Rodada 12 de 21 - Hockenheim, Alemanha, 28 a 31 de julho de 2016

Texto e fotos: Pirelli

Ir para Hockenheim não é exatamente como visitar um novo circuito, uma vez que a pista alemã é um circuito estabelecido. Mas neste ano, a pista é quase uma novidade, uma vez que a última corrida de F1 disputada lá aconteceu em 2014, a primeira temporada da nova era híbrida. Desde então, houve muita evolução nos carros. Como resultado, podemos esperar voltas consideravelmente mais rápidas do que as registradas dois anos atrás, o que consequentemente fará com que os pneus sejam mais demandados. A Pirelli nomeou os compostos médio, macio e supermacio para a Alemanha, mesma seleção do último fim de semana, na Hungria. Comparado com Hockenheim em 2014, uma opção mais dura foi introduzida. Naquela ocasião, apenas o macio e o supermacio foram escolhidos.


O CIRCUITO DO PONTO DE VISTA DO PNEU
  • Há um pouco de tudo, com retas rápidas e um setor de estádio mais técnico.
  • É difícil prever o clima. No sábado, em 2014, a temperatura ambiente chegou aos 38º C.
  • A superfície da pista em Hockenheim é muito macia, o que ajuda a limitar o uso e a degradação.
  • É importante cuidar dos pneus traseiros, uma vez que há muita aceleração na saída das curvas lentas.
  • Bem como a tração, a frenagem é outro aspecto crucial. Os pneus sofrem desaceleração máxima.
  • A curva 5 faz com que muita energia seja aplicada sobre os pneus. É uma curva rápida para a esquerda, feita quase como se fosse uma reta.

OS TRÊS COMPOSTOS INDICADOS
  • Branco médio: um conjunto mandatório que deve estar disponível para a corrida, com baixa gama de trabalho.
  • Amarelo macio: outro jogo mandatório. Sua versatilidade deve fazer com que seja uma escolha popular para a corrida.
  • Vermelho supermacio: deve ser usado para o treino classificatório e o início da corrida. Mais uma vez, baixa gama de trabalho.

PAUL HEMBERY, DIRETOR DE MOTORSPORT DA PIRELLI: “Hockenheim trará algumas incertezas. Nós não corremos lá há dois anos. Mesmo antes disso, essa corrida se alternava com Nurburgring. Dessa forma, há poucos dados históricos na comparação com outros circuitos que visitamos. Os carros estão obviamente muito mais rápidos do que eram em 2014. Por essa razão, introduzimos uma nomeação de pneu mais duro em relação a última vez. A característica mais notável daquela corrida de 2014 foi a variação climática. No dia da corrida, a temperatura ambiente foi 20º C mais fria do que a registrada no treino classificatório. Como o GP da Alemanha vai acontecer novamente na mesma época do ano, há um grande potencial para que essa situação se repita.”