A montadora chinesa desembarcou
no Brasil com a certeza de viveria uma realidade muito diferente da que foi
colocada à sua porta
Texto: Eduardo Abbas
Fotos: SD&Press
O ano de 2015 não é para ser
esquecido, ao contrário, serve de lição para quem desembarcou do outro lado do
mundo querendo fabricar automóveis com qualidade e preço justo. A Chery Brasil é
uma empresa que sofreu pelo pioneirismo, acelerou a construção de uma
montadora fora da China, seu país de origem, mas não conseguiu chegar onde planejavam.
Claro que isso se deveu a vários fatores, entre eles a volatilidade do dólar, que encareceu a importação de componentes para o CELER, o primeiro modelo montado no Brasil e que tinha como objetivo vender cerca de 50.000 unidades no ano, capacidade esta instalada na moderna fábrica na cidade de Jacareí.
Parece que tudo aconteceu com a montadora, uma greve dos metalúrgicos da região suspendeu a produção por 30 dias, depois da solução com os empregados foi a vez da natureza pregar uma peça nos chineses: durante uma tempestade, um raio destruiu a casa de força, e lá se foram mais alguns meses com a produção parada.
Mesmo assim eles não desistiram, desde o inicio dos trabalhos em janeiro até o mês de dezembro, cerca de 5.000 unidades do compacto foram produzidas e vendidas nas 58 concessionárias da marca. O número é pequeno, mas é uma vitória, se levarmos em consideração que dos 12 meses do ano a montadora ficou parada 4 meses e teve apenas 6 meses de trabalho pleno.
2016 já chegou, e com ele a marca reafirma a sua confiança na recuperação da economia brasileira e finalmente poder realmente competir principalmente no segmento dos carros compactos, onde se encaixa o CELER. Nos outros segmentos, algumas novidades já vão começar a chegar, o novo QQ que será lançado em março e o SUV TIGO, previsto para ser apresentado aos consumidores no segundo semestre.
A produção do CELER vai continuar a todo vapor, mas agora, em virtude de um realinhamento do mercado, a previsão diminuiu os números para um patamar entre 8 e 10 mil unidade/ano, um pouco mais pé no chão, mas isso dá para a empresa, que espera estar sacramentada no Brasil entre5 a 7 anos, uma visão mais
promissora do futuro.
Segundo Luis Cury, CEO da Chery Brasil, o grande investimento e avanço da empresa será no tão sonhado pólo industrial de Jacareí. Empresas chinesas, já fornecedoras da marca, deverão se instalar dentro do complexo industrial da montadora, facilitando tudo, desde o transporte até o desenvolvimento de componentes podendo ser acompanhado mais de perto pelos engenheiros.
Que 2016 e os bons ventos tragam uma maior e melhor sorte aos chineses abrasileirados da Chery, até porque a lição aprendida no ano que passou foi muito dura.
Claro que isso se deveu a vários fatores, entre eles a volatilidade do dólar, que encareceu a importação de componentes para o CELER, o primeiro modelo montado no Brasil e que tinha como objetivo vender cerca de 50.000 unidades no ano, capacidade esta instalada na moderna fábrica na cidade de Jacareí.
Parece que tudo aconteceu com a montadora, uma greve dos metalúrgicos da região suspendeu a produção por 30 dias, depois da solução com os empregados foi a vez da natureza pregar uma peça nos chineses: durante uma tempestade, um raio destruiu a casa de força, e lá se foram mais alguns meses com a produção parada.
Mesmo assim eles não desistiram, desde o inicio dos trabalhos em janeiro até o mês de dezembro, cerca de 5.000 unidades do compacto foram produzidas e vendidas nas 58 concessionárias da marca. O número é pequeno, mas é uma vitória, se levarmos em consideração que dos 12 meses do ano a montadora ficou parada 4 meses e teve apenas 6 meses de trabalho pleno.
2016 já chegou, e com ele a marca reafirma a sua confiança na recuperação da economia brasileira e finalmente poder realmente competir principalmente no segmento dos carros compactos, onde se encaixa o CELER. Nos outros segmentos, algumas novidades já vão começar a chegar, o novo QQ que será lançado em março e o SUV TIGO, previsto para ser apresentado aos consumidores no segundo semestre.
A produção do CELER vai continuar a todo vapor, mas agora, em virtude de um realinhamento do mercado, a previsão diminuiu os números para um patamar entre 8 e 10 mil unidade/ano, um pouco mais pé no chão, mas isso dá para a empresa, que espera estar sacramentada no Brasil entre
Segundo Luis Cury, CEO da Chery Brasil, o grande investimento e avanço da empresa será no tão sonhado pólo industrial de Jacareí. Empresas chinesas, já fornecedoras da marca, deverão se instalar dentro do complexo industrial da montadora, facilitando tudo, desde o transporte até o desenvolvimento de componentes podendo ser acompanhado mais de perto pelos engenheiros.
Que 2016 e os bons ventos tragam uma maior e melhor sorte aos chineses abrasileirados da Chery, até porque a lição aprendida no ano que passou foi muito dura.
好運
(Hǎoyùn)*
*Boa Sorte!
0 Comentários