Sensor de OxigĂªnio garante maior controle da emissĂ£o de poluentes
 
Peça com funcionamento irregular, alĂ©m de nĂ£o cumprir suas funções especĂ­ficas no controle de emissões e consumo de combustĂ­vel, pode acelerar danos em outros equipamentos do veĂ­culo

Texto e fotos: NGK

Cansaço, irritaĂ§Ă£o nos olhos e incĂ´modos respiratĂ³rios sĂ£o apenas alguns dos efeitos da poluiĂ§Ă£o acentuada, principalmente nos grandes centros urbanos. A NGK, maior fabricante e especialista em velas de igniĂ§Ă£o do mundo, alerta que o sensor de oxigĂªnio, tambĂ©m conhecido como sonda lambda comercializado com a marca NTK tambĂ©m no mercado de reposiĂ§Ă£o, Ă© responsĂ¡vel pela anĂ¡lise da condiĂ§Ă£o da queima e economia de combustĂ­vel do veĂ­culo, e exerce papel fundamental no controle de emissĂ£o de poluentes.


O sensor analisa os nĂ­veis de oxigĂªnio nos gases de escape do motor e informa a qualidade da mistura ar/combustĂ­vel Ă  unidade de controle do veĂ­culo (ECU). ApĂ³s comparar essa concentraĂ§Ă£o com o ar ambiente, o mĂ³dulo realiza o ajuste ideal da quantidade de combustĂ­vel injetado na cĂ¢mara de combustĂ£o, promovendo a melhor relaĂ§Ă£o entre desempenho, consumo e emissões.
A NGK recomenda uma avaliaĂ§Ă£o anual do sensor de oxigĂªnio, ou a cada 30.000 km, por um profissional capacitado. Em regiões onde a inspeĂ§Ă£o veicular ambiental Ă© obrigatĂ³ria, como em SĂ£o Paulo (SP), a orientaĂ§Ă£o deve ser seguida impreterivelmente, para evitar surpresas durante a vistoria.
“O consumidor tambĂ©m deve ficar atento aos combustĂ­veis de mĂ¡ qualidade, que podem influenciar no bom funcionamento da peça, bem como de outros componentes do veĂ­culo”, afirma Hiromori Mori, tĂ©cnico da AssistĂªncia TĂ©cnica da NGK.

Segunda Sonda

Em 2011, a instalaĂ§Ă£o de uma segunda sonda tornou-se obrigatĂ³ria em veĂ­culos leves movidos a gasolina, etanol ou GNV (gĂ¡s natural veicular). A regra foi determinada pela resoluĂ§Ă£o 354/2004, do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
Instalado no sistema de escapamento do veĂ­culo, esse sensor avalia os gases que jĂ¡ passaram pela aĂ§Ă£o do catalisador. A segunda sonda faz parte do sistema OBD-BR2, On-Board Diagnostics (do inglĂªs, sistema de diagnose de bordo), que nĂ£o atua diretamente na informaĂ§Ă£o sobre a mistura, mas verifica se a primeira e o catalisador estĂ£o atingindo os resultados esperados no controle de emissões do veĂ­culo.  Quando a segunda sonda apresenta funcionamento irregular, devido Ă  contaminaĂ§Ă£o ou necessidade de troca, acende-se a luz de advertĂªncia no painel do veĂ­culo, indicando que hĂ¡ problemas no sistema de controle de emissões.
Cada veĂ­culo possui um modelo de sensor de oxigĂªnio adequado, de acordo com a Tabela de AplicaĂ§Ă£o da NGK NTK. Para mais informações ou dĂºvidas, a empresa disponibiliza o atendimento ao consumidor pelo telefone 0800 197 112 (ligaĂ§Ă£o gratuita) e no site www.ngkntk.com.br.

InspeĂ§Ă£o veicular

A NGK reforça que velas e cabos de igniĂ§Ă£o sĂ£o responsĂ¡veis pela queima total de combustĂ­veis e os sensores de oxigĂªnio, pela anĂ¡lise da queima do combustĂ­vel do carro, fatores determinantes para a aprovaĂ§Ă£o na inspeĂ§Ă£o veicular ambiental, criada para controlar as emissões de gases poluentes. No municĂ­pio de SĂ£o Paulo, por exemplo, vigora desde 2009.
A Faculdade de Medicina da Universidade de SĂ£o Paulo (USP) apresentou recentemente um estudo que mostra reduĂ§Ă£o de 47,6% na emissĂ£o de monĂ³xido de carbono (CO) e de 39% na de hidrocarbonetos (HC), dos veĂ­culos leves movidos a gasolina, inspecionados em 2012. JĂ¡ os veĂ­culos flex tiveram reduções de 55,7% de CO e de 33,3% de HC. Entre as motos, as quedas das emissões foram de 35% de CO e 39% de HC.
Outro dado interessante do estudo Ă© o impacto positivo da reduĂ§Ă£o de emissões atingida nos Ăºltimos trĂªs anos. A inspeĂ§Ă£o veicular evitou 1.395 mortes e 1.813 internações hospitalares, provocadas pela poluiĂ§Ă£o atmosfĂ©rica, gerando uma economia de R$ 320 milhões Ă  Cidade.