- Empresas fabricaram 83.106 unidades no mês, o que mostra alta de 18,2% na comparação com o mesmo período do ano passado;
- Scooter foi o segmento que mais se destacou, batendo recorde histórico de vendas para o atacado.
Texto: SD&Press Consultoria / Eduardo Abbas
Fotos: Marcel Mano
As montadoras de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) comemoram o avanço no volume de produção em novembro. Dados da ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, mostram que foram fabricadas 83.106 motos no mês, alta de 5,6% na comparação com outubro (78.670) e de 18,2% na confrontação com o mesmo mês do ano passado (70.320).
Apenas o desempenho do acumulado ainda apresenta pequena queda. Nos onze meses de 2017 saíram das linhas de produção 813.868 motos, recuo de 4,8% sobre o mesmo período de 2016 (854.839).
Contudo, os números dos últimos dois meses contribuem para que estas empresas fechem o ano com leve aumento nos volumes de produção, devendo alcançar o patamar de 890 mil – similar ao de 2016. E este cenário faz com a que as projeções para 2018 sejam de crescimento. De acordo com informações da entidade, a tendência para o próximo ano é de retomada, com aumento de 5,1% no volume de produção.
“Este cenário confirma que teremos pela frente um ano com resultados mais positivos e o início da retomada da indústria de motocicletas”, diz Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.
Por outro lado, a produção acumulada acumula uma pequena queda, de janeiro a novembro são 1.339 unidades a menos, se comparado com o mesmo período do ano passado, mesmo em baixa, esse número representa uma estabilidade e essas pequenas variações são consideradas normais.
A boa notícia é o investimento que as fabricantes irão fazer nos próximos 3 anos de R$ 68 milhões, isso vai aumentar a competitividade do produto oferecido hoje em comparação com o importado, será uma nova fase do setor e que já projeta em 2018 um aumento de 9% na produção de novas unidades.
Bicicletas
Houve um aumento na produção de bicicletas no Brasil em comparação com o mês de outubro, essa melhora se deve ao fato da chegada do fim de ano e projeta bons ventos para 2018.Por outro lado, a produção acumulada acumula uma pequena queda, de janeiro a novembro são 1.339 unidades a menos, se comparado com o mesmo período do ano passado, mesmo em baixa, esse número representa uma estabilidade e essas pequenas variações são consideradas normais.
A boa notícia é o investimento que as fabricantes irão fazer nos próximos 3 anos de R$ 68 milhões, isso vai aumentar a competitividade do produto oferecido hoje em comparação com o importado, será uma nova fase do setor e que já projeta em 2018 um aumento de 9% na produção de novas unidades.
Vendas no Atacado e Exportações
As vendas realizadas no atacado – para as concessionárias – também foram superiores em novembro, com 73.069, aumento de 5% na comparação com outubro (69.620) e de 23,4% na confrontação com o mesmo mês do ano passado (59.194).
No entanto, nos onze meses de 2017 ainda há o recuo de 7%: de janeiro a novembro deste ano foram repassadas às lojas 746.039 unidades contra 802.127 no mesmo período de 2016.
No entanto, nos onze meses de 2017 ainda há o recuo de 7%: de janeiro a novembro deste ano foram repassadas às lojas 746.039 unidades contra 802.127 no mesmo período de 2016.
As exportações fecharam em leve queda de 1,1% em novembro na comparação com outubro: 7.677 unidades e 7.761, respectivamente. No entanto, na verificação com novembro de 2016 (3.957) a alta foi de 94%.
No acumulado até novembro, os embarques de motos para outros países aumentaram 41,9%, com 74.682 neste ano e 52.620 em 2016. A Argentina foi o principal destino neste período, com 65,4% de participação, seguida da Colômbia, com 9,5%.
Recorde em Scooters
Dados da Abraciclo mostram também que houve um recorde histórico de vendas de Scooters em 2017.
Com 53.284 unidades vendidas até novembro, o nicho supera os números de 2014: 42.491 unidades, que era o maior volume desde então.
A expectativa é que este segmento feche este ano com 58.600 unidades, o que significa alta de 57,1% na comparação com o ano passado (37.293).
