação com mesmo mês do ano passado (4.404 unidades). Em relação a maio (3.232 unidades), houve uma retração de 11,7%.
Segundo dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat analisados pela Abraciclo, a Argentina foi o principal destino das motocicletas fabricadas nos seis primeiros meses de 2019, com 10.314 unidades, representando 49,1% de participação no total exportado. Em segundo lugar ficaram os Estados Unidos, com 3.433 unidades e 16,3% de participação, seguidos pela Colômbia, com 2.595 unidades e 12,4% de participação.
Ainda de acordo com dados do Comex Stat, em junho a Argentina foi o principal destino das exportações com 55% de participação (1.528 unidades). A Austrália ficou em segundo lugar, com 14,8% (411 unidades) e os Estados Unidos na terceira colocação, com 14,4% (400 unidades).
Desempenho por categoria no atacado
A Street foi a categoria de motocicleta mais vendida no Brasil no primeiro semestre de 2019, quando foram repassadas às concessionárias 265.249 unidades (50,2% de participação). Em segundo lugar ficou a Trail, com 102.570 unidades (19,4%); em terceiro, a Motoneta, com 80.411 unidades (15,2%); em quarto, a Scooter, com 45.890 unidades (8,7%), e em quinta posição a Naked, com 12.533 unidades (2,4%).
As posições foram mantidas no ranking que mostra o desempenho de vendas de junho: Street, com 51,2% de participação (36.938 unidades); Trail, 19,8% (14.257 unidades); Motoneta, 13,1% (9.426 unidades); Scooter, 9,1% (6.542 unidades) e Naked, 2,6% (1.869 unidades).
Desempenho de Scooters no varejo
Os emplacamentos de motocicletas da categoria Scooter somaram 42.777 unidades no primeiro semestre do presente ano, o que corresponde a uma alta de 23,9% na comparação com o mesmo período de 2018 (34.523 unidades).
Na análise isolada de junho, o volume de vendas de Scooter no varejo foi de 7.195 unidades, representando um aumento de 34,6% em relação às 5.346 unidades licenciadas em junho de 2018. Na comparação com maio (9.113 unidades), houve um recuo de 21%.
Com 391.188 bicicletas produzidas no primeiro semestre deste ano, as fabricantes instaladas no Polo Industrial de Manaus – PIM superaram em 17,8% o volume atingido no mesmo período do ano passado (332.018 unidades). Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo.
Em junho saíram das linhas de montagem 58.467 unidades, correspondendo a uma alta de 14,8% ante as 50.929 bicicletas produzidas no mesmo mês de 2018. Esse foi o melhor resultado para junho desde 2016, quando foram fabricadas 64.338 unidades. Em relação a maio, houve queda de 20,2% (73.299 unidades). Para Cyro Gazola, vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, os resultados dos seis primeiros meses do ano trazem boas perspectivas para o setor no segundo semestre. “Teremos lançamentos tanto no que se refere a produtos quanto à aplicação de novas tecnologias, que vão impactar no aumento do desejo de compra dos consumidores”, afirma. Gazola lembra que as bicicletas fabricadas atualmente no PIM são produtos de médio e alto valor agregado, reunindo o que há de mais avançado em termos de tecnologia e, com isso, garantindo qualidade, segurança e eficiência para o desempenho dos ciclistas brasileiros.
A projeção da Abraciclo para 2019 é de 857 mil bicicletas produzidas no PIM, representando uma alta de 10,8% na comparação com 2018, de 773.641 bicicletas.
De acordo com a Abraciclo, a produção da categoria MTB vem crescendo principalmente porque envolve um tipo de bicicleta que passou a ser utilizado também nas cidades, apesar de sua aplicação clássica como veículo off-road. As posições foram mantidas no resultado de junho. A Mountain Bike atingiu 25.394 unidades, alta de 3,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado (24.558) e redução de 28% ante maio (35.268). A segunda posição do ranking ficou com a Urbana, com 18.549 unidades, alta de 28% ante as 14.490 unidades de junho de 2018 e queda de 35,2% em relação ao mês anterior (28.609 unidades). A Infanto-Juvenil obteve o terceiro lugar com 13.721 unidades, crescimento de 19,7% em relação a junho do ano passado (11.460 unidades) e de 54,4% na comparação com maio do presente ano (8.886 unidades). Na sequência veio a Estrada, com 737 unidades, volume 75,1% superior ao registrado no mesmo mês de 2018 (421 unidades) e 48,3% maior que maio (497 unidades). A categoria Elétrica, que passou a ser incluída no ranking mensal da Abraciclo neste ano, atingiu 66 unidades, aumento de 69,2% na comparação com o mês anterior (39 unidades).
