No varejo, média diária de vendas em junho (3.416 unidades) é superior ao mesmo mês do ano passado
Texto: SD&Press / Eduardo Abbas
Fotos: Marcel Mano
Os primeiros 6 meses do ano não foram muito felizes para a Abraciclo, uma queda forte em quase todos os segmentos de motocicletas fizeram deste um semestre muito difícil. O ponto fora da curva foram as vendas dos Scooters que amenizaram um pouco o cenário, mesmo assim os números se mostram negativos.
As grandes "vilãs" foram as motos de baixa cilindrada que correspondem a maior fatia do mercado, o CDC melhorou muito pouco mesmo assim não houve uma reação tão contundente. As exportações se mantém aquecidas o que garante empregos das montadoras, mesmo assim houve uma ligeira diminuição no número de vagas. Acompanhe como ficaram os números:
Nos primeiros seis meses do ano foram produzidas 423.750 motocicletas, o que representa queda de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram fabricadas 464.732. Os dados são da ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.
Apesar deste cenário, a entidade mantém as projeções de estabilidade informadas no início do ano: 910 mil motocicletas produzidas no acumulado de janeiro a dezembro, o que representará alta de 2,5% com relação as 887.653 unidades de 2016.
Para Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, haverá uma melhora a partir de agora: “Historicamente, o segundo semestre tem melhor desempenho de vendas. Além disso, outros fatores como o Salão Duas Rodas, o 13º salário e a chegada do verão ajudarão a fechar o ano com resultados um pouco mais satisfatórios”.
O levantamento da entidade mostra também que em junho saíram das linhas de montagem 50.259 unidades, recuo de 38,5% com relação ao mesmo mês do ano passado (81.762). Na verificação com maio a redução foi de 35,3% (77.730).
As vendas para o atacado (concessionárias) tiveram desempenho parecido com o de produção no primeiro semestre, com a comercialização de 402.315 motos, retração de 11% ante as 452.189 registradas em igual período do ano passado.
Quando analisados os números de junho (57.294), a redução é de 25,9% sobre o mesmo mês de 2016 (77.368). Já na comparação com maio a queda foi de 15,6% (67.859).
Já as exportações apresentaram alta de 4,1% no acumulado, puxada principalmente pela Argentina. De janeiro a junho foram embarcadas para outros países 32.417 motocicletas, 1.283 a mais do que no primeiro semestre de 2016 (31.134).
Já o desempenho mensal teve leve queda de -0,1%: 7.650 em junho deste ano e 7.657 no mesmo mês de 2016. Na comparação com maio houve crescimento expressivo de 117,4% (3.519).
Emplacamentos
Com base nos licenciamentos registrados pelo Renavam, as vendas para o varejo totalizaram 427.198 unidades no semestre, queda de 9% ante o mesmo período de 2016* (469.581).
Já na comparação mensal, a redução foi de 2,2%, com 71.734 em junho deste ano e 73.343 em junho de 2016. Com relação a maio, o recuo foi de 9,8% (79.533).
A média diária de vendas de junho foi de 3.416 motos, 5,5% menor na comparação com a média de 3.615 de maio. Contudo, foi 2,5% superior à registrada no mesmo mês de 2016 (3.334).
(*) Foram desconsiderados os ciclomotores usados, cujo licenciamento junto aos Detrans passou a ser obrigatório a partir da Lei nº 13.154, de 30/07/2015, e da Resolução Contran nº 555/15, de 17/09/2015
Ranking Mundial de Produtores (Em Milhares)*
1º
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Índia
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18.830
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2º
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China
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16.821
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3º
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Indonésia
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4.598
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4º
|
Vietnã
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3.000
|
5º
|
Tailândia
|
1.820
|
6º
|
Taiwan
|
1217
|
7º
|
Filipinas
|
1.041
|
8º
|
Brasil
|
888
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9º
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Japão
|
564
|
10º
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Malásia
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396
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