O SUV da montadora francesa ganha
câmbio automático, fica mais confortável, econômico e com preço acessível
Texto: Eduardo Abbas
Fotos: Renault
Durante algum tempo ele foi
considerado um patinho feio, sem charme e sem atrativos, mas abriu as portas
para um novo conceito de carro que agora está fazendo a cabeça de muita gente. Pesquisas
informais mostram que, de cada 10 mulheres 11 adoram o modelo SUV por vários motivos: um dos mais
significativos é aquele que permite que a motorista entre e saia do carro sem
fazer malabarismos e usando qualquer tipo de roupa, saias curtas por exemplo.
O Duster foi o primeiro Crossover fabricado pela Dacia (empresa do grupo Renault) e surgiu em 2009 no Salão de Genebra, com esse modelo a montadora francesa conquistou 36,1% do segmento de SUVs no Brasil. Durante uma semana eu pude avaliar este versátil automóvel, o Duster CVT é uma enorme evolução do modelo.
Na parte mecânica ele é equipado com o motor 1.6 16V SCe, potencia de 118 CV (gasolina), 120 CV (etanol) e torque de 16,2 kgfm com ambos, tração 4x2, direção Eletro-Hidráulica, e câmbio X-TRONIC CVT com opção de troca seqüencial de 6 velocidades produzido pela Jatco. A versão que eu avaliei estava abastecida com etanol, a Dynamique é a mais completa.
Já fazia tempo que não avaliava este modelo, quando tive contato pela primeira vez o site BorrachaTV nem existia, já deu para perceber logo de cara a grande evolução que o SUV sofreu nestes anos, o visual ficou mais agradável, o Duster CVT é agora um carro mais “classudo”, suas linhas ficaram mais redondas, o logo ficou maior, a grade mais discreta e o conjunto óptico mais harmonioso.
Andando pela cidade a gente sente que, esse carro é realmente muito diferente dos concorrentes, o câmbio têm precisão e conforto incríveis, não dá para perceber a troca de marchas, o motor sempre trabalha em um regime de rotações muito baixo e isso impacta no consumo. No começo achei que o fato do Duster CVT ter motor 1.6 ele iria se complicar em arrastar mais de1.200 kg , que nada, não só
encarou com sobras como também não gastou muito.
Ele é uma delicia de dirigir mesmo em congestionamentos ou faixas apertadas nas ruas e avenidas, sua direção é leve e precisa, mudar de faixa não requer muito esforço e a manobra é feita com tranqüilidade. Também é prático para estacionar, seus espelhos generosos, câmera e sensores auxiliam muito. Uma coisa que me incomoda é o fato do estepe ficar do lado de fora, embaixo do porta-malas, por mais que se tome cuidado mesmo em estacionamentos pagos, a neurose de sempre checar se ele está lá é grande, até porque este tipo de acessório é muito cobiçado pelos amigos do alheio.
Segundo dados do computador de bordo, o consumo urbano ficou em 7,8 km/l, um número muito bom já que o ar condicionado estava ligado o tempo todo e havia mais duas pessoas a bordo. O Duster CVT tem muita eletrônica embarcada que ajuda nessa performance, o sistema ESM (Energy Smart Management) regenera energia, é uma tecnologia inspirada na Fórmula 1, Eco-mode, que usei o tempo todo, reduz o consumo em até 10%, MediaNav com tela touchscreen de7” ,
navegação GPS, ar condicionado digital, Alarme perimétrico, Vidros dianteiros e
traseiros com função one touch, Piloto automático, Sensor de estacionamento, Comando
de áudio e celular na coluna de direção e Câmera de ré.
Pegando uma estradinha para descontrair e ver como o Duster CVT se comporta é tudo de bom, fiz um percurso de teste no Rodoanel Mario Covas, fui da rodovia dos Imigrantes até a Raposo Tavares usando o Cruise Control na ida e controlando a velocidade no pé na volta. Por se tratar de uma estrada moderna com um desenho que facilita um rápido deslocamento entre as rodovias não existem muitas subidas e descidas fortes, o asfalto é muito bom e a velocidade limite de100 km/h é suficiente boa
para se trafegar com segurança, além claro dos sempre presentes radares com tolerância
zero!
Usei o controle de velocidade nos primeiros50 km ,
em boa parte do trajeto o Duster CVT
fica bem mansinho nos giros, em torno de 1.600 rpm, só quando aparece
alguma subida é que ele desce uma marcha para manter a velocidade programada, nada
que seja desesperador, ele se acerta e ponto, com isso o consumo é
bastante razoável, segundo dados do computador de bordo, a média ficou em 10,4
km/l.