Os volumes de bicicletas produzidas no PIM no primeiro semestre deste ano foram distribuídos para comercialização nas cinco regiões do País na seguinte proporção: a Sudeste ficou com 56,6% do total, Sul com 15,5%, Norte com 11,3%, Nordeste com 10,8% e Centro-Oeste com 5,8%.
Bicicletas
Com 391.188 bicicletas produzidas no primeiro semestre deste ano, as fabricantes instaladas no Polo Industrial de Manaus – PIM superaram em 17,8% o volume atingido no mesmo período do ano passado (332.018 unidades). Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo.
Em junho saíram das linhas de montagem 58.467 unidades, correspondendo a uma alta de 14,8% ante as 50.929 bicicletas produzidas no mesmo mês de 2018. Esse foi o melhor resultado para junho desde 2016, quando foram fabricadas 64.338 unidades. Em relação a maio, houve queda de 20,2% (73.299 unidades). Para Cyro Gazola, vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, os resultados dos seis primeiros meses do ano trazem boas perspectivas para o setor no segundo semestre. “Teremos lançamentos tanto no que se refere a produtos quanto à aplicação de novas tecnologias, que vão impactar no aumento do desejo de compra dos consumidores”, afirma. Gazola lembra que as bicicletas fabricadas atualmente no PIM são produtos de médio e alto valor agregado, reunindo o que há de mais avançado em termos de tecnologia e, com isso, garantindo qualidade, segurança e eficiência para o desempenho dos ciclistas brasileiros.
A projeção da Abraciclo para 2019 é de 857 mil bicicletas produzidas no PIM, representando uma alta de 10,8% na comparação com 2018, de 773.641 bicicletas.
Resultados por categoria
No primeiro semestre a Mountain Bike (MTB) foi a categoria mais produzida no PIM, com 207.336 unidades e 53% de participação. Na sequência vieram Urbana, com 33,8% (132.387 unidades); Infanto-Juvenil, com 11,9% (46.559); Estrada, com 1% (3.796) e Elétrica, com 0,3% (1.110).De acordo com a Abraciclo, a produção da categoria MTB vem crescendo principalmente porque envolve um tipo de bicicleta que passou a ser utilizado também nas cidades, apesar de sua aplicação clássica como veículo off-road. As posições foram mantidas no resultado de junho. A Mountain Bike atingiu 25.394 unidades, alta de 3,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado (24.558) e redução de 28% ante maio (35.268). A segunda posição do ranking ficou com a Urbana, com 18.549 unidades, alta de 28% ante as 14.490 unidades de junho de 2018 e queda de 35,2% em relação ao mês anterior (28.609 unidades). A Infanto-Juvenil obteve o terceiro lugar com 13.721 unidades, crescimento de 19,7% em relação a junho do ano passado (11.460 unidades) e de 54,4% na comparação com maio do presente ano (8.886 unidades). Na sequência veio a Estrada, com 737 unidades, volume 75,1% superior ao registrado no mesmo mês de 2018 (421 unidades) e 48,3% maior que maio (497 unidades). A categoria Elétrica, que passou a ser incluída no ranking mensal da Abraciclo neste ano, atingiu 66 unidades, aumento de 69,2% na comparação com o mês anterior (39 unidades).
Os volumes de bicicletas produzidas no PIM no primeiro semestre deste ano foram distribuídos para comercialização nas cinco regiões do País na seguinte proporção: a Sudeste ficou com 56,6% do total, Sul com 15,5%, Norte com 11,3%, Nordeste com 10,8% e Centro-Oeste com 5,8%.
Importação e exportação
Segundo dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat analisados pela Abraciclo, no primeiro semestre foram importadas 24.432 bicicletas em todo o território nacional, correspondendo a um recuo de 53,5% ante as 52.561 unidades registradas no mesmo período de 2018. A China, com 18.054 unidades, respondeu pelo maior volume (73,9%). Em segundo lugar ficou Taiwan (3.619 unidades e participação de 14,8%) e em terceiro, Portugal (1.754 unidades e 7,2%). Ainda de acordo com o levantamento, em junho, isoladamente, a importação de bicicletas somou 3.695 unidades no Brasil. A China também liderou este ranking, com 2.429 unidades e 65,7% de participação, seguida por Taiwan (989 unidades e 26,8%) e Portugal (261 unidades e 7,1%). Também a partir de dados do portal Comex Stat, de janeiro a junho foram exportadas 8.792 bicicletas, representando um aumento de 186,8% ante as 3.066 unidades registradas no mesmo período de 2018. A Argentina foi o principal destino, com 3.650 unidades e 41,5% de participação, seguida por Chile (2.615 unidades e 29,7%) e Paraguai (787 unidades e 9%). No resultado isolado de junho, as exportações somaram 938 unidades. O Chile foi o principal destino com 867 unidades e participação de 92,4%, seguido pela Bolívia (48 unidades e 5,1%) e Guiana (20 unidades e 2,1%).
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