Em 2013, a
AssociaĂ§Ă£o Brasileira de Engenharia Automotiva dedicou-se prioritariamente ao
Inovar-Auto. Em 2014, ano em que completa 30 anos, a entidade reforça ainda mais
as suasdiretrizes em encontro ao Novo Regime Automotivo
Texto: Textofinal ComunicaĂ§Ă£o
SeminĂ¡rios de Emissões, de EletroeletrĂ´nica
e de Segurança Veicular, simpĂ³sios internacionais de Engenharia Automotiva
(SIMEA), de CombustĂveis, de Lubrificantes, Aditivos e Fluidos, alĂ©m de 18
cursos presenciais e dois online e de duas premiações (PrĂªmio AEA de Meio
Ambiente e PrĂªmio AEA Destaque Novos Engenheiros) e os trabalhos das Comissões
Técnicas, envolvendo mais de 700 engenheiros e técnicos automotivos. Este foi o
resultado das atividades da AEA – AssociaĂ§Ă£o Brasileira de EngenhariaAutomotiva
ao longo de 2013. Mas este ano com um ingrediente especial: os desafios do
Inovar-Auto.
“A engenharia automotiva brasileira vem ganhando
importĂ¢ncia desde o ProĂ¡lcool, nos anos 1980, e depois com a tecnologia
flexfuel, no inĂcio dos anos 2000. Mas, com o Novo Regime Automotivo, o
Inovar-Auto, o papel da engenharia automotiva brasileira ganhou importĂ¢ncia sem
precedentes na histĂ³ria da indĂºstria automobilĂstica nacional”, avalia Antonio
Megale, presidente da AEA, para quem o programa governamental de incentivo ao
setor, ao menos até 2018, vai posicionar o Brasil entre os maiores polos
produtivos do mundo.
Com a instituiĂ§Ă£o do Inovar-Auto, em outubro de 2012, a
diretoria executiva e as comissões técnicas da AEA passaram a pautar e dar
prioridade a todos os temas relacionados ao programa, em especial quanto Ă
segurança/qualidade veicular e Ă s emissões veiculares. Em paralelo, a AssociaĂ§Ă£o
Brasileira de Engenharia Automotiva reforçou os debates em torno dos temas de
reciclagem veicular e renovaĂ§Ă£o de frota.
A AEA, em 2013, também estudou o procedimento de testes
de emissĂ£o para veĂculos hĂbridos “sem plug-in”(com recarga de bateria e sem
tomada de energia) e veĂculos “plug-in”(com recarga de bateria e recarga
adicional via tomada de energia). O procedimento jĂ¡ foi concluĂdo e entregue ao
Ibama e ao Inmetro para ser seguido nos testes e regulamentações. Assim como
foram iniciados estudos para veĂculos hĂbridos pesados e veĂculos
puramente elétricos.
A pedido do Ibama, a entidade definiu ainda o
procedimento de testes de ruĂdo a ser aplicado na InspeĂ§Ă£o Veicular da cidade da
SĂ£o Paulo e estudou a limitaĂ§Ă£o da emissĂ£o de ozĂ´nio na atmosfera na operaĂ§Ă£o de
veĂculos flex no sistema de partida a frio.
FinalizaĂ§Ă£o do trabalho OBR2+ para veĂculos leves,
elaboraĂ§Ă£o de proposta de norma para descarte correto do airbag a ser
enviada ao Denatran, finalizaĂ§Ă£o e envio da cartilha de iluminaĂ§Ă£o ao Denatran,
cartilha de fluido de freios e a conduĂ§Ă£o de estudos no tema renovaĂ§Ă£o de frota
de veĂculos pesados compõem a grade de estudos desenvolvidos pela AEA em
2013.
De todas as atividades correlacionadas ao Inovar-Auto, no
entanto, a mais importante foi a criaĂ§Ă£o do Grupo de Trabalho Especial de
InovaĂ§Ă£o, de iniciativa da AEA em parceria com a ANPEI – AssociaĂ§Ă£o Nacional de
Pesquisa e Desenvolvimento e das Empresas Inovadoras e a Inventta BGI –
Consultoria em InovaĂ§Ă£o TecnolĂ³gica, que se propĂ´s a discutir os impactos do
novo regime automotivo, em especial quanto Ă s atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovaĂ§Ă£o tecnolĂ³gica.