Na volta eu abandonei a ajuda eletrônica e fiz a viagem controlando a velocidade no pé. Claro que não é perfeita como aquela cravada no computador, mas te permite jogar melhor, tirar mais o pé em descidas e acelerar mais suavemente em subidas ou mesmo antes para “pegar embalo” e isso ajuda mais na economia, a média de 12,1 km/l, segundo dados do computador de bordo é um número muito bom, a conversa entre motor e câmbio é ótima.
O Duster CVT na versão Dynamique tem preço sugerido de R$ 78.040, sete cores para escolher, acessórios e equipamentos originais, financiamento e consórcio da Renault, revisão e manutenção com preço fechado e horário agendado, 3 anos ou100.000 km de garantia e
a cara do sucesso, o patinho virou cisne.
O Duster foi o primeiro Crossover fabricado pela Dacia (empresa do grupo Renault) e surgiu em 2009 no Salão de Genebra, com esse modelo a montadora francesa conquistou 36,1% do segmento de SUVs no Brasil. Durante uma semana eu pude avaliar este versátil automóvel, o Duster CVT é uma enorme evolução do modelo.
Na parte mecânica ele é equipado com o motor 1.6 16V SCe, potencia de 118 CV (gasolina), 120 CV (etanol) e torque de 16,2 kgfm com ambos, tração 4x2, direção Eletro-Hidráulica, e câmbio X-TRONIC CVT com opção de troca seqüencial de 6 velocidades produzido pela Jatco. A versão que eu avaliei estava abastecida com etanol, a Dynamique é a mais completa.
Já fazia tempo que não avaliava este modelo, quando tive contato pela primeira vez o site BorrachaTV nem existia, já deu para perceber logo de cara a grande evolução que o SUV sofreu nestes anos, o visual ficou mais agradável, o Duster CVT é agora um carro mais “classudo”, suas linhas ficaram mais redondas, o logo ficou maior, a grade mais discreta e o conjunto óptico mais harmonioso.
Andando pela cidade a gente sente que, esse carro é realmente muito diferente dos concorrentes, o câmbio têm precisão e conforto incríveis, não dá para perceber a troca de marchas, o motor sempre trabalha em um regime de rotações muito baixo e isso impacta no consumo. No começo achei que o fato do Duster CVT ter motor 1.6 ele iria se complicar em arrastar mais de
Ele é uma delicia de dirigir mesmo em congestionamentos ou faixas apertadas nas ruas e avenidas, sua direção é leve e precisa, mudar de faixa não requer muito esforço e a manobra é feita com tranqüilidade. Também é prático para estacionar, seus espelhos generosos, câmera e sensores auxiliam muito. Uma coisa que me incomoda é o fato do estepe ficar do lado de fora, embaixo do porta-malas, por mais que se tome cuidado mesmo em estacionamentos pagos, a neurose de sempre checar se ele está lá é grande, até porque este tipo de acessório é muito cobiçado pelos amigos do alheio.
Segundo dados do computador de bordo, o consumo urbano ficou em 7,8 km/l, um número muito bom já que o ar condicionado estava ligado o tempo todo e havia mais duas pessoas a bordo. O Duster CVT tem muita eletrônica embarcada que ajuda nessa performance, o sistema ESM (Energy Smart Management) regenera energia, é uma tecnologia inspirada na Fórmula 1, Eco-mode, que usei o tempo todo, reduz o consumo em até 10%, MediaNav com tela touchscreen de
Pegando uma estradinha para descontrair e ver como o Duster CVT se comporta é tudo de bom, fiz um percurso de teste no Rodoanel Mario Covas, fui da rodovia dos Imigrantes até a Raposo Tavares usando o Cruise Control na ida e controlando a velocidade no pé na volta. Por se tratar de uma estrada moderna com um desenho que facilita um rápido deslocamento entre as rodovias não existem muitas subidas e descidas fortes, o asfalto é muito bom e a velocidade limite de
Usei o controle de velocidade nos primeiros
Na volta eu abandonei a ajuda eletrônica e fiz a viagem controlando a velocidade no pé. Claro que não é perfeita como aquela cravada no computador, mas te permite jogar melhor, tirar mais o pé em descidas e acelerar mais suavemente em subidas ou mesmo antes para “pegar embalo” e isso ajuda mais na economia, a média de 12,1 km/l, segundo dados do computador de bordo é um número muito bom, a conversa entre motor e câmbio é ótima.
