Segundo filme da trilogia tem mais ação, a heroína está mais bonita e entrou em cartaz em mais de 1.000 cinemas pelo Brasil


Texto: Eduardo Abbas



Chegou aos cinemas na última sexta-feira um dos filmes mais esperados do ano, em Jogos Vorazes: Em Chamas (Color Force / Lionsgate / Paris Filmes) os fãs vão adorar as novas e mais ousadas aventuras do casal que conquistou os adolescentes no primeiro episódio. Dessa vez, após a 74ª edição dos Jogos, Katniss Everdeen (a estonteante Jannifer Lawrence) se torna o símbolo da revolução e embarca na "Turnê da Vitória" nos Distritos, juntamente com Peeta Mellark (o quase anão Josh Hutcherson). No decorrer do percurso, Katniss sente que uma rebelião está em ebulição, mas a Capital continua fortemente no controle - ao mesmo tempo em que o Presidente Snow (um quase apagado Donald Sutherland) prepara os 75º Jogos Vorazes (Massacre Quaternário) - uma competição que pode mudar Panem que entrou em um estado de caos. Na Capital, o ato dos tributos foi encarado como um ato de amor.


O filme tem uma realização técnica primorosa, tem cuidados de produção especialíssimos e seus efeitos especiais realmente envolvem e seguram a audiência da platéia durante as mais de duas horas de projeção. O que deixa a desejar é a direção relativamente fraca do austríaco Frances Lawrence, que tem no currículo Constantine (2005), Eu Sou a Lenda (2007) e Água Para Elefantes (2011), todos os filmes com narrativas mais cadenciadas, menos agitadas e que sempre dependeram mais da estrela de seus protagonistas que do trabalho realmente de guia feita pelo diretor. Diferentemente do primeiro filme, esse tem mais luta que romance, mais situações de perigo para os heróis e às vezes cansa com diálogos longos e facilmente editáveis na finalização.


Para os jovens e adultos, é um excelente programa de fim de semana, principalmente aqueles que leram a obra da autora Suzanne Collins, que também assina o roteiro e querem se deliciar com a trilha sonora composta por James Newton Haward, parceiro do diretor no Eu Sou a Lenda e dono da trilha do primeiro filme.



O grande barato do filme é que ele foi lançado antes no Brasil e ainda está na fila para estrear nos Estados Unidos, tivemos sim o privilegio de ser os primeiros a apreciar aquele que, provavelmente vai faturar muito em bilheteria ainda esse ano, tudo isso para compensar os 150 milhões de dólares gastos na sua execução.



A gente se encontra na semana que vem!

Beijos & queijos

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