Com mais um show de Christian
Bale e Amy Adams, o filme mostra a trajetória do mais influente Vice-Presidente
dos EUA
Texto: Eduardo Abbas
Fotos: Imagem Filmes
Muitas vezes ele é tratado como figura
decorativa, algumas vezes só lembram que ele existe quando o chefe viaja ou tem
algum tipo de problema de saúde e se recordam que ele estava compondo a chapa
vencedora, com todos os bandidos e mocinhos que ela carregou para o governo.
Geralmente esse é o papel do Vice seja qual for o cargo principal, a eminência parda deste personagem, que muita gente acha que vive de férias, pode mudar a direção de um governo ou mesmo traçar novos rumos para um país, foi assim com Ford, Franco e Temer que substituíram o impedido, mas e quando ele não chega a assumir?
Estreou ontem no Brasil, mas já vem remando desde o natal nos Estados Unidos o filme Vice (Annapurna Pictures, Gary Sanchez Productions, Plan B Entertainment, Imagem Filmes) que serve como trocadilho no nome (em inglês, Vice também significa Vício) é uma dessas produções que mostra o lado oculto do poder, aquele mesmo que os especialistas que habitam as redes sociais se dizem sabedores e conhecedores.
Escrito, produzido e dirigido pelo mais que versátil Adam McKay, o filme é sobre a ascensão de Dick Cheney (Christian Bale) e sua esposa Lynne Cheney (Amy Adams) em um filme que tem momentos de interpretações fortes, situações tensas e gags cômicas muitíssimo bem colocadas, ele mostra a carreira do então desajustado ao se tornar o homem mais poderoso do mundo, ele foi Vice-Presidente de George W. Bush (Sam Rockwell), remodelou os Estados Unidos e o mundo gerando mudanças que permanecem até os dias de hoje.
Os bastidores do poder da nação mais poderosa do mundo são retratados de uma forma muito documental por um especialista, o australiano Greig Fraser (Rogue One, Lion, Foxcatcher, A Hora Mais Escura) é um expert no gênero e consegue fazer a fotografia lembrar muito as séries de TV do começo deste século, isso facilitou muito a vida de Hank Corwin que fez uma montagem correta e sem grandes firulas, entendendo perfeitamente o que o filme tinha como proposta e isso fica bem claro nos 132 minutos de exibição.
Vice teve um orçamento de US$ 60 milhões, que é salgado (a maior parte deve ter sido gasta em pagamento de direitos), patinou nas bilheterias, mas a justiça foi feita, o longa tem 8 indicações (Filme, Ator, Diretor, Roteiro Original, Ator e Atriz Coadjuvante, Edição e Maquiagem & Cabelo) ao Oscar® 2019, fez o camaleão Christian Bale (que engordou 18 quilos!) ser muito fiel ao viver a história do homem que, queiram ou não, mudou o mundo usando uma caneta sem ter os holofotes voltados para ele. É imperdível!
Geralmente esse é o papel do Vice seja qual for o cargo principal, a eminência parda deste personagem, que muita gente acha que vive de férias, pode mudar a direção de um governo ou mesmo traçar novos rumos para um país, foi assim com Ford, Franco e Temer que substituíram o impedido, mas e quando ele não chega a assumir?
Estreou ontem no Brasil, mas já vem remando desde o natal nos Estados Unidos o filme Vice (Annapurna Pictures, Gary Sanchez Productions, Plan B Entertainment, Imagem Filmes) que serve como trocadilho no nome (em inglês, Vice também significa Vício) é uma dessas produções que mostra o lado oculto do poder, aquele mesmo que os especialistas que habitam as redes sociais se dizem sabedores e conhecedores.
Escrito, produzido e dirigido pelo mais que versátil Adam McKay, o filme é sobre a ascensão de Dick Cheney (Christian Bale) e sua esposa Lynne Cheney (Amy Adams) em um filme que tem momentos de interpretações fortes, situações tensas e gags cômicas muitíssimo bem colocadas, ele mostra a carreira do então desajustado ao se tornar o homem mais poderoso do mundo, ele foi Vice-Presidente de George W. Bush (Sam Rockwell), remodelou os Estados Unidos e o mundo gerando mudanças que permanecem até os dias de hoje.
Os bastidores do poder da nação mais poderosa do mundo são retratados de uma forma muito documental por um especialista, o australiano Greig Fraser (Rogue One, Lion, Foxcatcher, A Hora Mais Escura) é um expert no gênero e consegue fazer a fotografia lembrar muito as séries de TV do começo deste século, isso facilitou muito a vida de Hank Corwin que fez uma montagem correta e sem grandes firulas, entendendo perfeitamente o que o filme tinha como proposta e isso fica bem claro nos 132 minutos de exibição.
Vice teve um orçamento de US$ 60 milhões, que é salgado (a maior parte deve ter sido gasta em pagamento de direitos), patinou nas bilheterias, mas a justiça foi feita, o longa tem 8 indicações (Filme, Ator, Diretor, Roteiro Original, Ator e Atriz Coadjuvante, Edição e Maquiagem & Cabelo) ao Oscar® 2019, fez o camaleão Christian Bale (que engordou 18 quilos!) ser muito fiel ao viver a história do homem que, queiram ou não, mudou o mundo usando uma caneta sem ter os holofotes voltados para ele. É imperdível!
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