O Duster CVT na versão Dynamique tem preço sugerido de R$ 78.040, sete cores para escolher, acessórios e equipamentos originais, financiamento e consórcio da Renault, revisão e manutenção com preço fechado e horário agendado, 3 anos ou
Ficha Técnica
VERSÃO/MOTOR
|
1.6 16V SCe Manual
|
1.6 16V SCe CVT
X-TRONIC
|
2.0 16V Manual
|
2.0 16V Automático
|
2.0 16V Manual 4x4
|
Arquitetura
|
Carroceria monobloco, monovolume, 5 passageiros, 5 portas.
|
||||
Motor
|
Quatro tempos, bicombustível (etanol e/ou gasolina),
quatro cilindros em linha, 16 válvulas e refrigeração por circuito de água
sob pressão
|
||||
Alimentação
|
Injeção eletrônica multiponto seqüencial
|
||||
Suspensão dianteira
|
Tipo MacPherson, triângulos inferiores, amortecedores
hidráulicos telescópicos e molas helicoidais.
|
||||
Suspensão traseira
|
Suspensão traseira sem-independente com barra
estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos
verticais.
|
Indepentende tipo MacPherson com Multilink, amortecedores
hidráulicos telescópicos e barra estabilizadora
|
|||
Potência máxima (ABNT)
|
118 CV (gasolina) @ 5.500 rpm /
120 CV (etanol) @ 5.500 rpm |
143 CV (gasolina) @ 5.750 rpm /
148 CV (etanol) @ 5.750 rpm |
|||
Torque máximo (ABNT)
|
16,2 kgfm @ 4.000 (gasolina) /
16,2 kgfm @ 4.000 (etanol) |
20,2 kgfm @ 4.000 (gasolina) /
20,9 kgfm @ 4.000 (etanol) |
|||
Aceleração
|
13,2 s (gasolina) / 11,8 s (etanol)
|
13,9 s (gasolina) / 13,2 s (etanol)
|
10,7 s (gasolina) / 10,4 s (etanol)
|
11,9 s (gasolina) / 11,0 s (etanol)
|
12,1 s (gasolina) / 10,6 s (etanol)
|
Tração
|
Dianteira
|
Dianteira (modo 4x2) / 4x4
|
|||
Cilindrada
|
1.597 cm³
|
1.998 cm³
|
|||
Tanque de combustível
|
|||||
Combustível
|
Gasolina e/ou etanol
|
||||
Pneus/rodas
|
Aço estampado aro 16"/Alumínio aro 16"
|
Alumínio aro 16"
|
|||
FREIOS
|
|||||
Sistema de freios
|
Sistema ABS, com discos ventilados na dianteira e freios
traseiros com tambores
|
||||
DIREÇÃO
|
|||||
Direção
|
Eletro-Hidráulica, com diâmetro de giro de
|
||||
CÂMBIO
|
|||||
Câmbio
|
Manual
5 velocidades |
Automático CVT com opção
de troca seqüencial de 6 velocidades
|
Manual
6 velocidades |
Automático
4 velocidades |
Manual
6 velocidades |
Relações de marcha
|
1º......... 3,73:1
|
mínima: 3,87:1
máxima: 0,53:1 |
3,73:1
|
1º......... 3,51:1
|
1º......... 4,45:1
|
2º......... 2,05:1
|
2,11:1
|
2º......... 1,93:1
|
2º......... 2,59:1
|
||
3º..........1,32:1
|
1,45:1
|
3º..........1,29:1
|
3º..........1,69:1
|
||
4º..........0,94:1
|
1,11:1
|
4º..........0,92:1
|
4º..........1,17:1
|
||
5º..........0,76:1
|
0,91:1
|
-
|
5º..........0,87:1
|
||
-
|
0,77:1
|
-
|
6°..........0,67:1
|
||
Diferencial/relação final
|
4,93:1
|
4,13:1
|
3,48:1
|
4,86:1
|
|
Diferencial traseiro
|
-
|
-
|
0,41:1
|
||
PESO
|
|||||
Carga útil
|
|||||
Peso (em ordem de marcha)
|
|||||
VOLUME DO PORTA-MALAS (litros)
|
|||||
Volume do porta-malas
|
475 (4x2) / 400 (4x4)
|
||||
DIMENSÕES (mm)
|
|||||
A
|
Entre-eixos
|
2.674
|
|||
B
|
Comprimento
|
4.329
|
|||
G
|
Largura
|
1.822
|
|||
H
|
Altura
|
1.683
|
|||
K
|
Altura livre do solo
|
210
|
|||
R1
|
Ângulo de ataque
|
30°
|
|||
R2
|
Ângulo de saída
|
34,5°
|
|||
CORES DISPONÍVEIS
|
|||||
Cinza Acier (PM)
|
|||||
Branco Neige (OE)
|
|||||
Prata Étoile (PM)
|
|||||
Vermelho Vivo (CO)
|
|||||
Vermelho Fogo (PM)
|
|||||
Preto Nacré (PM)
|
|||||
Marrom Safari (PM)
|
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