Na sequĂªncia, o Grupo de Trabalho Especial de InovaĂ§Ă£o
ganhou o apoio da Anfavea – AssociaĂ§Ă£o Nacional dos Fabricantes de VeĂculos
Automotores, do MCTI – MinistĂ©rio da CiĂªncia, Tecnologia e InovaĂ§Ă£o, do MDIC –
MinistĂ©rio do Desenvolvimento, IndĂºstria e ComĂ©rcio Exterior, Sindipeças e
USP.
Segundo Megale, “a AEA pretende consolidar as
questões debatidas pelo grupo e compartilhar conhecimento por meio de manual
tĂ©cnico,instrumento imprescindĂvel para dirimir questões relacionadas ao novo
regime e, com isso, auxiliar as empresas no atendimento Ă s exigĂªncias do
Inovar-Auto, atĂ© outubro de 2017, prazo de submissĂ£o das metas de reduĂ§Ă£o de
emissões e de consumo por parte montadoras e importadoras que se habilitaram ao
programa”.
No balanço 2013 da AEA, destaque tambĂ©m para a atuaĂ§Ă£o
Grupo de Trabalho Auto Oil, que conduziu 540 testes com 11 combustĂveis e
veĂculos de passageiros (em todas as fases do Proconve), motos (todas as fase do
Promot). AlĂ©m disso, motores para caminhões estĂ£o em fase de preparaĂ§Ă£o. Em
2014, mais 860 testes de automĂ³veis, motos e motor Diesel estĂ£o programados atĂ©
dezembro, quando o Programa Auto Oil deverĂ¡ estar finalizado.
Teve papel de destaque ainda a Diretoria de AcreditaĂ§Ă£o
de LaboratĂ³rio de Emissões, de veĂculos leves e emissões de motos, que
certamente terĂ¡ forte demanda por parte de todos os players da cadeia
automotiva brasileira.
SIMEA 2013
Outro importante evento da AEA em
2013 foi o SimpĂ³sio Internacional de Engenharia Automotiva, que trouxe o tema
“InovaĂ§Ă£o e Competitividade no Novo Regime Automotivo” e que reuniu
pesquisadores, representantes do Governo e presidentes de entidades, como JoĂ£o
Alziro Herz da Jornada, presidente do Inmetro, Paulo Butori (Sindipeças), Luiz
Moan (Anfavea), Mauro Borges (ABDI), Glauco Arbix (FINEP), Heloisa Menezes
(MDIC) e Nelson Akio Fujimoto (também do MDIC).
Como afirmou a secretĂ¡ria de Desenvolvimento da ProduĂ§Ă£o,
do MDIC, Heloisa Menezes, “temas relativos ao Inovar-Auto, um programa de tal
magnitude, nĂ£o se esgotam em um ano”, a diretoria executiva da AEA jĂ¡
decidiu dar continuidade aos debates também no SIMEA 2014, sob o tema
“Inovar-Auto e a EvoluĂ§Ă£o TecnolĂ³gica no Brasil”.
A ediĂ§Ă£o do SIMEA deste ano trouxe ainda mais uma
novidade. Em parceria com a Automaker Media, o simpĂ³sio apresentou a sĂ©rie de
trabalhos tĂ©cnicos do Virtual Powertrain Conference e a mostra tecnolĂ³gica do
Testing Show.
Com esse espĂrito de atender Ă s demandas do Inovar-Auto,
a AssociaĂ§Ă£o Brasileira de Engenharia Automotiva – em 2014, ano em que comemora
seus 30 anos de atuaĂ§Ă£o no setor automotivo – vai reforçar ainda mais o seu
portfĂ³lio de produtos e serviços em favor da modernizaĂ§Ă£o da indĂºstria
brasileira.
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