O componente que foi um sucesso nos anos 80 volta agora com força total e ilumina o planeta, boa parte com lâmpadas Philips

Texto: Eduardo Abbas
Fotos: Textofinal Comunicação, Arquivo, Lumileds

Diodo Emissor de Luz, ou simplesmente LED (Light Emitting Diode) é o nome do momento, mesmo sem saber exatamente do que se trata, ele passou a ser objeto de desejo, tudo tem que ser LED por vários motivos, entre eles a economia de energia e a durabilidade, ele só se tornou acessível agora, no fim dos loucos anos 70 e começo dos fantásticos anos 80 ele era um componente muito caro e raramente utilizado.


Mas o que é um diodo? Uma explicação rápida: é um componente elétrico que permite que a corrente o atravesse em um sentido com muito mais facilidade, é chamado de semicondutor e seu uso mais freqüente é na conversão da corrente alternada (AC) em corrente continua (DC) utilizada dentro de equipamentos eletrônicos, usa Silício ou Germânio como elementos básicos e que geram calor.


E o que é o LED? Ele tem a mesma característica do diodo só que quando é energizado emite luz (não calor) graças ao uso do Arsenieto de Gálio ou o Fosfeto de Gálio, ou seja, quando a energia passa por ele o fósforo ascende e gera uma luz que utiliza um nível de tensão muito baixo, muito eficiente e que tem um tempo de vida útil de 100.000 ou mais horas.


No século passado ele tinha algumas aplicações muito pontuais, ou era VU de amplificador automotivo, luz indicadora do controle remoto ou mesmo display de rádio relógio, seu preço proibitivo impossibilitava seu uso em larga escala. Mas chegou o novo milênio e a busca por soluções duradouras que afetem pouco o planeta levaram a Lumileds, empresa que é líder global em soluções de iluminação, que desenvolve, fabrica e distribui LEDs inovadores e produtos de iluminação automotiva a investir nesse segmento sem abandonar os outros.


A empresa ainda continua fabricando lâmpadas para caminhões e ônibus, são as Philips 24V para o segmento de pesados. A Philips MasterDuty com durabilidade de até 500 horas, a MasterDuty BlueVision que traz efeito xênon, projeta luz mais branca de até 3.700 K e a linha Philips Standard 24V.



Na linha automotiva, as lâmpadas priorizam estilo, segurança e maior vida útil do produto. A LongLife EcoVision oferece durabilidade de até 3 mil horas, a XtremeVision projeta 130% mais luz sem ofuscar quem trafega no sentido contrário, a CrystalVision ultra provoca efeito xênon, a BlueVision oferece melhor visibilidade, reflexão de objetos e placas de sinalização, a ColorVision proporciona 60% a mais de luz, projeta o facho branco na pista em “pinta” o farol com a cor escolhida.


Nas duas rodas, são diversas as opções: A XtremeVision moto oferece até 130% mais luminosidade, a MotoVision projeta um efeito alaranjado e projeta 40% mais luz, a HighPerformance foi desenvolvida com alta resistência às imperfeições da pista, a ExtraDuty Moto tem durabilidade até 4 vezes maior e oferecer resistência às vibrações até 20G, a CrystalVision moto oferece o chamado “efeito xenon extra”, que combina luz branca na pista e azulada no farol, a BlueVision oferece luz branca com temperatura de cor de até 3700K.


Mas onde ela investe pesado agora é na tecnologia das lâmpadas de LED que é cara, complexa e acredite, tem gente que ainda fabrica e vende esse componente sem a menor preocupação com itens básicos de segurança, segundo Juliana Gubel, gerente de Marketing da Lumileds Brasil, “o processo de desenvolvimento do LED Philips é minucioso; requer projeção de luz nos pontos estratégicos, respeitando a linha de corte em harmonia com o conjunto ótico do veículo para não ofuscar a visão de quem trafega no sentido contrário e permitir com que o motorista enxergue melhor”, ou seja, não dá pra colocar qualquer coisa no carro.


