Com uma roupa mais chique e mais
eletrĂ´nica embarcada, o compacto japonĂªs continua querido no segmento
Texto: Eduardo Abbas
Fotos: Honda
Ele Ă© certamente um dos maiores
objetos do desejo dos compradores de automĂ³veis do Brasil, principalmente as
mulheres que adoram seu jeito moderno e despojado de ser. É um carro com caracterĂsticas
muito exclusivas, seja no tamanho, no conforto e naquilo que muita gente se esquece,
manutenĂ§Ă£o, Ă© simples e quase nĂ£o requer um altĂssimo nĂvel de preocupaĂ§Ă£o do usuĂ¡rio,
por isso Ă© sucesso.
Durante uma semana eu pude
avaliar em condições um pouco mais extremas o novo Honda FIT ELX 2018, Ă© o modelo topo de linha, tem todos os acessĂ³rios
e facilitadores da vida moderna. Ele chegou com novidades eletrĂ´nicas que eram
pedidas pelos consumidores, no pacote tem o sistema VSA (Vehicle Stability Assist)
com controle de traĂ§Ă£o e estabilidade e o sistema HSA (Hill Start Assist) a assistĂªncia de partidas em rampas.
Ele ficou mais bonito, ganhou um
novo desenho nos pĂ¡ra-choques, grade frontal, farĂ³is e lanternas que agora tem luzes
diurnas em LED integradas aos farĂ³is Full LED, lanternas em LED na traseira em
conjunto com mais um apĂªndice eletrĂ´nico, o ESS (Emergency Stop Signal)
que atua nas freadas bruscas e rodas de 16 polegadas escurecidas.
A parte mecĂ¢nica nĂ£o mudou, Ă©
aquela mesma que faz sucesso desde sempre com o modelo: motor 1.5 i-VTEC FlexOne combinado com a
transmissĂ£o CVT com 7 marchas que geram 116 cv e 15,3 kgf.m com etanol e 115 cv
e 15,2 kgf.m com gasolina, Ă© uma coisa muito interessante, quase nĂ£o existe
diferença no uso dos dois combustĂveis, a opĂ§Ă£o do fica por conta do bolso do
consumidor, legal né?
Falei em testar o carro em condições mais extremas, optei por andar muito mais em rodovias que na cidade, inclusive para avaliar o consumo de combustĂvel. O Honda FIT ELX estava abastecido com
etanol, que tem uma diferença maior e considerĂ¡vel de consumo quando comparado com a
gasolina. Na cidade ele fez, segundo dados do computador de bordo, a média de 8,4
km/l, com duas pessoas a bordo e ar condicionado ligado, nĂ£o Ă© alta e nĂ£o se pode chamar de gastĂ£o, fica na mĂ©dia.
É um carro muito gostoso de dirigir e Ă© fĂ¡cil encontrar uma posiĂ§Ă£o no banco com graduações generosas, ele
tem como itens de conforto e segurança: ar condicionado digital, direĂ§Ă£o
elétrica, vidros elétricos em todas as portas, regulagens de altura e
profundidade da coluna de direĂ§Ă£o, central multimĂdia de sete polegadas com navegador
integrado, conectividade com Apple CarPlay e Android Auto, cĂ¢mera de rĂ© com
trĂªs Ă¢ngulos de visĂ£o, volante com paddle-shifts, Cruise Control, sistema HFT (Hands Free Telephone), bancos
revestidos em couro, airbag lateral tipo cortina e ABS com EBD.
Para quem quiser levar carga, ele
tem o exclusivo sistema de configuraĂ§Ă£o modular dos bancos que permitem diversas
configurações para acomodaĂ§Ă£o de objetos longos e altos, modo Refresh onde o encosto dianteiro
alinha-se ao assento traseiro em um encaixe que aumenta a capacidade do
veĂculo.
O computador de bordo tem uma caracterĂstica
interessante que pode te deixar um pouco confuso, mas basta entender que tudo
vai dar certo. Logo que Ă© abastecido ele indica uma autonomia relativamente
baixa (cerca de 320 km ),
mas dependendo do modo como vocĂª dirige e como ele começa a entender que tipo
de caminho e direĂ§Ă£o vocĂª toma, esse nĂºmero aumenta (no meu caso, ficou em 375 km ) e se aproxima muito
da média que a montadora divulga como sendo a default.
Bem, lĂ¡ fui eu encarar mais de 378 km de estrada, o destino
era Mogi Guaçu, interior de SĂ£o Paulo, mais precisamente no AutĂ³dromo Velo CittĂ¡ onde eu iria
participar de um lançamento de pneus de passeio, uma boa parte pela Rodovia dos
Bandeirantes, com velocidade mĂ¡xima de 120 km/h e um pequeno trecho da Rodovia Governador
Dr. Adhemar Pereira de Barros, com mĂ¡xima de 110 km/h .
O desempenho na estrada Ă© muito
bom, o Honda FIT ELX nĂ£o fica
fazendo aquela troca de marcha inĂºtil e que provoca gasto excessivo de combustĂvel,
mesmo usando o Cruise Control o motor nĂ£o foge dos baixos giros que necessita,
mesmo nas subidas senti apenas um pequeno aumento na rotaĂ§Ă£o para equacionar a
velocidade desejada.
Em alguns momentos de
ultrapassagens, em modo motorista, ele nĂ£o se acovarda e reduz sim duas marchas
para garantir uma passagem tranqĂ¼ila pelo trĂ¡fego, logo depois quando acionei o
piloto automĂ¡tico tudo volta Ă normalidade em questĂ£o de segundos. A mĂ©dia de
consumo ficou um pouco abaixo da aferida pela Honda, segundo dados do computador de bordo, 9,3 km/l foi o que
consegui mesmo sem abusar muito, com ar condicionado ligado e duas pessoas a
bordo.
Aqui vale uma dica: na cidade
opte pelo etanol, na estrada por gasolina, a diferença de consumo e conseqĂ¼entemente
a autonomia em viagens mais longas compensa e nĂ£o se perde nada em velocidade
final nem potĂªncia, como eu disse antes, sĂ£o muito prĂ³ximas uma da outra.
O Honda FIT ELX tem no Conpet
nota A em desempenho e consumo, tem
as cores Branco Estelar Perolizado, Azul Boreal, Branco TafetĂ¡, o Prata
Platinum, Cinza Barium e Preto Cristal para escolher, trĂªs anos de garantia
sem limite de quilometragem, assistĂªncia 24 horas, preço sugerido de R$ 80.900,00
com frete e a certeza que, o que jĂ¡ era bom ficou mais bonito, charmoso e,
claro, desejado.
Ficha TĂ©cnica
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