Inspeção das velas de ignição pode apontar problemas, ou atestar bom estado do motor
Texto e fotos: NGK
É possível evitar dor de cabeça ao comprar um carro usado. Com o aumento de 4,1% nas vendas de seminovos – entre janeiro e julho - e a queda de 8,6% no emplacamento de veículos zero-quilômetro, durante o mesmo período, segundo números da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a revisão preventiva de alguns componentes pode garantir uma aquisição segura. A simples inspeção visual das velas de ignição por um profissional de confiança, em oficina mecânica ou autoelétrico, diz muito sobre o estado do motor e deve ser priorizada na revisão.
“Ao examinar a vela, é possível identificar uma série de possíveis problemas, como infiltração de óleo e fluído de arrefecimento na câmara de combustão, excesso de gasolina ou etanol no componente, além do uso de combustível de má qualidade”, afirma Hiromori Mori, técnico da Assistência Técnica da NGK, maior fabricante mundial de velas de ignição, cabos e sensores de oxigênio.
O especialista destaca que componentes com vida útil ultrapassada podem diminuir o desempenho do carro, dificultar a partida após um período desligado, como, por exemplo, da noite para o dia, entre várias irregularidades. Outros problemas, como o alto consumo de combustível, irregularidades no funcionamento, falhas durante retomadas e aumento dos níveis de emissões de gases poluentes podem surgir. O rotor, distribuidor e bobina, ou transformador, também podem ser comprometidos.
Além da vela de ignição, que é considerada um importante “termômetro” sobre a saúde do motor, é recomendada a verificação preventiva do sistema de freios, embreagem, catalisador, amortecedores, suspensão, luzes, correias e demais itens de segurança. Segundo a NGK, a análise deve ser feita por profissionais experientes e de confiança. A revisão preventiva e periódica evita preocupações futuras, além de proporcionar maior economia em relação às manutenções corretivas.
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