Em um evento realizado em São Paulo, a empresa resolveu mostrar na pratica o que está escrito na lei, eu fui gentilmente convidado para fazer parte do experimento e testemunhar a diferença entre uma lâmpada feita com responsabilidade e outra sem preocupação nenhuma. Por isso, a tecnologia LED para faróis automotivos, ainda sem regulamentação no País e comercializada sem o selo de segurança do Inmetro, pode ser o grande vilão quando o assunto é ofuscamento.


A linha de corte da projeção de luz, determinada por normas internacionais e pela Resolução 227 do Código Brasileiro de Trânsito, também depende do equilíbrio na quantidade de lúmens, unidade de medida do fluxo luminoso. “Uma lâmpada em LED com valores acima de 3 mil lúmens dificilmente se enquadra nas normas. Acima deste valor, no processo de desenvolvimento do produto, é improvável a projeção correta da linha de corte”, alerta Juliana.


Para mostrar o que acontece na vida real, três automóveis da mesma marca e modelo foram colocados lado a lado, da esquerda para a direita podemos ver a iluminação que é fornecida na montagem de fábrica, a substituição das lâmpadas originais por equivalentes de LED da Philips e no terceiro carro as lâmpadas de LED que foram usadas são encontradas no mercado de reposição brasileiro, a luz que deveria se concentrar em uma posição abaixo da linha dos olhos e se dissipar suavemente se transforma em um borrão sem nenhum critério, é quase o sinal do Batman!


Com certeza isso vai ofuscar, no caso de uma estrada de apenas uma faixa, o motorista do carro que vem em direção contrária, ocasionando aquela cegueira momentânea que é suficiente para causar um acidente. Note na imagem abaixo como o triangulo dentro do veículo "acende".


Por outro lado, a lâmpada LED Philips, vendida no mercado brasileiro, foi submetida a testes em laboratório credenciado pelo Inmetro e aprovada nos faróis dos carros mais populares do Brasil. A segunda geração do LED Philips para faróis chega nas versões H4 e H7, entregando ao usuário a segurança da projeção da luz que não ofusca a visão de outros condutores, além de estilo, melhor visibilidade e durabilidade.


O LED Philips conta com chips de material semicondutor sólido de alta tecnologia, é altamente resistente à vibração e choque, à água e poeira, sua durabilidade é de até 8 anos com baixíssimo consumo de energia. O sistema inovador para dissipação de calor denominado AirFlux, tecnologia exclusiva, foi projetado no LED Philips sem o uso do cooler para reduzir a temperatura na região da base da lâmpada e evitar a perda de lúmens causada pelo superaquecimento.


A linha LED Philips oferece ampla gama de produtos, a LED FOG Philips foi desenvolvida para substituir as lâmpadas halógenas originais, projeta 160% mais luminosidade quando comparada com uma lâmpada convencional, luz branca de 6.200 K, durabilidade de 8 anos e três anos de garantia contra defeitos de fabricação.


A LED Philips, nas versões H4 e H7, já está disponível no Brasil, atende 80% da frota de carros, está previsto na resolução do CONTRAN e é permitida em substituição às halógenas convencionais, bastando ao motorista fazer a adequação no documento do veículo.


A linha de lâmpadas de sinalização em LED da Philips podem ser instaladas nas luzes de seta, freio, ré, neblina, placa, luz interna, traz colorações âmbar, vermelho e branco, são resistentes ao calor e à vibração, atendem às normas de lâmpadas convencionais no País e já podem ser encontradas nas principais lojas de autopeças.


A empresa que há mais de 100 anos se preocupa em iluminar a vida das pessoas com muita tecnologia e segurança tem mais de 9.000 funcionários no mundo, está em 30 países, fabrica os LEDs nas unidades dos EUA, Europa e Ásia olha para o futuro com o que existe de mais moderno e segue inovando sempre, lembra da frase que diz “existe uma luz no fim do túnel”? Pois é, ela certamente é de LED!