AS VOLTAS PODEM SER ATÉ DOIS SEGUNDOS MAIS RÁPIDAS EM COMPARAÇÃO COM O ANO PASSADO: UMA DIFERENÇA DE MAIS DE UM SEGUNDO É ESPERADA ENTRE OS COMPOSTOS MACIOS E MÉDIOS
NOVA ESTRUTURA TRASEIRA DOS PNEUS AUMENTA A TRAÇÃO, O DESEMPENHO E A DURABILIDADE
Texto e fotos: Pirelli
Os pneus P Zero Branco médio e P Zero Amarelo macio foram os pneus escolhidos para o Grande Prêmio da Austrália, disputado no circuito semipermanente de Albert Park, em Melbourne. A pista tem uma superfície escorregadia, com baixa aderência, alta pressão aerodinâmica e frenagens fortes, fatores que aumentam a exigência dos pneus.
Paul Hembery, diretor de motorsport da Pirelli: “A nossa quinta temporada de Fórmula 1 começa no circuito da Austrália: uma das corridas mais emocionantes do ano, pois é o início de uma nova temporada realizada em um local muito desafiador, popular e imprevisível. Assim como no ano passado, escolhemos os compostos médios e macios, que cobrem as diversas condições de uso possíveis em Melbourne. A nova estrutura traseira aumenta a tração e ajuda os pilotos a retomar a aceleração mais cedo: um dos fatores que possibilitou os tempos das voltas serem mais rápidos este ano. Como sempre no início da temporada, há grandes pontos de interrogação sobre o desempenho dos carros. O que sabemos com certeza é que a performance irá inevitavelmente aumentar ainda mais ao longo do ano, o que naturalmente terá um efeito na interação entre os carros e os pneus. O comportamento dos pneus estava em linha com as nossas expectativas durante os treinos pré-temporada, mas é claro que não se pode comparar treinos com corridas de verdade, quando os pilotos aceleram até o limite. É por isso que este fim de semana em Melbourne é tão esperado por todos.”
Os maiores desafios para os pneus
Desde 1996, Albert Park substitui Adelaide para sediar o GP da Austrália. Sendo um circuito semipermanente, a pista está geralmente “verde”: suja e escorregadia, especialmente no início do fim de semana. Isso faz com que os pilotos tenham que esterçar o volante com mais intensidade, mesmo sem tração, o que leva a um maior grau de degradação dos pneus. O torque da nova geração de motores turbo híbridos acentua esse problema.
Aceleração e frenagem são as chaves para uma boa performance em Melbourne. As forças longitudinais que agem sobre os pneus são maiores que as laterais. A aprimorada tração combinada dos pneus P Zero deste ano marca um significativo passo adiante nessa área.
O pneu traseiro esquerdo é o mais exigido em Melbourne, com 10 curvas para a direita e seis para a esquerda. O asfalto é muito liso, o que ajuda a estender a vida útil do pneu e permite que as equipes aumentem a pressão aerodinâmica. Há muitas curvas de baixa, o que exige bastante aderência mecânica dos pneus.
Uma estratégia boa e potencialmente flexível, e a habilidade de cuidar dos pneus rendem bons dividendos no GP da Austrália que, geralmente, é afetado por safety cars e um clima imprevisível. Entre os pilotos atuais, Jenson Button é o mais bem sucedido na Austrália, com três vitórias, enquanto a McLaren é a equipe com melhor retrospecto, com 11 vitórias.
Estratégia do ano passado e como a corrida foi vencida
Nico Rosberg venceu a corrida para a Mercedes, largando da terceira posição do grid (a maior parte do Qualifying foi disputada com chuva). Rosberg seguiu uma estratégia macio-macio-médio, que também foi usada pelos nove primeiros colocados da corrida. Rosberg fez sua primeira parada na 12ª volta e sua segunda na 38ª. A corrida teve um total de 58 voltas.
Diferença de tempo esperada entre os dois compostos: entre 1s2 e 1s5 por volta.
Os pneus escolhidos
P Zero Vermelho
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P Zero Amarelo
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P Zero Branco
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P Zero Laranja
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Austrália
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Macio
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Médio
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Malásia
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Médio
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Duro
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China
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Macio
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Médio
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Bahrein
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Macio
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Médio
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