Com 53.284 unidades vendidas até novembro, o nicho supera os números de 2014: 42.491 unidades, que era o maior volume desde então.
A expectativa é que este segmento feche este ano com 58.600 unidades, o que significa alta de 57,1% na comparação com o ano passado (37.293).
“O segmento de Scooters é um dos que mais crescem e superou até o de alta cilindrada que havia sido destaque nos últimos anos”, comenta Marcos Fermanian.
Emplacamentos
Com base nos licenciamentos registrados pelo Renavam, as vendas para o varejo totalizaram 65.277 unidades em novembro, queda de 4,3% sobre as 68.236 motocicletas emplacadas em outubro.
Na comparação com novembro do ano passado* (69.122 unidades) foi verificada queda de 5,6%. E no acumulado dos onze meses do ano de 2017 houve redução de 5,5%: 773.576 licenciamentos em 2017 e 818.597 no ano passado.
Na comparação com novembro do ano passado* (69.122 unidades) foi verificada queda de 5,6%. E no acumulado dos onze meses do ano de 2017 houve redução de 5,5%: 773.576 licenciamentos em 2017 e 818.597 no ano passado.
A média diária de vendas em novembro ficou em 3.264 unidades, o que aponta estabilidade na comparação com as 3.249 motos licenciadas por dia em outubro. Contudo, na comparação com novembro do ano passado (3.456) ocorreu queda de 5,6%.
(*) Foram desconsiderados os ciclomotores usados, cujo licenciamento junto aos Detrans passou a ser obrigatório a partir da Lei nº 13.154, de 30/07/2015, e da Resolução Contran nº 555/15, de 17/09/2015.
Isso acontece em cidades como São Paulo onde os usuários optam por um tipo de motocicleta menor para locomoção por causa do transito mais caótico e por ser mais ágil em corredores entre os carros, por conta disso os Scooter´s são a melhor opção no modo de entender do consumidor.
Onde aconteceu um aumento e se aproximou do índice de 2015 foi na produtividade, mesmo assim com menos de 4.000 empregados e produção muito menor é melhor esperar o novo ano que deve iniciar um novo ciclo no setor.
As variações positivas refletem uma tendencia tanto das motos quanto dos carros para a melhora do consumo no ano que vêm, tudo isso acontece pela percepção do comprador que age mais com a razão e dinheiro que tem no bolso do que por impulso, onde muita gente ficou endividada e claro, fechou as portas do crédito. Que vai crescer isso vai, mas em um ritmo menor porém seguro.
Regionalização
Houve um fenômeno em 2017 que explica de certa maneira a queda nas vendas de motocicletas de baixa cilindrada e o aumento de Scooters, as regiões Norte e Nordeste, por causa do pouco crédito disponível diminuiu a participação, ficando para as regiões Sul e Sudeste puxarem as vendas.Isso acontece em cidades como São Paulo onde os usuários optam por um tipo de motocicleta menor para locomoção por causa do transito mais caótico e por ser mais ágil em corredores entre os carros, por conta disso os Scooter´s são a melhor opção no modo de entender do consumidor.
Empregos
Mesmo com uma melhora nas vendas e leve aumento da produção, os postos de trabalho continuam em baixa, a queda acentuada do nível mostra que este é o menor patamar em quase 10 anos.Onde aconteceu um aumento e se aproximou do índice de 2015 foi na produtividade, mesmo assim com menos de 4.000 empregados e produção muito menor é melhor esperar o novo ano que deve iniciar um novo ciclo no setor.
Previsões
Sendo mais realista e com os pés muito mais fincados no chão, a Abraciclo divulgou também uma previsão otimista porém realista para 2018.As variações positivas refletem uma tendencia tanto das motos quanto dos carros para a melhora do consumo no ano que vêm, tudo isso acontece pela percepção do comprador que age mais com a razão e dinheiro que tem no bolso do que por impulso, onde muita gente ficou endividada e claro, fechou as portas do crédito. Que vai crescer isso vai, mas em um ritmo menor porém seguro.
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